sábado, 17 de novembro de 2007

Não sei porquê

Não sei porquê, mas creio que também não é importante a justificação do acto. As palavras soltam-se à medida que percorro o teclado. Estas andanças entre o Norte e o Sul do país levam-nos, por vezes, a viajar pelo nosso passado recente.

Foi precisamente numa desta viagens que me cruzei com pessoas da minha infância e que, por conseguinte, acabam por fazer parte daquilo que sou. Entre paragens fomos discorrendo sobre tempos idos e sobre o hoje que se apresenta bem menos apetecível, das pessoas que vimos partir, dos amigos que nunca mais vimos, das perspectivas que hoje temos. A conversa leva a que saibamos onde estão alguns daqueles meninos (as) que brincavam na escola, que percorriam caminhos íngremes e que no final das aulas ainda tinham de ir ajudar os seus pais nos trabalhos do campo.

Estas conversas revelam-se sempre nostálgicas e deixam sempre o sabor amargo de uma brevidade exagerada. É nestas horas que pedimos inconscientemente, de alguma forma, que o tempo pare. De novo no autocarro, sentados, cada qual no lugar marcado, procuram-se uns pelos outros. Quem sabe esta procura não consciente não seja a procura da identidade inerente ao indivíduo!

A noite começa a cair, olho para o relógio, são 17:45 min., ainda faltam algumas horas até ao destino. O olhar fixasse num ponto que nem eu sei bem qual e a ele acorrem imagens várias, de gentes, gestos e cheiros. Sim, porque a capacidade simbólica permite a construção de imagens através dos nossos sentidos. Neste momento Ruivães, Vale, salta-me à vista, ergue-se desenfreada uma vontade de tornar ao berço, à raiz, de tocar a terra, sentir o seu cheiro, abraça-la.

Por momentos ainda lhe toco, mas que o autocarro pára e é hora de pegar nas malas e mudar para o da frente. Separam-se os ruivanenses, um cumprimento e as palavras sinceras de felicidade, boa sorte e até breve!

Carla Silva

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Equipa de Futebol de Ruivães - 1957

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Fotografia tirada em Cabril pelo Sr. Jeremias Azevedo à equipa de futebol de Ruivães que lá se deslocou para jogar, decorria o ano de 1957. Não soubemos identificar todos os jogadores, mas aqui vai, da esquerda para a direita:



em cima - Cerejeira (1); (2); (3); Fernando do Escaleira (4); Fernando da Laura (5); Tónio da Rita (6); Augusto Fonseca " Gafota" (7);



em baixo - Manuel do Escaleira (1); José de Stº Amaro (2); Cândido Rodrigues (3); Fernando da Trouxa (4); Fernando do Júlinho (5).



Infelizmente alguns já não estão entre nós, outros sim. Se alguém conseguir identificar os que faltam, agradecemos.



Para ler mais sobre a "descoberta" desta fotografia em Agosto último, aqui.









"Um obrigado muito especial ao Sr. Jeremias que descobri recentemente que é um aficionado pela fotografia e que me deu a oportunidade de fazer uma cópia desta fotografia. "

A foto


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Foi no passado dia 26 de Agosto que eu e o meu pai nos deslocamos a Frades para ir a do Sr. Amadeu e levamos connosco o meu tio, “António da Rita”, um conversador por excelência. Lá chegados, ele encontrou o Sr. Jeremias que não via há mais de trinta anos e que depois de começarem a conversar, lembraram-se que tinham jogado futebol juntos. O Sr. Jeremias foi então procurar uma fotografia dessa equipa de futebol de Ruivães, do ano de 1957 e ficamos ali praticamente o resto da tarde a conversar sobre a dita fotografia. (carregar na ligação para ver a foto)

Vários momentos

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... de vista sobre a Barragem de Frades, ao longo de vários dias no último Verão.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

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Para ver outras fotos que tiramos neste dia, aqui.

As nossas férias - Silvia Perdiz

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Ola Paulo

Mando-te aqui algumas fotos do nosso fim de semana em londres, aproveitamos o feriado dos Santos e fomos até la.

Umas pequenas ferias para aliviar o stress do dia a dia aqui no Luxemburgo. Fomos no Ferry em Nord Pas de Calais (França) e saimos em Dover (England).

Beijinhos e até um dia 


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Foi no passado sábado que se realizou, na antiga Escola, o S. Martinho em Frades. Como tal não faltou a carne, o magnífico caldo verde, o vinho e claro, as castanhas.
Este foi um momento de comunhão e diversão para toda a população, que se prolongou pela madrugada.
Aqui ficam algumas fotos que documentam o que se passou, ficando para breve a publicação de imagens e videos.





Nuno Gonçalves





Para ver o video, aqui.

Do lado de lá

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domingo, 11 de novembro de 2007

S. Martinho de Ruivães

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A festa de ontem transferiu-se esta tarde para o largo da ponte, onde ainda decorre. 


 

Caminho para ...

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Era este o estado há quinze dias atrás, de um caminho que estão a rasgar encosta abaixo até ao Saltadouro, menosprezando um que já existia, que se encontrava abandonado mas que podia ser recuperado.