terça-feira, 13 de novembro de 2012

João Baptista Fernandes - 80º Aniversário




Retirado d´O Jornal de Vieira de 1 de Novembro de 2012.

Aproveitamento Hidroeléctrico de Ruivães




Delimitação de parcela a expropriar para o aproveitamento hidroeléctrico de Ruivães, retirado do Diário da República de 30 de Março de 2012.

Para consultar o texto original, carregar aqui: 


Ministérios da Economia e do Emprego e da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território - Gabinetes dos Secretários de Estado da Energia e do Ambiente e do Ordenamento do Território

Declaração de utilidade pública da parcela de terreno necessária à implantação das infraestruturas hidráulicas e de captação de água do empreendimento hidroelétrico de Ruivães, no rio Saltadouro, no concelho de Vieira do Minho

s/t




Pardinho 2012



Recordações de um Verão antigo




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

«Aos Olhos de Todos»


Não é um tema novo, mas enche-me o coração de tristeza. Como se vem verificando de há uns anos a esta parte, sempre que se fala nas Festas de Ruivães é sempre uma incerteza… Haverá? Não haverá? – “Pois ninguém sabe”. E agora a incerteza é ainda maior! Os tempos vão passando, as populações envelhecendo e os jovens perderam o interesse pelas tradições, e costumes da terra. Longe vai o tempo em que era um orgulho participar nos eventos, organizá-los, conviver, reencontrar amigos, ver família que já não se via há muito tempo, enfim… mostrar que a nossa terra era cheia de vida, o “largo” enchia-se de pessoas vindas de todo lado e dos vários cantos do mundo. Infelizmente agora não é o que acontece, vive-se mais preocupado em criticar o que se faz, ou o que não se faz que propriamente em ajudar, porque criticar é o lado mais fácil, agora ter coragem para ajudar já não é bem assim. Principalmente algumas “gentes de Ruivães (Vila)” que vivem mais preocupadas em acabar com as tradições dos lugares da freguesia, em vez de olharem pelos interesses do cantinho onde vivem, esquecendo-se no entanto, que é na terra deles onde tudo acaba primeiro e se deixam de fazer as “coisas”. Neste campo aqui há que dar valor ao grupo coral de ruivães, que cantando mal ou bem, este conjunto de mulheres e alguns homens nunca desistiram, viram muita coisa começar e acabar, mas com empenho e sacrifício mostraram e vêm mostrando o que é união.
Avizinham-se temporadas difíceis para todos, é certo! Mas se cada um der pouquinho daquilo que tem no fim torna-se muito e aí as coisas fazem-se, nem se trata do que faz mover o mundo, ou seja, dinheiro… porque até pode haver dinheiro mas não havendo gente para o tornar útil, também não interessa de nada. Acho que chegou a altura de dizer basta a coisas como:” já estou velho, isso já não é para mim, eu nem estou cá a morar?...”tem sim que haver mais vontade entre as pessoas para participar e conviver, não deixando assim morrer as tradições que os nossos antepassados criaram com tanto gosto e carinho.
Vamos deixar questões políticas de lado e desavenças organizacionais, vamos sim criar um Ruivães melhor, onde as gerações do futuro se possam orgulhar tal como nós das nossas gerações passadas.

Miguel Antunes

s/t




Pardinho 2012




Recordações de um Verão antigo