sexta-feira, 7 de novembro de 2008

S. Cristóvão

 



 


 

3 comentários:

Ruivanense Adoptivo disse...

Se a vista me não atraiçoa estamos a admirar mais uma sepultura antropomórfica. São vestígios de outros homens que também viveram, amaram sofreram por estas terras.

ermelinda silva disse...

Sepulturas antropomorficas localizadas no "Povoado de São Crsitóvão",num total de quatro, escavadas em pedra, duas delas inteiras.Destinadas a enterrar adultos, têm os pés orientados para nascente e a cabeça para poente - (referido em Património de Vieira, pp.131-133 e Património Arqueológico e Arquitectónico de Vieira do Minho,pág.122, respectivamente).

Fotos destas nunca são demais porque fazem parte do grande património que possui a Freguesia tanto em sítios de interesse arqueológico quanto em interesse arquitectónico (Ruivães é uma das Freguesias com maior espólio inventariado pelos arqueólogos da Universidade do Minho).

ermelinda silva disse...

Eu usei propositadamente as palavras que há tempos o senhor Presidente da Junta me pronunciou:" o que muita gente não sabe é que nós somos a Freguesia onde há maior riqueza arqueológica do Concelho".

Se já me interessava por Ruivães, fui à procura de tudo o que existe e, apesar de todas as críticas feitas neste Blog e que considero justas, já se deu o primeiro passo que foi a descoberta e inventariação do Património.

A Arqueóloga Ana Roriz salienta muitas vezes no seu trabalho que é preciso que as autarquias/Juntas de Freguesia, preservem e dêem a conhecer o que têm.

Quando se cometem atrocidades como essa da ponte do Poldro, é de enviar um abaixo assinado para a Câmara e chamar a ayenção dos responsáveis para o que se anda a fazer. Tudo isso com a atenção da Junta(de preferência, para não "andar o carro à frente dos bois").


Quando aqui criticamos estas coisas são cargos que criticamos; alguém não anda atento ao que se passa na Freguesia. Se tivemos património durante séculos sem que até se soubesse da sua existência, agora que se sabe e onde ele está, é inadmissível que os senhores autarcas andem distraídos.

Também desconheço se a Câmara tem algum plano(talvez a etapa 2) para isolar, limpar,catalogar,preservar e dar5 a conhecer os achados e os que já eram conhecidos.

Mas estou certa que aos cidadãos também competem iniciativas. O próprio Tratado Europeu assinado em Lisboa reconhece aos cidadãos em número de pelo menos 3500 a possibilidade de apresentação de iniciativas do seu País.

Se por todo o Concelho o estado de conservação dos achados arqueológicos é praticamente o mesmo, e os habitantes totalizarão mais de 3500 em todas as freguesias, então, é viável a apresentação de uma proposta de emergência para salvar o Património das 21 Freguesis em estado de degradação.

Primeiro à Câmara que agirá de acordo; e se esta não puder dar resposta, ir mais longe conforme está previsto a nível europeu.

Por mim, começava já.Mas com um aviso: há aspectos que não conheço, principalmente os "atentados ao Património". Ter-se-ia de formar uma Comissão de Protecção e Vigilância por Freguesia, que compilasse no terreno para apresentar posteriormente por escrito.

Assim mudar-se-ia o curso dos acontecimentos. De outra forma, todas as críticas caem no silêncio dos deuses, embora se devam fazer se são justas.

Também me parece que há coisas, como essa da Ponte do Poldro que nem sequer passam pelos responsáveis (ao pormenor); depois, os trabalhadores rasgam a seu belo prazer por onde dá mais jeito por desconhecimento e por falta de uma orientação precisa.

Por exemplo: em Ruivães, já se podia ter avançado para uma limpeza e isolamento de alguns sítios, e para a elaboração de prospectos para divulgação,pedindo a ajuda dos responsáveis da Equipa da Câmara. Nem para tudo o que se faz é necessário dinheiro.

Portanto, agradeço a partilha mas deixo o assunto para quem quiser tomar a iniciativa.

Ruivães tem uma Associação Cultural, suponho!
Se funciona, fica aqui uma ajudinha de como proceder...

Não podemos esperar que os governantes façam tudo! Esperamos que eles façam alguma coisa!