sábado, 15 de outubro de 2016

Fonte de Ruivães

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Pardinho 2016, por Vítor Campos




08.10.2016 - Vindima da Casa do Brás na Aldeia de Espindo(2)

08.10.2016 - Vindima da Casa do Brás na Aldeia de Espindo(1)

08.10.2016 - Vindima da Casa do Brás na Aldeia de Espindo


Também e sob a égide da AJA Espindo – Associação Juntos pela Aldeia de Espindo, foi no passado dia 8 de outubro, recriada uma vez mais uma ancestral tradição, desta feita, a vindima da casa do Brás na Aldeia de Espindo!
Todos os anos, em outubro, geralmente numa das primeiras semanas deste mês, realizam-se estas vindimas.
Ao longo dos anos é retratado este acontecimento. Os cenários parecem repetitivas, dado que o processo de vindimar é basicamente o mesmo, não há assim nada de especial que mude de ano para ano, não fora o facto de ano após ano, se promover e recriar na companhia de muitos amigos esta tradição!
As uvas são apanhadas num só dia, o que para tal, contam com muita energia humana, tornando este dia, ainda que cansativo, em festa convívio e muita animação.
A alvorada dá-se às 7:00 da manhã, para cerca das 8:00h se começar a faina da apanha que este ano durou até perto das duas da tarde!
As uvas são transportadas no trator para junto do lagar, sendo de seguida deitadas no ralador (máquina elétrica que as esmaga), facilitando a pisa que será feita mais tarde.
Para corporizar esta tradição de trabalho manual que consiste na selecção e corte das uvas, transporte para o lagar, almoço convívio e ao final do dia, a pisa a pé das melhores uvas, temos sempre contado, e este passado dia 8 de outubro de 2016 não foi exceção, com familiares e amigos valentes, oriundas de várias quadrantes, que juntos no suor do bom trabalho físico, da alegria e energia positiva, contribuiram para um vinho que será único… a saborear nos próximos meses!
A todos os participantes, a quem dirijo vinhos partilhados de amizade, rendidos às coisa boas da vida, o meu sincero agradecimento!
Guilherme Gonçalves (Casa do Brás – Espindo)

Gravuras da Mua (2006)




quinta-feira, 13 de outubro de 2016

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MEL CASA DO BARQUEIRO, UMA REFERÊNCIA NA APICULTURA NO ALTO MINHO

MEL CASA DO BARQUEIRO TEM APIÁRIOS EM VIEIRA DO MINHO E EM PÓVOA DE LANHOSO.




SURGIU DE UMA INICIATIVA DE TRÊS AMIGOS QUE DECIDIRAM APOSTAR NA APICULTURA




À conversa com Martinho Dias, um dos 3 sócios do MEL CASA do BARQUEIRO, conhecemos um pouco mais deste projecto recente, mas já com frutos dados e com alicerces para o próximo passo.






ROTEIROSEVENTOS R.E. – Como surgiu a ideia de iniciar a atividade na apicultura? Já havia alguma experiência anterior?

MARTINHO DIAS M.D. – A ideia da prática da atividade na área apícola, surgiu da conversa entre três amigos, um dos quais já com uma experiência considerável na apicultura. De entre várias alternativas de investimento agrário, considerámos a apicultura uma actividade bastante produtiva e aliando ao facto de um dos colegas já possuir um conhecimento prático alargado, foi fundamental no momento da decisão.


Posto isto, decidimos apresentar um pedido de apoio no âmbito do PRODER, na Ação 1.1.3 – “Instalação de Jovens Agricultores. Este projecto obteve a sua aprovação em Dezembro de 2014.


R.E. – Como foi a colheita deste ano?

M.D. – Uma vez que se trata de um actividade iniciada recentemente e dado que um dos nossos objectivos incide em fazer desdobramentos, considerámos a colheita deste ano relativamente baixa, comparativamente à produção média estimada.


R.E. – Quantas colmeias possui e qual a média de produção?

M.D. – Neste momento possuímos um total de 60 colmeias. Quanto à média de produção, para o ano civil de 2015 foi de aproximadamente 15 Kg por colmeia. Esta reduzida produção, é justificada pelo facto de estarmos a fazer desdobramentos (enxames) para posterior aumento do número de colmeias.

R.E. – Além do mel, produzem outros produtos da colmeia?

M.D. – Atualmente o mel, é o único produto que produzimos. No entanto, futuramente pretendemos produzir outros tipos de produtos apícolas, tais como: cera, própolis, pólen.


R.E. – Quais as características e floras do mel da região?

A nossa atividade apícola, encontra-se dispersa por 5 apiários geograficamente localizados nas Terras Altas do Minho. Cada um destes apiários, confronta-se com características edafo-climáticas e de flora diversificada. Quatro dos apiários encontram-se distribuídos nas regiões de Salamonde e Ruivães pertencentes ao concelho de “Vieira do Minho”. O quinto apiário encontra-se localizado no concelho de “Póvoa de Lanhoso”. Qualquer uma das regiões apresentadas, rege-se por flora apícola abundante, com predominância das Ericáceas, como é o exemplo da Urze, muito importante na flora melífera desta região. Este tipo de flora melífera regional confere ao nosso mel uma cor acentuadamente escura, o que o torna particularmente rico em alguns sais minerais, apresentando níveis de cristalização médios e regulares.

Retirado daqui.