domingo, 25 de fevereiro de 2007

Lado de lá

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Hoje passamos para ao lado de lá, mais concretamente num passeio até às Lagoas de Xertelo aproveitando o sol da tarde. São poucos quilómetros de viagem e como já tínhamos dito da última vez, muita gente de Ruivães andou por aqueles montes a guardar o gado entre os meses de Maio e Setembro.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Para além dos carros

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Para além dos carros também tiramos fotografias à Serra da Cabreira envolta em nevoeiro.


 

Rally Torrié

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Tal como havíamos relatado aqui na semana passada, realizou-se hoje o Rally Torrié que percorreu todo o concelho de Vieira do Minho. Quanto a nós, mesmo não nos tendo sido solicitada a tarefa de guia, fomos para a zona da Serradela (Espindo), onde tiramos estas fotografias que apresentamos desta prova que abriu o Campeonato Nacional de Rallys .


Para ver os resultados da prova, aqui.

Rally Torrié - a organização

 


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Tem que se dar louvor a todos aqueles que com o seu trabalho contribuem para que estes eventos se realizem, desde o pessoal da organização aos bombeiros e agentes da autoridade, entre outros.


 


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Rally Torrié - o público

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Nem a chuva impediu que o publico comparecesse a esta prova. Era em numero considerável e portou-se bem, pois nestas situações é importante não andar a passear na pista.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Ponte da Misarela

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Vale - lugar de encanto

No sopé da montanha ergue-se sobranceiro o lugar de Vale. Local onde passei a infância e me traz a paz de espírito que se exige. Nesses instantes de retiro espiritual, como contemplativa errante, perco-me pelas tropelias incessantes de uma idade não pensante.

Foi por entre os verdes prados deste lugar enigmático que se tornou possível a passagem do ludus ao logos. Que iniciei a íngreme escalada para o futuro.

Da casa que me abraça desde sempre, posso contemplar todo um mundo novo a descobrir.

Perde-se o olhar no horizonte... estende-se a vista sobre Espindo e Zebral, do outro lado Ruivães.

Caminhei, este dias, pelos caminhos deste paraíso esquecido por muitos. Fui até ao Rio de Vale, uma descida acentuada que obriga aquando do percurso inverso a algumas paragens. Diante de mim o Poço Negro, local onde muitos banhos tomei e onde a limpidez das águas convida a abraçar.

O Poço de Bárbara, onde em criança me juntava com os meus eternos amigos. A ponte que possibilita a travessia da Levada para a outra margem é de uma beleza merecedora de intervenção. Há pedras caídas da ponte… Creio, na minha insignificante modéstia, ser de todo o interesse para a comunidade local e turistas, pedir-se a reparação da mesma.

No caminho de regresso, parecia abater-se sobre mim, uma veia crítica cada vez mais afincada. Daí que decidi ir até à Ameixeira. O estradão que se abriu ali com o intuito de servir melhor a população, foi esquecido, convido-vos a visitá-lo! As ervas crescem a olhos vistos, tornando difícil a passagem de automóveis pelo local.

A alma fica emagadoramente pequenina… Cada passo se torna mais e mais pesado, tantas são as portas que se têm fechado ao longo dos anos. Sinto-me cansada, perdida, triste… É pesada a dor de vir aqui, às vezes, as raízes que continuam enterradas nesta terra, na casa que aqui tenho, na beleza que vislumbro, tudo tem um ar cada vez mais carregado. Serás só tu Vale, um dia? Um local encantado que se perderá nas memórias daqueles que te amam?

Escuto Mário Sá Carneiro que diz:



“E só me resta hoje uma alegria:
É que, de tão iguais e tão vazios,
Os instantes me esvoam dia a dia
Cada vez mais velozes, mais esguios…”





Carla Silva