Desta feita registamos um "link" que merece ser colocado nos favoritos, já que o tema do sítio é a nossa Vila de Ruivães.
Façam uma visita e emitam a vossa opinião.
Desta feita registamos um "link" que merece ser colocado nos favoritos, já que o tema do sítio é a nossa Vila de Ruivães.
Façam uma visita e emitam a vossa opinião.
Contrastando com o post da semana passada, desta feita temos que registar uma limpeza num caminho da nossa freguesia que se encontrava intransitável. Começa nos “eucaliptos” e segue serra fora até à estrada que depois nos leva até à Serradela.
Da nossa parte foi a primeira vez que por lá passamos, mas com vistas destas, de certeza que será de repetir.
A Vila de Ruivães tem destes sítios especiais que bem gostamos e que de vez em quando sabe bem visitar mais uma vez para descansar a mente e depois voltar com as “baterias” carregadas. A Ponte Velha (ou de Pedra) de Ruivães é um desses sítios que vale a pena ser visitado sempre que houver um tempo livre.
Na visita efectuada hoje, deparamo-nos com este cenário que é uma ramada caída para o caminho, impedindo assim a circulação no mesmo, convenientemente.
Não sabemos se fruto do acaso ou obra de algum iluminado – terra fértil para os ditos – mas tentaremos alertar as autoridades competentes para o facto.
Fica aqui o registo, mas acima de tudo a sugestão para uma visita à Ponte Velha de Ruivães; que não seja o facto aqui registado o motivo para não a visitarem.
Não tem havido notícias de relevo para esta nossa página; primeiro porque a Vila regressou à "normalidade" depois do regresso dos emigrantes ao seu país de acolhimento, depois porque os Ruivanenses continuam a não querer colaborar na feitura desta página.
Como num dos últimos post mostravamos a Ponte do Saltadouro e incentivávamos a ida até lá, achamos que é melhor fazer um aviso antes de se meterem a caminho.
Sábado passado, quatro turistas de bicicleta ficaram lá retidos, mais propriamente no monte por trás de Vale, devido ao intenso mato que por lá existe. Foram recolhidos cerca das dez da noite pelos Bombeiros de Ruivães, juntamente com a patrulha da Guarda Nacional Republicana.
Não queremos que percam a vontade de visitar aquele local que, voltamos a dizer é magnifico, mas nunca é demais avisar.
E esta fotografia tirada há cerca de um mês atrás, em plena barragem, de canoa. Uma perspectiva diferente da ponte e do rio!!!
Nada estava combinado, mas quiseram assim seis amigos Ruivanenses, que às três da tarde decidiram ir até ao Saltadouro dar um mergulho no rio.
Infelizmente o caminho por Frades, que percorre toda a encosta por trás de Vale está intransitável e o melhor percurso tem que ser feito por Salamonde, mais concretamente pelo caminho que começa junto à Capela das Almas do Rio Mau; felizmente, dois desses amigos têm veículos todo-o-terreno e foi rápido chegar ao destino. Mesmo assim ainda houve alguns contratempos, entre os quais um furo no pneu, que não estava previsto.
Chegados ao destino, havia que dar uns mergulhos e desfrutar de toda a zona envolvente ao rio, com as suas quedas de água, que neste fim de verão já vão diminutas.
Quisemos partilhar estes momentos com todos os Ruivanenses, em parte, uma vez que era impossível colocar aqui todas as fotografias.
Se lá quiserem ir, não se esqueçam de levar calçado e roupa apropriada porque é preciso.
Assim terminaram as Festas de Ruivães, com a caminhada até à Capela da Roca de toda a gente a acompanhar a Banda de Música, seguindo assim uma tradição de longos anos. Foi o culminar de uma actuação da Banda de Riba d' Ave que deliciou todos os presentes.
Pela noite dentro a actuação do conjunto "PBX" (pensamos que é assim que se escreve) e o anúncio da mesma comissão para o próximo ano.
Da nossa parte tudo faremos para cá estar no próximo ano a relatar em cima do acontecimento as Festas de Ruivães 2006.
Ao fim da manhã de domingo, a Missa, celebrada pelo Padre Martinho Araujo e brilhantemente acompanhada pelo Coro Musical da Paróquia de Ruivães.
Depois segui-se a procissão, com o trajecto habitual percorrido pelas principais artérias da Vila de Ruivães.
A manhã de domingo começou com o grupo "Alvoradas da Cabreira", que apesar de eternamente em re-definições (permitam a crítica), não deixou de alegrar os poucos Ruivanenses que já estavam acordados, bem como os que iam acordando.
Uma palavra muito especial, aqueles (muitos) que tiveram a amabilidade de pôr à disposição uns cálices de Vinho do Porto e umas bolachinhas para os Alvoradas da Cabreira.
Aí estão as Festas de Ruivães 2005!!! Já começaram ontem com a procissão de velas entre a Capela da Roca e a Igreja Matriz, seguidas de cantares ao desafio.
Fora do programa oficial, alguns artistas da terra decidiram presentear os resistentes com um concerto improvisado em plena rua, sem palco nem aparelhagem. Pena é que não haja registos fotográficos dessa passagem.
Hoje pela manhã tivemos a tradicional prova de atletismo desde o Cambedo (Campos) até à Vila. Novos e velhos, mais ou menos preparados, o mais importante, para alguns, foi mesmo participar em mais este evento desportivo, que já é uma referência das Festas de Ruivães.
Algumas fotografias de alguns dos participantes, uma vez que era de todo impossivel colocar aqui fotos de todos os participantes; perto de quarenta.
Mas há mais previsto no cartaz das Festas que continuam hoje todo o dia e amanhã.
A uma semana das Festas de Ruivães, o pessoal do Ruivães Ciclo Club realizou um passeio ao S. Bento da Porta Aberta. Ao que parece, tudo correu bem, mas podem comprovar isso no seu sítio oficial em http://ruivaescc.blogs.sapo.pt
A propósito das Festas, em breve será aqui colocado o programa oficial.
Já está em fase de conclusão a nova Ponte de Frades para Cabril. Faltam ultimar os acessos, para a inauguração esperada antes de Outubro.
Esta ponte ansiada pelas populações das duas margens, há mais de 50 anos, vai ser um pólo dinamizador do turismo por estes lados.
Reviver o passado em Ruivães
Cont. da penúlt. edição
Para mim, porém vejo essa agressividade da Natureza com um tom de beleza carregada de mistério sim, mas bela na mesma pela imponência daquela cordilheira que cresci a admirar, e que da janela de minha casa espreitava quando ainda nem ao parapeito chegava. No Inverno então, quando a neve cobria a serra, pensava para mim que o Paraíso era ali!
Voltando ao meu observatório, à minha esquerda não me nos imponente, a serra da Cabreira verdejante como sempre, com o “Tôco” lá no alto, pertinho do Céu, qual cortina coloca da pelo Criador para protecção de Ruivães que se aconchega no seu sopé.
Completando o cenário, destaca-se ao fundo o lugar de Vale, já que Ruivães não se avista, e o Cemitério onde descansam os meus antepassados. Essa é a visão que mais me choca, mas evito pensar nisso, antes me embrenho nos outros trechos da paisagem.
Estendo-me sobre o rochedo, banhado pelo sol, fecho os olhos e aspiro o meu cachimbo deixando o pensamento retroceder no tempo, cinquenta anos atrás, até à minha infância vivida nesta aldeia.
Nessa altura, calcorreava os caminhos entre campos que me conduziam até aqui, em busca de ninhos, aos “choteiros” no tempo deles, ou simplesmente numa peregrinação em busca do desconhecido, pois acabada a escola, nada fazia e tinha de matar o tempo de qualquer forma.
Lembro-me destes campos tão férteis, onde se cultivava o milho, feijão, batata, etc. Hoje são matagais intransponíveis, imperam os fentos e as silvas.
Lembro-me da chiadeira dos carros de bois e dos gritos de incitamento aos pobres animais, que arrastavam pesadas cargas por estes caminhos de piso tão irregular, castigados ainda por cima por desumanas vergastadas e aguilhoadas. Mas tinha de ser, era a lei dos homens. Hoje nada define esses caminhos, intransitáveis, carros de bois já não há e até gado é uma raridade.
Tudo está diferente, agora é o silêncio que impera na vida campesina. Já não há desfolhadas nem vindimas com cânticos que enchiam estes ares de alegria, se vê vivalma, parece que os pássaros abalaram e não mais voltaram.
Lá no fundo, passa a estrada e é o ruído dos carros o único som que escuto nesta queda melancolia. Passam numa correria descrevendo as curvas como ranger dos pneus, e isso me faz voltar à realidade e concluir que este nada tem do Ruivães do meu tempo.
Tudo está diferente, mais civilizado, o progresso tomou conta da aldeia, mas nada disso me cativa. O que amo nesta aldeia, são os campos mesmo sem cultivo, a serra da Cabreira ainda que desfigurada por inestéticas hélices lá no alto, o rio, a pureza do ar que ainda por aqui se respira, mas o que mais amo ainda, é recordar a minha infância aqui vivida, e só por isso esta será sempre a ditosa terra minha amada.
Um dia parti, sem saber quando voltava, ou se voltava mesmo, pela graça de Deus voltei e voltarei enquanto o Criador o entenda, e com Ele fiz um pacto, de um dia voltar para não mais partir!
Manuel Joaquim F. Barros
Temos o prazer de informar todos os Ruivanenses que após o próximo dia 18, já será possivel aceder à Internet na nossa Vila, através da linha ADSL.
Não sabemos se teve alguma coisa a ver com a nossa petição, mas mesmo assim, podemos dizer que valeu a pena.
A todos os que se interessaram por esta causa, o nosso Obrigado
Triste cenário este que encontramos desde há vários dias no rio de Ruivães, mais propriamente, onde as mulheres iam antigamente lavar a roupa. Ao que tudo indica estão a preparar a construção de uma presa, falta saber com que utilidade.
Esqueceram-se é que o rio assim vai negro com a terra e logo na altura de banhos.
Até esta hora ainda não conseguimos saber quem foi o "iluminado" empreendedor, mas depois daremos conta.
Como é do conhecimento dos Ruivanenses cibernautas, a nossa Vila não dispõe de linha ADSL, o que implica um tempo exagerado para poder aceder à net, quando o poderiamos fazer em segundos (até para actualizar esta página).
Já por diversas vezes tentamos, infrutiferamente, junto da PT que essa situação fosse resolvida. Foi-nos dito que era uma situação que estava a ser trabalhada, pelo que deviamos esperar.
Esperar porquê? Todas as centrais telefónicas à nossa volta têm disponibilidade para o ADSL, apenas a nossa não permite a ligação ao ADSL. Sim, só os numeros 253 658 XXX, não têm acesso ao ADSL.
É por isso que achamos que é altura de tomar uma atitude. Pedimos a todos os Ruivanenses que façam uma reclamação e a enviem para o mail mail16200@telecom.pt, todos os dias que se lembrem, até que a nossa pretensão seja aceite e remetendo cópia para o mail pdmiranda@sapo.pt.
Vamos fazer com que a era das novas tecnologias não fique nos limites da nossa freguesia e com que vençamos mais esta batalha.
Cont. da últ. edição
Foram anos para me readaptar e consolidar a minha vida, quer a nível profissional, quer psicológico, pois a ausência forçada destruiu todos os meus planos de futuro.
Chegada a hora de constituir família, o meu ideal e tendo Ruivães sempre na mente, era unir o meu destino a uma conterrânea, o que parecia difícil, pois passou tanto tempo, e as moças casadoiras da minha geração tinham dono, agravando o facto de agora ser quase um estranho na aldeia, passados que estavam tantos anos desde que de lá saí.
Quis o destino, porém, que a comunidade residente na capital organizasse uma excursão pela Páscoa à terra, na qual me integrei e nela conhecesse a que veio a ser a mulher da minha vida, com quem partilho os bons e os maus momentos há mais de trinta anos.
A “casita” que minha mãe possuía vagou entretanto, e feitas obras proporcionou-me a possibilidade de voltar enfim, a Ruivães, sempre que quisesse.
E volto todos os anos, cheio de saudade como da primeira vez que lá fui após ter partido.
****
Sempre que volto a Ruivães, o intuito é passar uns dias de férias para retemperar forças que o corpo vai requerer em mais um ano de trabalho até novas férias.
Mas o espírito, esse sofre, fica abalado e mais carregado por tudo que essa aldeia me traz à memória. Não de mágoa ou más recordações, mas urna vontade férrea de que o tempo voltasse para trás de forma a eu passar pelo mesmo, reviver tudo de bom que vivi em Ruivães.
Mal chego, na primeira oportunidade que tenho palmilho os caminhos que me levam ao local favorito para as minhas divagações, una elevação rochosa com um panorama espectacular, onde o silêncio impera, o que me permite absorver nos meus pensamentos.
Há quem lhe chame o “Cemitério Antigo”, mas “São Cristóvão” foi como sempre lhe ouvi chamar, e é ali que me sinta Senhor do Mundo.
Sento-me na maior formação rochosa que já vi, um penedo gigante, olho em redor e pergunto a mim mesmo se há sitio mais lindo que aquele. À minha direita, vislumbro a mais inóspita parte da serra do Gerês, montes agrestes de aspecto vulcânico, onde duvido que alguma vez o homem ali tenha estado. Observo com os binóculos, e vejo ravinas inacessíveis, ausência de vegetação, só penedos onde por certo nem as aves procuram abrigo, porque a paisagem é desoladora medonha mesmo. Essa, é ideia que transmite ao comum dos mortais.
Manuel Joaquim F. Barros
(Continua)
Uma paragem (não forçada) no passeio de bicicleta, levou-me a observar estas "alminhas" que ficam à saída da Botica, pelo caminho velho até Ruivães.
Embora aparentemente ao abandono, o que conta é a intenção de quem as ali colocou e de quem ao passar por elas aproveita para pensar um pouco.
Devem os meus caros Ruivanenses estar a perguntar se não tem havido passeios de bicicleta realizados pelo pessoal da Vila, ao que nós respondemos que sim. Então porque não têm aparecido fotografias desses passeios no nosso sítio? A razão pela qual não temos colocado nesta página fotografias desses passeios, é que o Ruivães Ciclo Club têm página própria; ainda está em construção mas já podem ver nela algumas fotografias dos passeios realizados um pouco por toda a Serra da Cabreira. Aqui segue a ligação que podem utilizar e não se esqueçam de divulgar mais esta nossa página.
www.ruivaescicloclub.blogs.sapo.pt
Eis uma panorâmica diferente da nossa freguesia, vista de Pincães sobre Frades e Soutelos.