segunda-feira, 30 de junho de 2014

IV Convívio de Ruivanenses residentes em Lisboa e Arredores



22/16/2014: IV Convívio de Ruivanenses residentes em Lisboa e Arredores

Cerca de oito dezenas de Ruivanenses disseram “PRESENTE” ao repto lançado há alguns meses e recordado nos últimos dias que antecederam o evento, para que no passado dia 22 de junho de 2014, levássemos a efeito o IV Convívio de Ruivanenses a residir em Lisboa e em concelhos limítrofes. Estes conterrâneos disseram ainda, queremos no 3.º domingo de junho de 2015 voltar aqui, ao Clube Ferroviário de Portugal, para pela 5.ª vez, reviver as nossas histórias de meninice, brindarmos à amizade e convivermos em sã convivência e confraternização! 
Tal como previsto no programa, 38 conterrâneos, às 11:00 da manhã, marcaram presença na programada visita ao Museu Militar, acompanhados pelo Oficial de Dia deste estabelecimento militar.
Desengane-se quem imaginava que apenas iria ver peças militares, a atestá-lo estão o album de fotos acabado de publicar e alguns pontos que abaixo estão desenvolvidos, para que, com toda a propriedade possa dizer aqueles conterrâneos que não puderam estar presentes e aqueles que porventura nos lerem, sentirem necessidade de visitar o rico e imensíssimo espólio de peças, obras de arte, azulejos, painéis, talhas, óleos, quadros e estilos que este Museu oferece ao visitante!
Começamos pelo:
• Átrio;
• Coxias - Galeria I (apresentam ao visitante uma interessante exposição descritiva da evolução da Artilharia em Portugal, subdividida em três períodos. No 1º período (final do século XIV a meados do século XV), o2.º período é representado por peças que vão desde o reinado de D. Manuel I (Séc. XVI) até meados do século XIX.O 3.º e último período abrange, essencialmente, a Artilharia em bronze de meados do séc. XIX até inícios do séc. XX;
• Coxias - Galeria II;
• Coxias - Galeria IV;
• Pátio de Artilharia;
• Peristilo (observam-se painéis de azulejos de época mais recente. No tecto, uma alegoria à Nação, de Bruno José do Valle, pintor do séc. XVIII, rodeada pelas representações alegóricas de 4 continentes executadas por Bernardino Pereira Pegado e Pedro Alexandino também do séc. XVIII);
• Sala Afonso de Albuquerque (ornamentada com talha dourada, rocaille, com marmoreados nas cornijas do tecto);
• Sala Camões (esta sala é uma homenagem a Luis Vaz de Camões, grande poeta português, autor do poema épico ”Os Lusíadas”, onde evocou, com mestria, a Gesta dos Descobrimentos);
• Sala D. Carlos I (-neste espaço dedicado a D. Carlos I (1863-1889-1908), penúltimo rei de Portugal, dá-se continuidade às salas evocativas dos monarcas ligados à história do Museu);
• Sala D. João de Castro (A decoração, em talha dourada, onde predomina o marmoreado amarelo, ostenta na parede principal um retrato a óleo do seu patrono, da autoria de João Melo Trigoso; esse retrato é ladeado por dois medalhões dourados, representando D. Francisco de Almeida e D. Duarte de Menezes. Encimando as portas, dois medalhões que representam D. João de Castro e D. Nuno Álvares Pereira);
• Sala D. João V (Decorada com talha dourada, estilo rocaille, predominando o marmoreado verde, tem na parede à esquerda de quem entra, uma cópia em madeira dourada do busto de mármore deste monarca, existente na Basílica de Mafra. Este é ladeado por duas estátuas, igualmente de madeira dourada, representando Minerva e Neptuno da autoria de Francisco António.Na parede do mesmo lado, está um retrato do soberano, enquadrado por duas telas de Luciano Freire e Artur de Melo, respectivamente alusivas à brilhante vitória da Batalha Naval de Matapão (Sul da Grécia, 19 de Julho de 1717), e ao embarque do Conde de Rio Grande, Comandante da esquadra de 7 naus portuguesas que participou nessa Batalha, para socorrer Veneza e a própria Península Italiana, que se achavam ameaçadas pelos Turcos. Ainda na parede, ladeando o busto de D. João V, há dois óleos de A. Cutileiro (Uniformes do século XVIII);
• Sala D. José;
• Sala D. Maria;
• Sala D. Nuno Alvares Pereira;
• Sala da Evolução do Armamento I;
• Sala da Evolução do Armamento II;
• Sala da Evolução do Armamento III;
• Sala das Armaduras;
• Sala das Campanhas do Ultramar;
• Sala das Exposições Temporárias;
• Sala das Guerras Liberais;
• Sala das Guerras Peninsulares (domina a sala, na parede ao fundo, uma tela de A. Ramalho, que evoca a Batalha do Buçaco representando uma sentinela que, junto ao Monumento comemorativo da batalha, imagina como ela se terá passado, um século antes, em 27 de setembro de 1810.No tecto, mais próximo da entrada, uma tela onde se faz a apoteose dos principais heróis da nossa epopeia militar e, no arco divisório, 4 alegorias, Guerra e Paz (vistas da entrada), Patriotismo e Glória (do outro lado), todas elas pinturas de Luciano Freire);
• Sala dos Capacetes;
• Sala Infante D. Henrique;
• Sala Mouzinho de Albuquerque;
• Sala Oriental;
• Sala Vasco da Gama;
• Salas da Grande Guerra (espaço onde se evoca a participação do Exército Português na I Guerra Mundial, em três teatros de operações (Sul de Angola, Norte de Moçambique e França). A decoração das paredes à esquerda, ao fundo e à direita, representam respectivamente "A Destruição de um Obus", "Evacuação de um ferido de um Posto Avançado", "Avanço para a 1ª Linha" e "Rendição nas Trincheiras" e são da autoria de Mestre Sousa Lopes, que em 1917, fez questão de ir para o "Front "(frente) na Flandres, onde, em contacto direto com os nossos militares, desenhou vários aspectos da guerra que serviram depois de base aos quadros aqui expostos, assim se explica todo o realismo e autenticidade dos atos de heroísmo e sacrifício do Soldado Português neles representados);
• Vestíbulo / Entrada.
Vários Ruivanenses desabafaram durante e no final da visita -, extraordinário, que beleza, isto é um sonho, obrigado Guilherme, quero ficar aqui mais tempo, já não sei se hei-de ir almoçar, tenho em breve de cá voltar!...
Para o almoço convívio marcado para as 13:00h, o número de presenças fixou-se em 77 Ruivanenses (74 adultos e 3 crianças), a 2.ª edição a registar mais presenças, não superando a anterior pelo facto de muitos Conterrâneos terem crianças a realizar nesse dia, atos de religiosidade marcante!
Tem sido e este ano não foi exceção, ver uma contagiante alegria nos rostos destas cerca de 8 dezenas de conterrâneos!
No final do almoço, enquanto fazia contas com o Tambor de Lata (empresa que serviu o almoço), a dupla Joaquim Barros e Casimiro Soares, uma vez mais, com as suas histórias, abrilhantaram o animado convívio!
Para o ano, no 3.º domingo de junho de 2015, aqui voltaremos!
Saudações Ruivanenses,
Guilherme Gonçalves (Casa do Brás – Espindo)



































































































(carregar nas fotografias para melhor visualização)

1 comentário:

Anónimo disse...

Muitos parabéns aos organizadores deste encontro, pela sua vertente de congregar os Ruivanenses da diáspora, permitir o criar e o cimentar de amizades, relembrar e reviver tempos passados e também pela sua vertente cultural.
Este Museu é lindo e digno de uma visita, como as fotos bem documentam.
É com estas e com outras iniciativas congéneres que se cimentam os laços e tecem os afectos que unem os participantes.
Muito obrigado ao Administrador deste espaço por nos permitir, embora virtualmente, participar neste saudável convívio.
Ruivanense Adoptivo