terça-feira, 30 de abril de 2019

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Neve (2018)

Chamado

«Protocolo garante posto de socorro em Ruivães»





«Os Bombeiros de Vieira do Minho e a Câmara de Vieira do Minho assinaram hoje um protocolo de colaboração, incluindo a Junta da União de Freguesias de Ruivães e Campos, os Conselhos Diretivos de Baldios de Espindo e Zebral, tendo em vista o funcionamento do Posto Avançado de Socorro de Ruivães.
«O entendimento entre estas quatro entidades vai permitir que aquele posto esteja disponível para prestar socorro e auxílio à população da Zona Norte do concelho de Vieira do Minho todos os dias da semana entre as 08h00 e as 24h00», disse fonte da Câmara.
Para o funcionamento deste Posto Avançado de Socorro será disponibilizado o montante anual de 30 mil euros.»

terça-feira, 23 de abril de 2019

"Trilhos do Diabo"






No primeiro domingo de maio, a Ponte da Misarela, erguida no concelho de Montalegre, é o mote para os trilhos do diabo, desafio verdadeiramente diabólico para os amantes das corridas de montanha. Trilhos do Diabo é uma prova competitiva de trail running num dos locais mais míticos e encantados do território barrosão. O percurso inclui - na sua maioria - caminhos de montanha, trilhos de uma rota pedestre marcada de distância reduzida e a antiga via romana XVII. Os engenhos rurais de regadio, as construções ancestrais e as suas caraterísticas singulares fazem deste local - uma das portas do PNPG - um dos maiores no que concerne ao misticismo do Norte de Portugal.

Trail Longo (grau 3): corrida de montanha a pé por 28 km, com 1.500 metros de desnível positivo e 1.500 de desnível negativo; consiste em percorrer todo o maciço montanhoso do Baixo Barroso entre os rios Cavado e Rabagão. Começa às nove horas de domingo até às 16 horas do mesmo dia; num total máximo de sete horas para a sua realização.

Trail Curto (grau 3): corrida de montanha a pé por 15 km, com 900 metros de desnível positivo e 900 metros de desnível negativo; consiste em percorrer parte do maciço montanhoso do Baixo Barroso entre os rios Cavado e Rabagão. Começa às 09h15 de domingo até às 16h00 do mesmo dia; num total máximo de sete horas para a sua realização.

Caminhada: marcha de montanha a pé por 9 km, com 500 metros de desnível positivo e 500 metros de desnível negativo; consiste em percorrer todo o maciço montanhoso do Baixo Barroso na freguesia do Ferral. Começa às 9h30 de domingo até às 16h00 do mesmo dia; num total máximo de seis horas para a sua realização.

Inscrições | AQUI

Ver mais aqui. 

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Capitão-Mor de Ruivães - Documento de 1810




Requerimento datado de 1810 de António Luís de Miranda Meneses e Magalhães, Capitão-Mor das Ordenanças do Concelho de Ruivães, solicitando aviso de lapso de tempo para poder ocupar os ofícios de escrivão do público, judicial e notas do concelho de Ruivães.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Estrada ...





Nos próximos dias não haverá publicações diárias nesta página, com excepção de alguns agendamentos que já estão feitos. Ficamos a aguardar os vossos registos pascais, já que também não estaremos por cá nesta época festiva. 
Até breve. 

Tojeira


Havia neve ...



quarta-feira, 10 de abril de 2019

«PELOURINHOS»





Estes monumentos, alguns os quaes se encontram, infelizmente, damnificados, constituem, como sensatamente nos diz o primoroso escriptor e archeologo Silva Leal, n’um interessante e valiosíssimo trabalho, referente aos pelourinhos, valiosos elementos para o estudo da architectura no nosso paíz e n’elles acham.se representados os diversos estylos introduzidos em Portugal desde o seculo XIV.
Não é nosso intuito descrever n’um modesto e despretensioso artigo as suas historias, e simplesmente chamamos para elles a atenção dos indivíduos menos versados em tão importante assumpto.
Assim, pois, é ainda do trabalho do snr. Silva Leal que vamos extractar os períodos seguintes:
«A palavra pelourinho», designando um instrumento de justiça, é um signal de jurisdicção dos tempos antigos; creio ser oriundo do latim «polesitinus».
«Em França foi designado pelo nome de «pilosi», e de lá passou certamente pata o «pilosi», «pilosinus», «pelesino» e «spilosinus», termos que se encontram empregados em vários documentos dos seculos XII e XIII.
«O pelourinho», imitação da columna de Messias, que se erguia no Forum, em Roma, e onde os escravos e delinquentes eram amarrados para sofrerem castigos publicos, passou dos romanos para os godos e d’estes para nós.
Começaram por ser primeiro da jurisdição municipal, e por isso as camaras ou municipalidades, os mandavam levantar em frente, quasi sempre, dos paços do senado.
Também houve pelourinhos de jurisdição privativa dos senhores feudais, dos bispos e das communidades monasticas, etc.
O direito de construir pelourinhos foi concedido às camaras em fins do seculo XII.
«Como instituição municipal se desenvolveram estendendo-se a todo o reino, passando algum tempo depois a servir para a execução de sentenças dos tribunaes de justiça.»
Estes períodos esclarecem bem o assumpto.
Em Portugal o seu primitivo nome foi «picota» e «picotar» era o termo que designava o acto de expôr amarrado ao pelourinho (pilastras de pedra ou columna) e, portanto à incisão publica, o que ludibriava o povo na venda de qualquer género, ou roubava por forma diferente.
O criminoso durante o tempo de castigo era obrigado a conservar ao peito o documento que explicava o motivo da condemnação.
Algumas d’estas columnas tinham ganchos de ferro onde eram penduradas as cabeças dos que pelos seus crimes sofriam a pena de morte.
Os pelourinhos, porém, não foram unicamente considerados instrumentos de tortura, serviram egualmente para comemorar as regalias concedidas ás camaras, regalias que por largo período de anos les foram conservadas e respeitadas. É, pois, grande o interesse que oferecem aos que se entregam ao estudo da arqueologia e da architectura pátria.
Muitos d’estes monumentos teem sido n’estes últimos anos restaurados. Entre outros, cumpre-nos mencionar o da antiga e histórica villa de Palmela, um dos poucos que ainda conservam ganchos de ferro.
A restauração teve logar em 1907, e para a comemorar realisaram-se n’aquella villa brilhantes e concorridíssimos festejos, para o que foi organizada por louvável iniciativa do cidadão Manuel Joaquim da Costa, uma comissão de bons e dedicados patriotas. Memoramos o facto, que bem o merece.
Os pelourinhos apresentam, como fica exposto, diferentes estylos architectonicos, sendo alguns primorosíssimos. Pena é que seja ainda elevado o numero dos que d’estes monumentos necessitam de ser restaurados.
Desleixo e indifferença que o amor pela arte e pela historia pátria não sabe desculpar.

Sebastião Joaquim Baçam


Retirado do jornal “Comercio de Vieira” nº 533 de 4 de Março de 1911.

Roca

Recta da ponte


Rua Capitão-Mor pela manhã