terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Caminho de Frades para o Saltadouro












Numa das últimas incursões pedestres que visava rever campos e coutadas que há muito não via, deparei-me com algo que me entristeceu, tal como quem me acompanhava.
Há algum tempo, foram vendidos alguns eucaliptos no caminho que liga Frades ao Saltadouro, muito próximo do barco. O madeireiro fez o seu trabalho, no entanto fez o "favor" de deixar a lenha que não interessava no caminho, para além de danificar diversos muros. Acontece que os proprietários ficaram com o prejuízo.
Penso que não são apenas os danos causados aos proprietários que estão em causa, mas sim os de todos. Como diz Moliére "Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer." , todos  deveremos preservar o que muito custou a erguer e "obrigar" os outros a fazer o mesmo.
Talvez estas imagens sirvam de exemplo para que todos possamos estar mais atentos ao "descuido" de alguns.

Nuno Gonçalves

4 comentários:

Cousin disse...

E esse madeireiro não é possível de o chamar e lhe mostrar as danificações que deixou?
E os proprietários que tiveram prejuízo, não fazem nada ??? acho muito estranho que o nosso povo deixa se prejudicar ... aqui a gato lol

Biker NF disse...

Penso que alguém reclamou junto do referido madeireiro, mas não deu em nada! É o habitual!

paulo miranda disse...

caros amigos: é uma questão de reportar a situação às entidades competentes, que por acaso não tenho a certeza quais são. o que importa dizer é que depois dos grandes incendios dos ultimos anos saíu uma lei qualquer (ou já existiria porventura, mas só aí se deu visibilidade à mesma) que pune os proprietarios ou os madeireiros que não limpem as matas depois de desvastadas. o mesmo acontece quando uma mata está por limpar a poucos metros de casas de habitação: o proprietario da mata pode ser obrigado a limpar.
as leis existem, precisam é de ser aplicadas; e neste caso, como se pode comprovar pelas fotografias, seria bem aplicada.

carla disse...

Faço das minhas palavras as tuas. Mas adianto uma questão: não deveria a junta de freguesia estar atenta a estas realidades e reportá-las de imediato?