quinta-feira, 31 de março de 2005

Mais um passeio B.T.T.

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Aconteceu no passado dia 20 de Março mais um passeio B.T.T., desta feita com o seguinte percurso: Ruivães - Frades - Vila Nova - Ferral - Cambêdo - Santa Leocádia - Botica - Ruivães. Segundo os participantes, foi um passeio que correu muito bem, mesmo tendo que "inverter papéis" com a bicicleta.

 


Fica a promessa de mais passeios, com a periodicidade quinzenal, o próximo já no dia 3 de Abril. Apareçam!!!


 


 

segunda-feira, 28 de março de 2005

Páscoa Feliz

 


Celebrou-se hoje mais um dia de Páscoa. Como de tradição, o compasso andou pela Vila e mais alguns lugares da freguesia, ficando os outros para o dia de amanhã. Mas a tradição já não é o que era, as pessoas cada vez são mesmo e este ano até o tempo chuvoso não ajudou à festa da Páscoa.

 


 


É um facto, cada vez há menos gente, menos casas abertas para receber o compasso e até a procissão tinha muito pouca gente a acompanhar. Valeu ao menos a Missa de Páscoa que tinha muita gente.

 


Ficamos à espera que para o ano seja melhor em todos os aspectos.

 


 


 

sábado, 12 de março de 2005

Rally Casino da Póvoa

 


Mais um ano em que se realizou o Rally Casino da Póvoa, quase todo corrido na Serra da Cabreira e, como não podia deixar de ser na nossa freguesia.




A prova da tarde começava no lugar de Espindo, passando por Zebral em direcção ao Talefe e regresso pela Chã da Arandosa. Correu sem percalços de maior, pena é o estado em que ficaram os estradões da nossa serra.


 


 


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quarta-feira, 9 de março de 2005

Via Romana

 


O Núcleo de Arqueologia da Universidade do Minho, andou nos últimos meses a proceder ao reconhecimento daquilo que foi a Via Romana que ligava as antigas cidades de Bracara Augusta e Astorga, que passava pela nossa Vila de Ruivães.

Depois de alguns avanços e recuos, parece que conseguiram concluir o trabalho, já que é impossível alterar o curso da história.

Dizemos parece, porque ainda não há trabalhos escritos a comprovar esse estudo; no entanto, foi hoje colocado no centro da nossa Vila de Ruivães um marco a simbolizar a “Via Augusta”.




Na falta do referido trabalho escrito, decidimos publicar um excerto que nos parece apropriado, do livro “As populações a norte do Douro e os Franceses em 1808 e 1809” da autoria de Carlos de Azeredo – Brigadeiro.


 


 


O Major Warre e o Capitão Gomes, chegados a Ruivães, entraram em contacto com o Capitão-Mor António Luís de Miranda de Magalhães e Meneses e é provável que tenham aconselhado o corte das três pontes de que o I Corpo se poderia servir, na região:

A Ponte Nova, ou do Saltadouro, lançada sobre o ribeiro do mesmo nome, afluente da margem esquerda do Cávado nas proximidades de Salamonde;

A Ponte Velha, ou de Rêz, antiga ponte romana da via Brácara Augusta-Áqua Flávia-Astúrica Augusta, lançada sobre a mesma linha de água;

A Ponte da Misarela que, cerca de uma légua a poente da do Saltadouro, transpõe o rio Rabagão.


…..


Naquele tempo a estrada, a partir de Salamonde, dividia-se em dois itinerários:

O da direita era a estrada que, por Ruivães, Venda Nova e Boticas, atingia Chaves; fora o caminho que Soult seguira em Março anterior, em sentido inverso, aquando do seu avanço sobre Braga.

O da esquerda, era um caminho difícil, uma autêntica vereda áspera que descia de Salamonde, em zig-zagues muito fechados, a íngreme vertente do Cávado e depois a do rio de Ruivães, até atingir a Ponte do Saltadouro; seguia depois junto à margem esquerda do Cávado para passar, uma légua à frente, a impressionante Ponte da Misarela, e atingir mais a norte Paradela e Montalegre, já na fronteira.


 


 


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terça-feira, 8 de março de 2005

Mais um passeio B.T.T.

 


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Desta feita, uma volta à Serra da Cabreira, cerca de 50 km, realizada por dezasseis Ruivanenses dos diversos lugares da freguesia. Como eles dizem, foi uma volta para “duros”, uma vez que teve de tudo: piso bom e piso mau, sol e chuva, vento, frio e neve.

Parece que o clube vai ser alvo de um pedido de indemnização por parte de diversas entidades patronais, como paga pela falta ao trabalho no dia seguinte.

 


 


 


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segunda-feira, 7 de março de 2005

Vista aérea da Vila de Ruivães

 


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Estava a faltar a esta página uma fotografia aérea da nossa Vila de Ruivães. Achamos por bem publica-la hoje porque foi encontrada no meio de uns papéis e também porque ainda estamos à espera das fotografias do encontro de B.T.T. realizado ontem pelo pessoal da nossa Vila. Parece que o fotógrafo oficial, assim como outros, ainda não recuperou de tanta dureza.

 


 

terça-feira, 1 de março de 2005

Mutilado de Ruivães

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O Mutilado de Ruivães é um romance que retrata um pouco do que foram as lutas contra as Invasões Francesas de Napoleão. Como os próprios autores do livro referem na sua Nota Prévia, ela tem “imensos defeitos, porque eles nem são romancistas nem historiadores”, no entanto o livro retrata as Invasões vividas pelas gentes da nossa Vila de Ruivães e é de leitura obrigatória para qualquer Ruivanense. Para aguçar o apetite, segue-se uma pequena citação da sua Nota Previa, que apesar de escrita em 1980, continua actual.



A história das pequenas terras vai ficando esquecida diante de certos fenómenos sócio-económicos, derivados do urbanismo avassalador; apagam-se da lembrança dos homens os feitos dos seus antepassados; olvidam-se os fastos de outrora; morre a gesta da tradição, a prática das virtudes ancestrais, a nobreza dos bons costumes regidos na austeridade de princípios morais ainda hoje indiscutíveis, que foram as pedras com que se construiu a Nação, a fizeram grande e a levaram a expandir-se pelo Mundo. Morreu no coração dos homens a poesia que envolve as coisas belas que o Passado nos legou; secaram-se as fontes que nasciam da alma e corriam límpidas para o mar da fantasia e do sonho, mas que ajudavam a viver.