domingo, 1 de outubro de 2006

Zebral

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Hoje de manhã, de novo por Zebral.

 


Está actualizado o sítio do Ruivães Ciclo Club, com relatos fotográficos do passeio realizado na manhã de hoje. Para ver aqui.


 

As nossas férias

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Entre os penedos do Saltadouro ultrapassados como "profissionais" e os rápidos de Vila Nova, as nossas férias foram em parte passadas a correr a Barragem de Frades de uma ponta à outra de canoa. Ficamos a conhece-la bem, especialmente as suas correntes, ponto essencial para passar o apelidado "Cabo das Tormentas".

Vitor Alves

sábado, 30 de setembro de 2006

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Igreja Paroquial

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É uma perspectiva diferente esta que apresentamos nestas imagens da Igreja Paroquial da Vila de Ruivães.

 


O dia-a-dia de Ruivães também no Abrupto de José Pacheco Pereira. Para ver aqui.


 

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

As nossas bandeiras 44

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Arco

Dia-a-dia em Ruivães







Retratos do trabalho ao final da tarde na Quintã. São poucas as pessoas que ainda vão tendo ovelhas aqui pelo lugar da Vila; pensamos até que só mesmo o Sr. João d' Amaro e a sua esposa (aqui nas fotos) é que ainda vão mantendo essa ocupação.

Foi por acaso que tiramos estas fotografias, mas não podíamos deixar de as colocar aqui.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Carta de Foral

1363, Julho, 27, Ponte de Lima. - Carta de foro de Uillar de Uacas (hoje Ruivães).


 


PUBLICAÇÃO:


 


- Chancelaria de D. Pedro I, pp. 371-372, nº 826.


 


Dom Pedro [pela graça de Deus rei de Portugal e do Algarve]. A quantos esta carta uirem faço saber que eu dou a foro deste dia pera todo sempre aos moradores e pobradores do concelho de Uillar de Uacas e a todos aqueles que no dicto logo por moradores e pobradores uierem todollos dereitos e foros que eu ey e de direito deuo a auer no dicto logo de Uillar de Uacas e em seu termho pella guisa que os de mim tragia Pero Ueloso scudeiro meu uasalo o qual foro a elles aço sob tal preito e condiçom que o dicto concelho e moradores deI dem a mim em cada huum anno por dia de Sancta Maria d Agosto cento e dez lIibras e o dicto concelho e moradores del nam deuem uender nem dar nem doar nem escambar nem êalhear os dictos direitos como sua cousa própria mais estarem compridamente em sua força e em seu estado outrossy os nom deuem a uender a nehua pessoa poderosa nem dona nem caualeyro nem escudeiro nem a clérigo nem a outra nehûa pessoa religiosa e se o fizerem nom ualha nem tenha e se os uender quiserem a pessoa de sua condiçom elles o deuem antes fazer saber a mim ou aos meus sucessores se os queremos de tanto por tanto quanto outrem por elles der e se os nos quisermos deuemo lIos a auer quanto outrem por elles der e se os nom quisermos entom os deuem elles a uender a tal pessoa que nom seia de mayor condiçom que elles com o dicto foro como dicto he e seiam taaes pessoas que paguem a mim o dicto foro pella guisa susodicta.


E porque eu fuy certo per carta de Martim Dominguez meu almoxarife em Chaues e de Vasco Periz scripuam desse almoxarifado que meteram essa terra em pregom per tres noue dias e muito mais assy como he de custume e que nom acharom quem por esses meus direitos mais desse nem quem em elles mais pusesse que os moradores e pobradores desse concelho que puserom em elles as dictas cento e dez lIibras e que entendiam que era meu seruiço de lhes dar a dicta terra por o dicto foro.


Porem mando e outorgo que o dicto concelho e moradores e pobradores deI e aquelles que depos elles ao dicto logo por moradores e pobradores uierem aiam os dictos foros pella guisa que dicto he e Gonçallo Guauieiras dc Ruynhoos uizinho do dicto logo de UilIar de Uacas procurador suficiente do dicto concelho e moradores e pobradores deI per poder de hûa procuraçom auomdosa pera esto que perante mim mostrou fecta e asignada per maão d Afomso Anes tabeliam em esse logo obrigou todos seus beens moueens e de raiz auudos e por auer do dicto concelho de Uillar de Uacas e dos moradores e pobradores deI a manteer esse concelho e comprir as dictas condiçoms e a pagar a mim e aos meus sucessores em cada huum anno pollo dicto dia de Sancta Maria d Agosto o dicto foro como dicto he e em tetímunho desto mandey dar ao dicto concelho de Uillar de Uacas esta miinha carta e mando ao dicto meu scripuam de Chaues que a registre em seus liuro o qual lhe mando que tenha apartadamente pera esto.


Dante em Ponte de Lima XXVII. dias de Julho. EI Rrei o mandou per Pero Afomso seu uasallo Gomez Periz a fez era de Mil IIII.c e huum annos.


 


MANUSCRITO:


- A. N. T. T. - Chancelaria de D. Pedro I, Livro I de Doações, fls. 85 vº-86


 




     Retirado daqui.

domingo, 24 de setembro de 2006

As nossas bandeiras 41

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" Bonjour comment allez-vous? Eis as fotos da casa com a melhor bandeira do mundo. A bientôt... "

 


Estas fotos foram cedidas por Sabrina Costa, filha de ruivanenses a residir em França.


Obrigado.

Fim-de-semana do porco

No seguimento do que aqui tínhamos relatado na semana passada, era preciso dar saída ao porco arrematado em Salamonde por quatro ruivanenses .


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A matança foi feita ontem à noite, no lugar de Frades (Devesa) numa casa com sobrado e lareira antiga, ideal para uma matança que se queria tão tradicional quanto possível . Comeu-se o sangue, o fígado e outras partes miúdas, acabando-se a noite a comer rojões, tudo isto confeccionado ao lume.


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As fêveras, as entremeadas e os entrecostos ficaram para hoje, grelhados nas brasas preparadas para o efeito na casa da floresta da Lameira em Campos. A chuva não foi problema já que se tomou de assalto o barracão grande, onde foi feito o lume forte com lenha recolhida ali bem ao lado em plena serra.


Foi uma noite e um dia bem passados, entre amigos ruivanenses que, como sempre, sentiram a falta de todos aqueles que não puderam comparecer.


É tudo o que temos para relatar; mais pormenores podem sempre ser pedidos a qualquer um dos quinze  ruivanenses que participou nestes dois dias do apelidado "fim de semana do porco".


 


O mote que fica é: "Tau, tau-tau-tau-tau-tau!!!"


 

sábado, 23 de setembro de 2006

Hoje à noite

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Hoje à noite em Frades foi assim. Por agora ficam estas fotografias, à volta da lareira e nos preparativos para dar saída ao "porco de ...", amanhã (sábado) o resto da história e mais fotografias.

Se possível, apareçam. 

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

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Vistos do estradão florestal por cima de Espindo, a Vila, Vale e o Arco.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

S. Cristóvão

Povoado de S. Cristóvão seria uma das três mansiones da Via XVII



O povoado do Alto de S. Cristóvão, na freguesia de Ruivães, será, entre os sítios escavados até agora, tirando o Castro do Castelo de Vieira, um dos mais ricos e interessantes povoa dos da Idade Média no concelho. Trata-se de um povoado extenso, construído de raiz na época romana e ocupado mais tarde. Luís Fontes, entre outros investigadores, coloca a hipótese de corresponder «à Mansio [ou mansiones ] Salacia, uma das três que serviam a Via XVII entre Braga e Chaves».

Esta hipótese levanta da por Luís Fontes, da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, no “Inventário de sítios e acha dos arqueológicos da ver tente alta da Serra da Cabreira”. Antes de prosseguir, convém explicar o que eram as mansiones. Nas vias oficiais do império, como a Via XVII que passa em Vieira, havia as mansiones, que eram uma espécie de albergarias, com distâncias variáveis entre si, normal mente entre dez a quinze milhas. Nas mansiones, além de estalagem, existiam termas e mercados de abascimento. Havia também as mutationes, que eram os locais onde se guardava o alimento dos animais e o viajante ate podia mudar de cavalo ou cuidar dele.

São Cristóvão é sem dúvida um povoado aberto, não tom fortificação e, de acordo com Luís Fontes, baseado nos materiais ali encontrados, trata-se de um povoado ocupado cru época romana. «S. Cristóvão revela uma estratégia de implantação claramente relacionada com a passagem da Via Romana XVII, que ligava Bracara Augusta a Aquae Flaviae» [Chaves].

Segundo Ana Roriz, arqueóloga e colaboradora da UAUM, parece não deixar dúvidas de que S. Cristóvão é um povoado romano, construído de raiz e estará ligado à Via XVII, que passa mesmo ao lado do povoado. «Não sei se seria uma “mansio” da Via Romana. Há o Castro do Outeiro do Vale que não foi romanizado. Isto é, por alguma razão, preferiram o local em vez de aproveitarem o Castro do Outeiro do Vale. Quererá isto dizer que o povoado e a “ia serviam-se mutuamente», afirma.

Sobre a possibilidade de ser uma “mansio”, esta investigadora diz que só uma investigação poderá esclarecer esta e mais unia série de dúvidas sobre o sítio, designadamente se seria um povoado de ano inteiro ou sazonalmente, assim como os usos e costumes.

Em relação à acção da Câmara Municipal de Vieira do Minho, Ana Roriz considera que a autarquia tem o papel principal em todos os sítios arqueológicos. «Para começar, é a Câmara que sustenta os estudos, no âmbito do protocolo assina do com a Universidade do Minho, E o inventário aos povoados veio na sequência do acordo entre as duas instituições. Mas ainda nada está feito. O facto do inventário a nível de trabalho de campo estar concluído, é apenas inventário. Falta fazer tudo», esclarece.





As surpresas dos sítios arqueológicos



Os sítios arqueológicos têm algo que fascinam os investigadores, porque reservam sempre alguma surpresa. No dia em que o Diário do Minho esteve em S. Cristóvão, Manuel Pires, técnico da Unidade de Arqueologia, com muitos anos nestas andanças, localizou algumas gravuras rupestres junto às sepulturas antropomórficas. Achados que vieram enriquecer o sítio.

Para Ana Roriz, é muito difícil explicar o que significam tais gravuras que, entre outras coisas, apresentam quadrados concêntricos. Giestas e vegetações impediam que fossem vistas até agora. As gravuras devem ser limpas, decalcadas e só depois de se ver a forma, fazer paralelismos com outras se podem tirar conclusões.

Outro traço distintivo do povoado em relação aos outros são os alicerces de uma antiga igreja ou capela, pelas quatro sepulturas antropomórficas escavadas em pedra, duas das quais inteiras e pelos restos de pia baptismal.

As referências bibliográficas à igreja e ao povoado são antigas. No século XVIII, o arqueólogo / padre Argote, refere-se à capela de São Martinho, embora fale em Zebral. Ana Roriz entende que terá havido alguma confusão, porque a capela de Zebral é dedicada a S. Pedro e não S. Martinho. Provavelmente, na sequência da transferência do templo, que é sempre um pólo aglutinador, as populações terão acompanhado a deslocação.

Também o padre José Carlos Vieira, em 1925, na sua obra “Vieira do Minho — notícia histórica e descritiva” apresenta dados sobre o sítio e a igreja.







Noticia retirada do Diário do Minho, edição de 12 Jan 2006.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

As nossas bandeiras 39

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Espindo

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Depois ...... Frades.


 


BOA SEMANA!!!

O porco de ...

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Estivemos em Salamonde esta tarde para registar a vitória do Salvador de Zebral no jogo da "Caça ao porco" realizado lá esta tarde. Bem, não terá sido bem assim, mas o animal lá acabou por vir parar a Ruivães.


Estejam atentos, pois precisaremos da V. ajuda quanto ao resto.

sábado, 16 de setembro de 2006

Por trás de Vale

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Hoje mostramos fotos do dia de ontem. Por trás de Vale vislumbra-se uma paisagem encantadora com a Barragem de Frades em quase toda a sua extensão e o Saltadouro.


Vale a pena uma ida lá, mesmo sendo de dificil acesso. Quanto a nós, a ultima vez que lá tinhamos ido foi em Novembro de 2004 e pode ser vista aqui.

As nossas bandeiras 38

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Espindo

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

As nossas férias

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Fotografias das férias do ruivanense Carlos Costa, tiradas em S. Pedro de Moel e em Fátima. Apenas uma parte das férias, pois vimo-lo por aqui entre os meses de Julho e Agosto.


O nosso muito obrigado ao Carlos, por partilhar estas fotografias e pelos comentários e sugestões que deixa nas visitas a este sítio.


O desafio foi lançado aqui, mandem as vossas fotografias também.

Botica

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O lugar da Botica visto de Espindo. Bem lá ao fundo, sobre a Peneda.