domingo, 14 de janeiro de 2018

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

«Sepulturas abertas em rocha» (1906)







«(…)
VII. – RUIVÃES. N’um arredor da freguesia de Ruivães, concelho de Vieira, sobre um cômoro sobranceiro á estrada e no qual, segundo a tradição e os vestígios, existira outr’ora uma capella, encontram-se duas sepulturas abertas na rocha natural, que é o granito, e muito próximas uma da outra. Medições: 1.ª, 1m,74; 1m,56; 0m,28; 0m,44; 0m,20; NE.SO. – 2.ª, 1m,72; 1m,48; 0m,25; 0m,41; 0m,34; NE.SO. Referiram-nos que, ha anos, existiam mais, contando-se algumas em blocos avulsos.  
(…)»

Retirado da revista “PORTUGALIA – Materiaes para o estudo do povo portuguez”, Tomo II, Fasciculo II. Notícia de Rocha Peixoto e pesquisada aqui.

Estrada do Tôco

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Cascata do Caldeirão - Zebral

Rua de Incães - Vale







Fotografia gentilmente enviada por Rita Couto. 

«Edificações elogiadas e contestadas»






Qualquer forasteiro que chegue a esta freguesia dá-se conta de algumas novas construções e outras tantas intervenções que merecem elogio ou a contestação dos seus autores ou patrocinadores. Entre as primeiras está a sede da União de Junta de Ruivães/Campos, à entrada da aldeia, no centro histórico, agora reabilitado e verdadeira sala de visitas. Um belo edifício, em granito da região, que se enquadra perfeitamente no espaço urbano daquela que foi uma das mais antigas vilas de Portugal, chamada Villa das Vaccas.
Entre as novas construções no espaço histórico, soubemos, através dum apontamento do nosso correspondente em Lisboa, Joaquim de Barros, que estava em curso a construção duma capela mortuária, a intervenção na base do Pelourinho e o trilho ao longo da ponte do Saltadouro, entre outras.
Em visita à igreja paroquial de S. Martinho de Ruivães, deparamos com uma construção, dentro do seu adro, que logo nos chamou a atenção. Trata-se de mais uma capela mortuária construída a expensas da autarquia e de localização, autorização, utilidade e arquitectura contestada. 
O edifício, cuja construção se iniciou há vários meses, e se encontra suspensa há outros tantos, segundo pudemos apurar junto da autoridade eclesiástica, não se encontra legalizada pela entidade proprietária do adro da igreja, a Comissão Fabriqueira de S. Martinho de Ruivães, nem o projecto da Capela Mortuária terá sido aprovado pela Comissão de Obras de Arte Sacra da Arquidiocese de Braga. 
Implantada totalmente no terreno do adro da igreja, já de si muito reduzido e limitado pelas construções que ao longo dos anos têm violado a área de protecção dum edifício classificado de interesse público, esta construção em cimento rodeada de uma muralha a cobrir as traseiras da igreja Matriz, asfixia a passagem de acesso ao referido adro, impossibilitando a realização de uma simples procissão.