quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Ponte da Misarela





Designação: Ponte da Misarela
Tipo de Sítio: Ponte
Período cultural: Baixa Idade Média - Idade Moderna
Estilo artístico: Arquitectura Vernácula
Classificação: Imóvel de interesse público

A Ponte da Misarela, célebre por ter sido palco de combates ao tempo das Invasões Francesas e também por aí se celebrarem os lendários baptismos das "Senhorinhas" e dos "Gervásios", é uma notável obra de engenharia. Elevando-se a mais de 15 metros sobre o leito do Rio Rabagão, possui um só arco que vence um vão com mais de 10 metros de largura, alicerçando-se solidamente nas escarpas graníticas das margens, com as guardas também em granito, sendo as que se situam a montante, mais próximas da margem esquerda, de construção recente. O aro do arco apresenta um cuidado aparelho de cantaria, possuindo dois patamares de encaixes para o cimbre. Os paramentos são em alvenaria granítica irregular, compensando-se a menor qualidade construtiva com o seu maior espessamento na ligação às margens. o tabuleiro eleva-se em cavalete assentando directamente no extradorso do arco, sendo pavimentado com lajes graníticas. As guardas são também em granito.


Património Arqueológico e Arquitectónico de Vieira do Minho, Luís Fontes e Ana Roriz - Município de Vieira do Minho - 2007




Janela para a serra




Janela para a serra





quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

À Descoberta de Portugal


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Ruivães

Antiga vila que ainda conserva o pelourinho e onde se travou uma batalha das lutas liberais em 18 de Setembro de 1837, é também famosa pela macia e saborosa carne dos seus bois.
Dos fartos motivos de interesse paisagístico há três que se sobrepujam: a Ponte da Misarela, românica, que, sobre o Rio Rabagão vence a profunda ravina cortada na rocha a pique e a que o povo chama Ponte do Diabo, por temer a velocíssima corrente que vem em catadupas no Inverno; o rio do Saltadouro, pequeno afluente do Cávado, nascido na serra da Cabreira, que, como o seu próprio nome indicam salta de pedra em pedra, formando ora belas cascatas, ora pequenos poços chamados localmente de caldeirões, de que o mais conhecido é o Caldeirão do Poço Negro, no lugar de Zebral, e o Toco, um dos locais mais pitorescos da bela serra da Cabreira, onde ainda é possível encontrar lobos e raposas nas fragas alcantiladas e na densa mata de carvalhos. 




Retirado do livro «À Descoberta de Portugal» das Selecções do Reader's Digest de 1982.



 

Ponte de Ruivães




Ponte de Ruivães