quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Escola Primária

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À escola primária de Ruivães, no início dos anos 80, era costume, todos os anos, ir um fotógrafo tirar fotos individuais a cada um dos alunos. No final, havia o hábito de tirar a fotografia de grupo. Esta era para a professora...
E assim, do baú de fotos da minha mãe, retirei esta...
Da esquerda para a direita:
- Fila da frente- Maria, Cidália, Rosa, Paula, Anabela, Isabel, Zeza,
Nitinha, Lúcia, Ângela, Alexandra.
- Fila de trás- Tó, Manuel, Eduardo, Berto, Daniel, Caniçó, Armindo, Aníbal.
Professora- D. Ilda
Vinte e tal anos volvidos, alguns de nós ainda estamos por Ruivães, mais ou menos vezes. Muitos vão lá apenas de férias. Poucos são aqueles que lá moram... Ainda menos os que não vão lá há anos...

Uma certeza: todos temos Ruivães no coração!







Fotografia e texto de Ana Duarte.

Moinho

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domingo, 25 de novembro de 2007

Bem longe daqui


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Como disse alguém que observava, parecia que estavamos na India ....





Hoje à tarde na estrada de Frades.

Anoitecer sobre Ruivães

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Ter que sair de casa ao final da tarde e deixar o calor da lareira que tão bem sabe por estes dias tem destas coisas, poder ver o anoitecer sobre Ruivães, com o acender das luzes públicas e a Lua a subir lá para o alto. O único inconveniente foi o vento forte que quase não me deixava "trabalhar", pois iam ficando todas tremidas as fotografias. A este propósito, trata-se da mesma fotografia, a segunda foi um pouco cortada dos lados (digam de qual gostam mais).



Bom (resto de) fim-de-semana!!!



Paulo Miranda

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Jardim de Infância - 1980






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Ano lectivo de 1981/82, Jardim de Infância de Ruivães.

Brincar era tudo o que sabíamos fazer. Sem preocupações, sem horários, sem obrigações.

A educadora desse ano- a Cinda- era dedicada, amiga e brincalhona.

Bons tempos. Irrepetíveis! Como éramos felizes!

Da esquerda para a direita - Atrás: Isabel, Celeste. À frente: Pedro, Elisabete, Paulinho, Nitinha.
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Fotografia e texto de Ana Duarte.


artigo actualizado em 3 Fev 2022

Moinhos da Botica

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sábado, 17 de novembro de 2007

Não sei porquê

Não sei porquê, mas creio que também não é importante a justificação do acto. As palavras soltam-se à medida que percorro o teclado. Estas andanças entre o Norte e o Sul do país levam-nos, por vezes, a viajar pelo nosso passado recente.

Foi precisamente numa desta viagens que me cruzei com pessoas da minha infância e que, por conseguinte, acabam por fazer parte daquilo que sou. Entre paragens fomos discorrendo sobre tempos idos e sobre o hoje que se apresenta bem menos apetecível, das pessoas que vimos partir, dos amigos que nunca mais vimos, das perspectivas que hoje temos. A conversa leva a que saibamos onde estão alguns daqueles meninos (as) que brincavam na escola, que percorriam caminhos íngremes e que no final das aulas ainda tinham de ir ajudar os seus pais nos trabalhos do campo.

Estas conversas revelam-se sempre nostálgicas e deixam sempre o sabor amargo de uma brevidade exagerada. É nestas horas que pedimos inconscientemente, de alguma forma, que o tempo pare. De novo no autocarro, sentados, cada qual no lugar marcado, procuram-se uns pelos outros. Quem sabe esta procura não consciente não seja a procura da identidade inerente ao indivíduo!

A noite começa a cair, olho para o relógio, são 17:45 min., ainda faltam algumas horas até ao destino. O olhar fixasse num ponto que nem eu sei bem qual e a ele acorrem imagens várias, de gentes, gestos e cheiros. Sim, porque a capacidade simbólica permite a construção de imagens através dos nossos sentidos. Neste momento Ruivães, Vale, salta-me à vista, ergue-se desenfreada uma vontade de tornar ao berço, à raiz, de tocar a terra, sentir o seu cheiro, abraça-la.

Por momentos ainda lhe toco, mas que o autocarro pára e é hora de pegar nas malas e mudar para o da frente. Separam-se os ruivanenses, um cumprimento e as palavras sinceras de felicidade, boa sorte e até breve!

Carla Silva