Fotografias gentilmente cedidas por Mário Joaquim Baía Soares.
Mostrar mensagens com a etiqueta entrudo 2010. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta entrudo 2010. Mostrar todas as mensagens
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Entrudo na Misarela - Os participantes


Ana Sousa
Elisabete Reis
Jessica Melo
Maria Cândida Pereira
Paula Sousa
André Duarte
Antonio Lúcio
Bruno Reis
Eurico Cajus
Gustavo Fernandes
João Gonçalo Fernandes
João Pedro Sousa Diogo
João Sousa
Jose Fernandes
Martinho Dias
Luis Costa
Luis Miguel Marques
Paulo Jorge Nova
Comentários:
«Os meus Parabéns à organização e a todos os participantes da festa de Carnaval de Ruivães.
Estava espectacular! Até o São Pedro deu uma ajudinha, não foi? Aqui em Lisboa choveu o dia todo!
Muito obrigada e mais uma vez parabéns pelo Blog de Ruivães!
Cumprimentos.
Ana Maria Ferreira»
***
«Estiveram todos de parabéns. Para o ano será ainda melhor, com certeza.
Paulo Miranda»
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Os trilhos da fertilidade
00h30m
PEDRO VILA CHÃ
Populações de Ruivães e Ferral celebraram o Entrudo na ponte da Misarela, um local simbólico para dar as boas-vindas à Primavera e à fecundidade.
As populações de Ruivães e Ferral, dos concelhos de Vieira do Minho e Montalegre, assinalaram, ontem, mais um Entrudo, tendo como cenário a mítica ponte da Misarela, sobre o rio Rabagão. Mais que o Entrudo, a cerimónia é carregada de simbolismo, com as boas-vindas à Primavera e à fertilidade. No limiar do Minho e de Trás-os-Montes, o povo recupera os caretos, a sátira popular e desfia uma tradição que queima o Entrudo e conduz à personificação da Primavera, numa bela jovem que benze os caretos. Segundo Agostinho Vassalo, da organização do Entrudo, "o povo desfila em cortejo espontâneo, com máscaras e roupas tradicionais, preparadas antecipadamente para este dia". O Entrudo da Misarela pretende reaproximar as duas margens do Rabagão, em torno de uma mesma ideia: recriar o Entrudo enquanto celebração da Primavera. Uma evocação à fertilidade e da vegetação com origens no período pré-romano leva velhos e novos a percorrer os escarpados trilhos até à ponte que, por sua vez, encerra uma carga mítica enorme, que confunde referências religiosas e pagãs.
Senhorinhas e Gervázios
Reza a lenda que um fugitivo vendeu a alma ao diabo, para que ele edificasse uma ponte e permitisse a sua fuga. Mais tarde, em confissão, revelou o segredo a um padre que se deslocou ao local e fez a mesma promessa ao diabo, mas, em vez de fugir, aspergiu-lhe água benta com um ramo. Como a ponte ficou benzida, o povo começou a acreditar que lá se poderiam operar milagres. Como havia muitas mães que não conseguiam vingar os filhos, o casal quando sentia que a mulher estava grávida, ia, e vai, para lá antes da meia-noite, leva uma corda e um copo, acende uma fogueira de lume no meio do arco da ponte e espera até passar a 1ª pessoa para lhe baptizar o filho no ventre materno. Ainda hoje existem muitas mulheres que acreditam na lenda. Será que a lenda tem um fundo de verdade? Não sei! A verdade é que no nosso Barroso há muitos Gervásios e muitas Senhorinhas.
Subscrever:
Comentários (Atom)





































