sexta-feira, 12 de julho de 2013

Barragem (vista do Castelo)




2 Out 2011

Hastear da Bandeira












































Fotografias gentilmente enviadas por Genny Merck


À falta de banda de música, este ano o hastear da bandeira no dia de S. Bento (11 Jul), sinónimo de que as festas de Ruivães se vão realizar, foi acompanhado pelos Alvoradas da Cabreira. 

Vale





Vista do lugar a partir da serra.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Barca de Frades (o que resta ...)



Há festa na “minha” aldeia!


O Lugar de ESPINDO da Freguesia de Ruivães, Concelho de Vieira do Minho esteve em festa nos passados dias 5, 6 e 7 de julho último, em honra de Santa Isabel.
No primeiro fim-de-semana de julho, celebra-se o dia da Padroeira, devoção festiva e centenária.
No Seu pedestal colocado bem no cimo do Altar, encontra-se a Imagem desta Santa tão querida que com o seu ternurento olhar recebe todos quantos a ela recorrem, naqueles momentos menos bons e parece saudar e desejar aos filhos da aldeia, um bom regresso, um dia, á terra que os viu partir!
Longe das questões teológicas, a grande preocupação da maioria das comissões de festas, (mordomos) é a agenda da festa. No primeiro sábado de julho, o reportório musical e o fogo de artificio atrai grandes multidões, mas o ponto alto é no dia seguinte com a chegada da banda filarmónica a acompanhar a Imagem da Santa com os mordomos a recolher as “ofertas”, a que se segue a celebração da missa da festa, uma majestosa e vistosa procissão com andores de vários Santos que a própria Capela contempla. O brio e profissionalismo dos armadores em colocar um andor mais bonito que o outro, uns cobertos de flores naturais e outros forrados com cetim, brilhantes, pérolas, fitas douradas e outros adornos que dão um certo brilho á procissão, mas o da Santa Isabel sobressai sempre mais que os outros o da padroeira, que até os mais incautos forasteiros vindo a primeira vez o conseguem identificar. A procissão sai da Capela percorrendo a rua principal até ao cimo do Lugar, dando a volta na Eira de Cima, descendo a mesma rua até ao passadiço da casa do Barbado, virando para o caminho da Poça do Palheiro, Palheirinhos, Carrascal e Lama, entrando pela parte Este do recinto da Capela.
Pelo caminho percorrido, as janelas que dão para a rua estão engalanadas ostentando colchas de cetim e outros adornos de várias cores que vão dando á rua outra alegria quando os andores passam. As pessoas espalham pétalas de flores de várias cores sobre as imagens. Os andores são transportados aos ombros, essencialmente pelas gentes da aldeia!
A Procissão de Espindo, rica na beleza e na forma, é pautada pela diferença de todos os restantes Lugares e Freguesias do Concelho, o que a torna única, em virtude da sua interessante arquitectura, a qual determina que os andores tenham de passar os dois passadiços (o da casa da Bolata e o da casa do Barbado) deitados! Hà cerca de 15 anos, existia um 3.º que se situava entre as casas do Sr. João e do Sr. Manuel do José Maria. Estes passadiços, tão desejados por todos quantos ombreiam com os andores, pois permitem, por duas vezes o tão merecido descanso dos ombros!
Pelo meio da procissão vão as pessoas que fizeram promessas ao longo do ano. Atrás do palio, segue a banda filarmónica que vai marcando o compasso ao ritmo do som das melodias religiosas a condizer com a festividade. Ao recolher a procissão á Capela, o pároco com os fieis agradecem a Santa Isabel com a ladainha em sua honra, terminando com a bênção do Santíssimo Sacramento... De seguida, duas ou mais horas da tarde, o almoço está á espera que toda a família e convidados se reúna em volta da mesa, porque se faz tarde e o tempo neste dia todo ele é pouco! O convívio dos amigos e familiares, prendem todas as atenções das festividades.
Espindo não foge á regra, porque as aldeias mais recônditas e as terras escassamente povoadas, ganham nova vida nestas alturas, que só se voltará a repetir, «se Santa Isabel quiser» para o próximo ano!
Muita paz e alegria nos nossos lares, são os votos daqueles que ficam e partem para longe, mas sempre com Santa Isabel no coração.
Guilherme Gonçalves (Casa do Brás – Espindo)