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domingo, 1 de dezembro de 2024
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
sábado, 24 de abril de 2021
«Sentir Espindo!»
«Perante a evolução favorável da pandemia de Covid-19, resultante das medidas tomadas ao abrigo do estado de emergência, e em linha com o plano faseado de desconfinamento, entende-se contudo que deve imperar a cautela, salvaguardando todas as precauções associadas!
Porém, em abril é mês de ode à poesia da natureza na Serra da Cabreira. Tal noiva vaidosa, desejosa de ser contemplada, a serra veste-se de várias cores num espetáculo deslumbrante digno de se ver.
Locais privilegiados para contemplar esta paisagem, assinalada pela minha “caneta”, são mesmo os montes da Costa ao Talefe, passando pela Arandosa, Bordoada de Jadêlo, Serradela, Cabeça da Vaca aos Porditeiros, tudo isto na aldeia de Espindo.
Com as temperaturas a subir e a natureza a chamar, o que não faltam “por aí” são sugestões para “ir” e novos trilhos para conhecer nesta serrana aldeia de Espindo (Aldeia de Portugal), da freguesia de Ruivães do concelho de Vieira do Minho.
Em notícias já publicadas neste jornal, para alem da tranquila e fantástica paisagem, muitos são os motivos de interesse para descobrir nesta aldeia, da simplicidade das suas gentes ao seu edificado e onde que se destacam: a casa do forno comunitário, a casa dos alpinistas, os tanques comunitários, o polo interpretativo do lobo, os nichos das alminhas, o cruzeiro – sino – capela de Santa Isabel e sua réplica, os parques de merendas da Serradela, concelho de Baldios/Associação juntos pela aldeia de Espindo e de Santa Isabel, o castanheiro centenário do ai do rio do Brás e da vide americana, também centenária, da casa do Manuel da Cera que em fotos aqui hoje se destaca, não apenas pela sua longevidade, altura, mas também pela grandeza da sua copa que cobre toda a ramada!
Nesta aldeia, em alojamento de gestão particular, é possível pernoitar na Casa da Gaiteira, que dispõe de quartos com paredes em pedra exposta. A unidade apresenta uma piscina exterior rodeada de espreguiçadeiras e guarda-sóis, para que no final da visita/passeio/caminhada possa aproveitar de um merecido descanso!
Obrigado por visitar a nossa aldeia!»
domingo, 8 de novembro de 2020
«Vindima da Casa do Brás»
O tempo quente e seco que se fez sentir este ano, levou a uma antecipação das vindimas em cerca de duas semanas. A partir da segunda semana de outubro é, por norma, a altura das vindimas em Espindo, no entanto, este ano a safra foi antecipada devido às altas temperaturas e baixa humidade que se fizeram sentir.
Na data prevista para a vindima, 4 de Outubro, o S. Pedro rodou as chaves e eis que se abateu uma valente tempestade no concelho de Vieira do Minho na noite de 3 para 4. Porém, os meus familiares que estavam a passar uns dias de férias na aldeia, ao aperceberem-se deste fenómeno climatérico, anteciparam a colheita, o que foi determinante para que as uvas fossem salvas.
Como sempre, a vindima foi feita “à moda antiga”, movida a energia humana, quer na colheita, quer na pisa, que este ano, motivada pela pandemia, foi muito restrita apenas a familiares próximos.
Durante o dia 3 apanhou-se a uva e encheram-se os cestos, que foram transportados para o lagar.
No dia seguinte, após um longo, saboroso e nutritivo almoço, embalado por bom vinho e boa disposição, foi tempo de pisar as uvas com grande determinação.
A vindima da Casa do Brás na sua edição do ano de 2020, foi mais um momento de emoções fortes que a recriação desta tradição comunitária deixará na memória coletiva da Aldeia.
Um grande agradecimento ao meu cunhado Albino, irmã Albina, sobrinhos Jorge, Romeu, Albina e Ana Sofia que vieram suar e celebrar comigo e com a Palmira mais um ano de abundância. Com as suas preciosas ajudas, iremos produzir mais um vinho único, cujo aroma e paladar conheceremos daqui a uns tempos!
Guilherme Gonçalves (Casa do Brás – Espindo)
2020-10-28
terça-feira, 4 de agosto de 2020
«Árvores monumentais»
«Árvores centenárias, como a Carvalha do Lombo, a Carvalha da Pedreira, a Carvalha das Chêdas e o Castanheiro do Ai do Rio do Brás, foram no seu tempo - e esta última ainda é - alguns dos ex-libris da Aldeia de Espindo.
As 3 Carvalhas que aqui recordo, não resistiram aos caprichos do homem e da natureza, fazendo, infelizmente, já parte do passado. Todas elas deram nome aos locais onde nasceram e floresceram, se desenvolveram e testemunharam encontros e desencontros.
Ainda que a Carvalha da Pedreira e a Carvalha das Chêdas não constituíssem perigosidade para a população, a Carvalha do Lombo essa sim, havia quem temesse que um dia caísse em cima da casa contígua ou para a Rua Central e admitia-se que a mesma fosse derrubada; porém, provocada por desconhecidos, uma fogueira de grandes dimensões feita no interior do seu enorme tronco oco, determinou antecipadamente o seu fim. À data, houve quem tenha chorado quando deu de caras com a queda da companheira de memórias de infância.
Era pequeníssimo, mas ao ver a minha tia Albertina e a D. Antónia do Quintas a chorar, não me contive, tendo chorado também quando vi no chão os restos daquele tronco em brasas que a par de mim e de muitos rapazes da minha idade e mais velhos serviu de esconderijo!
Felizmente, a escassos 200 metros da Poça do Palheiro, no campo do Aido Rio do Brás, ergue-se ainda um castanheiro centenário, da espécie comum Castanea sativa (Mill.), ao que me parece, com um perímetro circunferencial de 10 metros. De copa e altura (entre 14-16 metros estimados de altura), a invulgar característica desta árvore é a sua forma: tem 9,50 metros de “anca” (a 2 metros do solo), 6 metros de “cintura”, e cerca de 10 metros de “peito”– em boa forma física, porquanto apesar da idade, ainda dá castanhas. Acima do “peito” erguem-se, como serpentes em cabeça de Medusa, uma meia dúzia de troncos secundários que lhe formam a copa.”
Este castanheiro centenário é conhecido pela maioria dos habitantes, mas pela sua antiguidade, forma e facilidade de acesso, será mais um local que merece ser visitado, alargando-se assim o já considerável leque de motivos de interesse para visitar a Aldeia de Espindo, sugerindo que esta árvore, ainda que pertença da minha irmã Albina Gonçalves da Casa do Brás, deva intentar-se, junto do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas via Junta de Freguesia e/ou Câmara Municipal de Vieira do Minho, a sua datação e a sua classificação como Património de Interesse Público.»
Guilherme Gonçalves (Casa do Brás – Espindo)
2020-07-14
terça-feira, 10 de setembro de 2019
«ESPINDO – X Caminhada à Serra da Cabreira»
Agosto é sinónimo de regresso às origens. São muitos aqueles que estando fora, seja no estrangeiro ou espalhados pelo país, escolhem esta altura do ano para gozar férias na sua Terra Natal. E aproveitando este facto, a AJA Espindo - Associação Juntos pela Aldeia de Espindo promove, anualmente, no 2.º domingo de agosto, a Caminhada à Serra da Cabreira e no final um almoço convívio. Este ano não foi exceção e no dia 11 de agosto de 2019 a população voltou a juntar-se para um dia desportivo e de convívio. A Aldeia recebeu algumas dezenas de participantes para corporizarem a X Caminhada à Serra da Cabreira, que se iniciou às 8:30h e percorreu um total de 12,3 quilómetros, com passagem por alguns emblemáticos e bem conhecidos cantos da aldeia - Portela da Avelã, Rio Velho, Ponte do Meio, Folgueira, Estalhas, Montes do Sapateiro, Sortes de Mixões, Porditeiros, Placas, Confurco, Chã da Arandosa, Encosta da Arandosa em direção à parte inferior direita dos Azevinheiros, Terroeirão, Jadêlo, Portela onde ainda se encontram alguns vidoeiros, (espécie de árvore conhecida por “noivas da cabreira”), Curral do Tôco, Volta Grande, Costa e entrada na aldeia pela zona nascente até à sede da Associação. Incluiu visita a moinhos, cabanas de pastor, levada de água e passagem por locais de rara beleza. Foi possível ver pastar imensos garranos e outros animais de raça bovina, etc., a que se seguiu um almoço convívio, que contou com a presença de António Cardoso e Elsa Ribeiro, Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, Manuel Pereira, Presidente da União de Freguesias de Ruivães e Campos, Amadeu Pereira dos Santos, Presidente do Conselho de Baldios de Espindo, a par das cerca de 9 dezenas de caminheiros e habitantes da nossa aldeia. Às Instituições que nos patrocinaram, aos dirigentes da AJA e a todas as pessoas que direta ou indiretamente colaboraram, não se poupando a esforços, a todos, expresso o meu muito obrigado pela dedicação e brioso empenho demonstrados em prol do êxito deste evento.
Guilherme Gonçalves (Presidente da AJA Espindo)
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