domingo, 10 de setembro de 2006

 


Está actualizado o sítio do Ruivães Ciclo Club  com relatos da brilhante participação de três elementos do clube na Maratona - Rota do Presunto 2006. Ao que parece, segundo os participantes, a terra mais falada depois da cidade anfitriã da prova, foi mesmo a nossa Vila de Ruivães.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Festas de Ruivães

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Mais algumas fotos das Festas de Ruivães, cedidas pela Sabrina Costa e logo com gente bonita.

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As nossas férias

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O desafio foi lançado aqui e foi aceite pela Sabrina Costa que nos cedeu algumas fotografias das suas férias passadas no mês de Agosto/2006 em Ruivães.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Ruivães e as suas tradições

É com um misto de tristeza, que constato junto de jovens e menos jovens da minha aldeia, uma total ignorância sobre os valores que outrora fizeram história.


Ruivães, foi desde sempre uma terra cheia de tradições, rica de gente que ao longo dos séculos as preservou, mas que hoje, e infelizmente, se vão desvanecendo na poeira do tempo.


É um sintoma dos tempos modernos, a juventude faz orelhas moucas à sabedoria dos mais velhos, se ouvem uma alusão aos tempos idos, uma história conta da pelo avô, ou não passa para eles de uma patetisse, ou é o velhote que está “chéché” e põe-se a inventar.


Para eles, o passado não interessa, mas não há futuro sem passado. Hoje criam-se heróis por computador, virtuais, porém a terra que os viu nascer não é virtual, foi fundada, engrandecida e preservada por homens de carne e osso, destemidos e esses sim, heróicos.


Eu apoio a juventude, comungo os seus ideais, mas... há sempre um mas, o interesse por valores como a nossa terra deve sobrepôr-se a outros de menos valor, que a modernisse nos impinge iludindo-nos a maior parte das vezes.


Não sou jovem, mas também não sou idoso em demasia, vivi porém a minha infância num Ruivães que nada tem a ver com ode hoje.


Sou do tempo (como diz o anúncio) em que electricidade ainda não havia, a estrada era de terra batida, havia uma ou duas telefonias na aldeia e outros tantos automóveis.


Era mau, era, mas que saudades dos serões à lareira, ou na soalheira das portas em noites de luar, onde se ouviam histórias deslumbrantes e por vezes de arrepiar.


Lendas de mouras encantadas alternavam com aparecimentos de lobisomens, bichos de sete cabeças, brucharias e mal olhados, que o contador moldava a seu jeito dando-lhes mais ênfase.


Um bom contador de histórias, era o meu avô (que o diga quem conheceu o tio João do Latoeiro). Era o barbeiro da terra, a cada cliente que fazia a barba ou cortava o cabelo, fazia-o complementando com uma história das que já o seu avô contava, e para fazermos ideia, meu avô nasceu em 1880!


É claro que eu me embevecia a ouvi-lo, ao ponto de preferir ficar na barbearia em vez de ir para a rua brincar com os outros miúdos.


De vez em quando, metia a colherada:


—Avô! Conte aquela da porca que de noite lhe saiu ao caminho arrastando as tetas e lhe deu as Boas Noites!


—Ou aquela do almocreve que mataram na Lomba e quem passasse no local do crime de noite, ouvia gemidos!


Era ouvi-lo também contar as aventuras do Zé do Telhado, que para quem não saiba chegou a refugiar-se em Vale, na casa do Lagarto.


Mas voltemos aos velhinhos costumes de Ruivães.


O Entrudo, por exemplo, mexia com toda a aldeia, já que os caretos eram agressivos levando as pessoas a procurar refúgio na sua passagem.


Os catraios, claro que mal os avistavam encetavam uma correria só parando no mais obscuro canto de casa, pois eles não poupavam nem miúdos nem graúdos.


As vítimas, quando as havia, acabavam com a cabeça cheia de cinza, mas muitas vezes eram também agredidas por um trapo intencionalmente encharcado numa poça de água putrafata, pano esse atado na ponta de um pau.


Havia caretos de todos os tipos, mas pugnavam acima de tudo por não serem reconhecidos. Se alguém se atrevia a alvitrar que era fulano, e acertava, levava para assar.


Quem se lembra do velho Acácio? Pois certo Entrudo, meu avô que era também mestre no disfarce, mascarou-o elevando-lhe os ombros à altura da cabeça, com um alguidar adaptado, e claro que resultou numa figura sem cabeça. Lá foi o pobre homem deambular pela aldeia, provocando uma debandada geral com gritos de pavor esquecendo-se as pessoas que era Carnaval.


Logo depois, vinha a Páscoa, pretexto para se lavar a cara às casas num consumo extraordinário de cal, e era ver Ruivães muito igual às tradicionais casas alentejanas, as ruas eram varridas, retiradas as estrumeiras, alecrim a ornar as portas e janelas, que bonito que era!


Antes ainda, porém, o Domingo de Ramos e principalmente a bênção dos ramos empolgava a juventude, poisa alada igreja junto ao altar-mor enchia-se com enormes ramos de oliveira, nalguns casos quase se via a pobre árvore da raíz à copa.


O meu bom amigo ‘Xico do Pinto”, era imbativel com os seus ramos, que nada ficavam a dever às actuais árvores de Natal. Ornamentava-os com coloridas fitas, bolachas, rebuçados, tudo que pudesse fazer vistasso!


OS. João! Na madrugada de 24 de Junho, dia desse Bom Santo, tudo que era vasos de plantas era surripiado de varandas e janelas, para atulhar a fonte. Acrescentava-se para complicar ainda mais uma carroçasita (por norma a vítima era sempre o azeiteiro), ou um carro de bois, e claro que quem se dirigia à fonte nesse dia, para colher água tinha pela frente uma tarefa bem árdua para a desobstruir.


Enfim! Podíamos ainda recordar as vindimas, as desfolhadas, a apanha da azeitona e as noitadas no lagar a fazer o azeite, o Na tal, as Janeiras, e tantas, tantas outras tradições do tempo em que Ruivães era um exemplo vivo da alma minhota, em que o povo vi via as amarguras de um tempo difícil, mas abria o coração pelos valores da sua terra.


O progresso é bem vindo, mas preservemos o legado dos nossos antepassados, uma cultura, costumes e hábitos que são tão valiosos para nós como se de figuras pré-históricas se tratasse, e isso deixemos para os de Foz Côa.


Faço um convite aos Ruivanenses. Não deixem morrer os usos e costumes da nossa terra, se na prática se não puderem reviver, escrevam a título de memória nestes moldes para o Jornal de Vieira ou outra publicação, assim pelo menos transmitimos pela escrita aos vindouros a biografia da nossa aldeia.


 


Manuel Joaquim F. Barros



    


     Artigo cedido pelo autor e que pode ser consultado na edição de 01 Jul 2001 d' O Jornal de Vieira.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Serra da Cabreira

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A Serra da Cabreira, no fim-de-semana passado. Primeiro, vista da estrada de Zebral; depois por cima de Zebral (no caminho da Lameira até ao Talefe) e por fim do Talefe.


 


 

domingo, 3 de setembro de 2006

Ponte de Frades

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Despois de já a termos fotografado imensas vezes de vários sítios, mostramos agora a panoramica de cima da Ponte de Frades.

Barragem de Frades

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Frades (vista panorâmica)

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Passamos para o lado de lá da barragem para tirar esta fotografia panorâmica do lugar de Frades; nesta tarde de sábado.

 


 


Está actualizado o sítio do Ruivães Ciclo Club, com fotografias do passeio realizado hoje ao final da tarde. Para saber mais sobre esse passeio, aqui.

sábado, 2 de setembro de 2006

Saltadouro

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É quase sempre assim no longo regresso a casa; paro no Castelo para contemplar o Saltadouro lá em baixo e a Vila de Ruivães que já se vai avistando por trás de Vale. Imagens sempre magníficas, mesmo com alguma névoa a cobrir a barragem, como neste caso.


 


Paulo Miranda


 



 


Outra perspectiva do Saltadouro, a aérea, pode ser vista aqui.


 

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Regresso ao trabalho

Chegados ao fim do mês de Agosto é altura de os ruivanenses voltarem aos seus trabalhos. Pela frente, um ano de intenso trabalho e como alguns nos confidenciaram, um ano de imensas saudades de Ruivães. 


Para ajudar a ultrapassar isso prometemos continuar a actualizar esta página com a frequência  com que nos é possível faze-lo, contando para isso com a Vossa preciosa colaboração, pois como diz o subtítulo , é uma página "de e para todos ruivanenses " - pelo menos assim a entendemos, um espaço que se quer aberto à discussão e partilha de informação sobre a Vila de Ruivães.


Assim, neste reinicio lançamos aqui um novo desafio: mostra de fotografias das férias de ruivanenses , quer tenham sido passadas em Ruivães ou noutro destino qualquer. Partilhem connosco as Vossas fotos, enviando-as para este endereço.


Bom ano de trabalho e se for esse o caso, até ao próximo verão.


 


 


 

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Atletismo - A Equipa

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A pedido de um dos elementos da equipa que representou Ruivães na prova de atletismo, aqui fica registado o momento da consagração depois do brilhante primeiro lugar alcançado na Prova de Atletismo.

domingo, 27 de agosto de 2006

As nossas bandeiras 33

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Há que dizer que nesta casa a bandeira nacional está sempre hasteada, o que é um facto digno de registo. Fica na Tojeira e lá vivem a Telma, o Jonas, a Elisabete e o Victor Alves.

 


Está actualizado o sítio do Ruivães Ciclo Club, com fotografias e relatos do passeio realizado esta manhã. Para saber mais, cliquem aqui.  

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Por estes lados convém ter cuidado redobrado na estrada; hoje registamos este momento engraçado, mas exemplos de má memória ocorridos com cavalos, não faltam.

Serra da Cabreira

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quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Festas de Ruivães - O Final

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O encerramento oficial das Festas de Ruivães 2006 aconteceu quando a comissão cessante nomeou as pessoas encarregues de planear as festividades para o ano 2006, a saber: Sílvia Melo, Fernando Pereira, Victor Alves, António Lúcio e Humberto Ribeiro. 


Aos que agora terminam, o nosso muito obrigado, aos que começam, trabalhem porque em 2007 cá estaremos.

Festas de Ruivães

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O grupo GRAFFITI animou - e de que maneira - os resistentes que até à madrugada de segunda feira permaneceram no largo da Vila a apreciar a sua actuação.

Festas de Ruivães - Banda de Música

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Como sempre a tarde de domingo culmina com a ida da Banda até à Roca com os Ruivanenses a acompanhar, naquela que é uma tradição de longos anos. Como sempre a Banda de Riba d' Ave brindou-nos com mais uma música no final, esta diferente, mas mesmo assim apreciada pelos muitos Ruivanenses que a acompanhavam, bem como os automobilistas que casualmente por ali passavam.

Festas de Ruivães - Banda de Música

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Na impossibilidade de aqui apresentar as fotografias dos cerca de 50 elementos da Banda de Música de Riba d' Ave, apresentamos estes três: o maestro e os dois mais jovens.

Festas de Ruivães - Banda de Música

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Depois de descer do palco a Banda de Música rumou ao Lar da Sagrada Familia para tocar duas pecinhas para os idosos aí presentes, pois eles também merecem.

Festas de Ruivães - Banda de Música

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Através da sua música fomos levados numa viagem pelo mundo fora.