sábado, 30 de abril de 2011

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Vieira recebe 3 milhões de euros de compensações por barragens





O Município de Vieira do Minho vai beneficiar de projectos de desenvolvimento local no valor de 3 milhões de euros em contrapartida pela produção e exploração de energia a partir de barragens no seu território por parte da EDP. A informação foi avançada ontem pelo administrador da EDP Produção, no final de uma visita guiada às obras da nova central de Venda Nova, na qual esteve presente o eurodeputado José Manuel Fernandes, para além de autarcas de Vieira do Minho e outros convidados.


Notícia retirada do jornal "Diário do Minho" de 27 de Abril de 2011 e que pode ser consultada aqui (http://www.diariodominho.pt/conteudo/42815/Vieira%20recebe%203%20milh%C3%B5es%20de%20euros%20de%20compensa%C3%A7%C3%B5es%20por%20barragens).

Vieira do Minho: derrocada no túnel da barragem






O simulacro de uma derrocada no interior do túnel que está a ser escavado no âmbito da obra de reforço de potência da Barragem de Venda Nova, em Vieira do Minho, serviu, ontem, para testar os meios de socorro em caso de acidente real.

Há oito anos - em Maio de 2003 - um acidente noutra frente de obra da mesma barragem causou dois mortos e cinco feridos.
Apesar da tragédia, a experiência permitiu ontem aos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho antecipar alguns problemas no socorro, como explicou ao ‘Correio do Minho’ o adjunto do comando, António Fidalgo.

No simulacro de ontem, foi testada a operacionalidade do socorro perante a queda de uma estrutura no interior do túnel com três feridos - dois soterrados e um terceiro no exterior.
O alerta foi dado às 10h13 e para o local foram mobilizados 13 elementos apoiados por quatro viaturas, incluindo duas ambulâncias de socorro, um veículo de desencarceramento e outra viatura que ficou no exterior e serviu como posto de comando para suprir dificuldades de comunicação para o interior do túnel.

Foi ao nível das comunicações - essenciais neste tipo de cenário - que se registaram algumas dificuldades, apontou António Fidalgo.
O simulacro aconteceu nesta altura porque os trabalhos estão a decorrer na zona da falha geo-lógica da Botica e está accionado o nível máximo de segurança.
A progressão da obra tem sido acompanhada, de perto, pelo menos de dois em dois meses, pelas estruturais locais e distritais da Protecção Civil.



Notícia retirada do jornal "Correio do Minho" de 29 de Abril de 2011 e que pode ser consultada aqui (http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=47054).



Venda Nova III: We can do it













“Fiquei muito satisfeito com o que vi pois demonstra que somos capazes, que o país tem empresas com capacidade e know-how e é pioneiro a nível mundial” — destacou ontem José Manuel Fernandes, ao visitar as obras de reforço da potência da barragem de Venda Nova.
O eurodeputado falava aos jornalistas apos uma visita às obras que reforçam a capacidade de produção energética daquela albufeira em mais 1273 GWh de produção média anual, a convite da administração da EDP.

Inteligente, sustentável e inclusivo

Após uma sessão em que os números traduzem o sucesso das energias renováveis em Portugal (hídrica e eólica), José Manuel Fernandes não teve dúvidas em afirmar que “está aqui aplicado o conceito da União Europeia, 20-20-20, com um crescimento que é inteligente, sustentável e inclusivo”.
É um crescimento inteligente — explicou — “porque há inovação com o aproveitamento das energias renováveis da eólica e hídrica, é inclusivo porque há criação de emprego — são mais de 300 empregos directos - e sustentável porque reduz a nossa dependência energética e é um forte contributo para a diminuição de défice”.
É um investimento sustentável por reduzir a “nossa relação coma energia fóssil e contribuir para as reduções e emissões de CO 2” — prosseguiu o eurodeputado que estava acompanhado de vários autarcas de Vieira do Minho . José Manuel Fernandes não deixou passar em claro que estamos perante “um investimento com projecto feito por engenheiros nossos, executado por empresas nossas e mostra que somos capazes e temos empresas e empresários para darmos a volta a isto e construirmos um pais competitivo e à altura dos desafios actuais”.
Face àquilo que viu e ouviu, o eurodeputado do PSD concluiu que a EDP está a contribuir para “uma correcta utilização dos recursos endógenos sem criar problemas ambientais”.
Nesse sentido, alertou, “tal como é possível nos objectivos da União Europeia, estarmos acima no objectivo das energias renováveis , também de temos de ser capazes nos outros objectivos, no combate ao abandono escolar (dez por cento em 2020), investigação científica (3% em 20020), 40 por cento dos jovens licenciados (só remos 21 %) e da redução das emissões de CO bem como a redução da pobreza”.
“Se somos capazes nas energias renováveis também temos de o conseguir nos outros domínios e temos tudo para o conseguir” — concluiu José Manuel Fernandes.

Os números de 2010

A EDP — Energias de Portugal — teve uma produção de energia hídrica da ordem dos 28% — mais catorze por cento que há cinco anos — enquanto a energia eólica aumentou vinte por cento. Em 2010, a energia renovável significou 52 % da produção da EDP, contra 48% de energia não renovável.
Ora, o compromisso assumido por Portugal com a Europa era atingir os 31% em 2020, compromisso já alcançado e ultrapassado em 2010.
“Esta é a clara demonstração de que é exequível o que se pensava não ser exequível há alguns anos” — assegurou António Ferreira da Costa. Na energia renovável, na EDP, a hídrica significou 15,2%, reduzindo de forma categórica a importação de carvão, fuel e gás. Assim, se explica que as centrais térmicas apenas tenham usado 34% da sua capacidade instalada.






Notícia e fotografias retiradas do jornal "Correio do Minho" de 27 de Abril de 2011 e que pode ser consultada aqui (http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=46944).

segunda-feira, 11 de abril de 2011