segunda-feira, 8 de abril de 2019

do alto de Espindo (2011)

Fotografia tirada numa caminhada em Janeiro de 2011 e já por diversas vezes aqui relatada. Deu origem até à uma série de fotografias. 

quarta-feira, 3 de abril de 2019

“Miguelistas e Liberais”




«No entanto, tratava-se de um período em que a autoridade estava seriamente ameaçada: tumultos, pequenos motins, banditismo tanto individual como praticado por bandos, fuga à prisão e uma possível tentativa contra a vida do príncipe consorte. Acresce ainda a atividade da guerrilha miguelista, conflitos com as autoridades eclesiásticas, suspensão dos direitos civis e por aí adiante. A oposição mais forte provinha do marquês de Saldanha e do duque da Terceira, que chefiara uma rebelião cartista em julho de 1837 (a Revolta dos Marechais), mas que a certa altura foi derrotada (18 de setembro, em Ruivães). Os setembristas, encabeçados por Sá da bandeira, permaneceram firmemente senhores da situação»

Retirado do livro “Miguelistas e Liberais” de RON B. THOMSON, editado pela Bertrand Editora em Fevereiro de 2019.

Ponte


Ponte de Ruivães (2016)

Em cima da ponte (2016)

domingo, 31 de março de 2019

Março 2019



Entrudo 2019:

S. Cristóvão - série de fotografias tiradas num passeio dominical: 

Fotografias avulso:

Outras coisas: 
S. Cristóvão 1923, pelo Padre José Carlos Alves Vieira - www.ruivaes.com/2019/03/s-christovao.html
S. Cristóvão 2019, por Paulo Miranda: www.ruivaes.com/2019/03/s-cristovao_31.html

Videos:
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Recortes d' O Jornal de Vieira:

Outras coisas da actualidade:
Rally de Vieira do Minho passou na freguesia www.ruivaes.com/2019/03/rali-de-vieira-do-minho-passa-na.html
«Portugal Chama: limpe os seus terrenos» www.ruivaes.com/2019/03/portugal-chama-limpe-os-seus-terrenos.html
Número de Eleitores em 31 de dezembro de 2018 www.ruivaes.com/2019/03/numero-de-eleitores-em-31-de-dezembro.html


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S. Cristóvão



(carregar na imagem para maior visualização)


Depois da publicação há dias do relato que o Padre José Carlos Alves Vieira publicou no seu livro de 1923, resolvi escrever algumas linhas actualizadas, quase cem anos depois​. Sendo certo que não ​terei o mesmo dom de prosa que o autor, tentarei compensar isso com o facto de não precisar de cicerone para uma visita ao cemitério de ​S​Cristóvão. 


Há quase 30 anos que visito o local, desde que com 12 ou 13 anitos nas férias com a minha irmã, a Babi, o Ricardo e a Eliana começamos a explorar as cercanias de Ruivães. Antes desses passeios exploratórios ouvíamos o Sr. José "do Silvino", que nos fazia ​sempre ​a contextualização do sítio bem como ​a indicação d​os melhores acessos.​ Ao longo destes anos perdi a conta de quantas vezes subi ao alto de S. Cristóvão. Sozinho ou acompanhado foram inúmeras as vezes. A última das quais levamos pela primeira vez a Laura que, com os seus 4 anos, só saberá disto quando vir esta fotografia.


Contrariamente ao referido pelo Padre José Carlos e no​utro​ documento de 1906, não me recordo que o local esteja mais degradado agora do que há 30 anos. É certo que o tôjo, a giesta e algumas silvas têm vindo a ganhar terreno mas creio que o local permanece imutável. Há cerca de dez-doze anos ainda vi milho plantado no terreno central, mas nos últimos anos até os pinheiros que circundavam todo o espaço foram cortados sem haver plantação nova.


A paisagem que o Padre José Carlos descrevia como  uma "vista onde se delicia num vasto horizonte, cheio de verdura e de luz", continua igual, embora agora marcada por postes e linhas de alta tensão que ​das subestações de Frades e da Botica seguem junto ao Cávado até às grandes cidades. Do penedo que "emergia no centro do local" vislumbramos as aldeias da freguesia de Cabril bem definidas na encosta da Serra do Gerês​Para o outro lado, as nossas aldeias de Espindo e Zebral e os "contrafortes" da Cabreira ....


Os acessos a S. Cristóvão melhoraram nos últimos anos, fruto de intervenções das Juntas de Freguesia, Junta de Agricultores e da empresa Aguas do Ave (hoje Aguas do Norte). Aquando da construção do dep​ósito de água por esta empresa alargou-se o caminho da Botica e hoje é possível chegar bem perto do local com uma viatura ligeira. ​O​ acesso pela Portela de Paredes também foi calcetado há cerca de 15 anos.


Nas primeiras incursões lá vimos os bocados de tijolo "evidente sinal de ter por ali vivido gente". Destas últimas vezes não tenho encontrado nada, se calhar tapados pela vegetação​ ou falta de atenção​. Aquando d​o estudo ​feito nos finais dos anos 90 do século passado​ - início deste século, ainda se viam muitos pedaços de tijolo.

Não foram os "sete sábios do mundo moderno" conforme pedia o Padre José Carlos Alves Vieira mas foi o Núcleo de Arqueologia da Universidade do Minho​ que fez até hoje o mais completo ​estudo sobre o local. Referem o local como um povoado aberto que terá tido ocupação no período romano-suevo-visigótico e na idade média​ Estarão aqui as origens da actual aldeia de Ruivães, ao tempo, S. Martinho de Vilar de Vacas​. Ainda há muito para descobrir sobre este local que merece ser preservado tanto quanto possível. Por essa razão foi solicitada a sua classificação como sítio de interesse público, estando pendente de abertura de procedimento de classificação.

Subam a S. Chistovão  ​...