sexta-feira, 17 de abril de 2020
quinta-feira, 16 de abril de 2020
«Projeto de decisão relativo à classificação como conjunto de interesse público (CIP) da Ponte de Rês e Caminho de Ruivães, em Ruivães, União das Freguesias de Ruivães e Campos, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga»
CULTURA
Direção-Geral do Património Cultural
Anúncio n.º 80/2020
Sumário: Projeto de decisão relativo à classificação como conjunto de interesse público (CIP) da Ponte de Rês e Caminho de Ruivães, em Ruivães, União das Freguesias de Ruivães e Campos, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga.
Projeto de decisão relativo à classificação como conjunto de interesse público (CIP) da Ponte de Rês e Caminho de Ruivães, em Ruivães, União das Freguesias de Ruivães e Campos, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga
1 — Nos termos do artigo 25.º do Decreto -Lei n.º 309/2009, de 23 de outubro, faço público que, com fundamento em parecer da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura de 7 de fevereiro de 2020, que mereceu a concordância da anterior diretora-geral, é intenção da Direção -Geral do Património Cultural propor a Sua Excelência a Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural a classificação como conjunto de interesse público (CIP) da Ponte de Rês e Caminho de Ruivães, em Ruivães, União das Freguesias de Ruivães e Campos, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga.
2 — Nos termos do artigo 27.º do referido decreto -lei, os elementos relevantes do processo (fundamentação, despacho, restrições a fixar e planta com a delimitação do conjunto a classificar e da respetiva zona geral de proteção) estão disponíveis nas páginas eletrónicas dos seguintes organismos:
a) Direção -Geral do Património Cultural, www.patrimoniocultural.gov.pt (Património/Classificação de Bens Imóveis e Fixação de ZEP/Consultas Públicas/Ano em curso);
b) Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), www.culturanorte.gov.pt
3 — O processo administrativo original está disponível para consulta (mediante marcação prévia) na DRCN, Casa de Ramalde, Rua Igreja de Ramalde, n.º 1, 4149 -011 Porto.
4 — Nos termos do artigo 26.º do referido decreto -lei, a consulta pública terá a duração de 30 dias úteis.
5 — Nos termos do artigo 28.º do referido decreto -lei, as observações dos interessados deverão ser apresentadas junto da DRCN, que se pronunciará num prazo de 15 dias úteis.
5 de março de 2020. — O Diretor -Geral do Património Cultural, Bernardo Alabaça.
quarta-feira, 15 de abril de 2020
terça-feira, 14 de abril de 2020
segunda-feira, 13 de abril de 2020
«Moinhos de água»
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Na Freguesia de Ruivães existem alguns moinhos que outrora eram o expoente máximo da sobrevivência da comunidade e do património cultural da região.
Movidos a água proveniente dos rios e riachos do Ave que caudalosamente em Ruivães tomam o nome de Saltadoiro e também as conhecidas levadas que eram encaminhadas para os diversos campos, sobrantes, iam engrossar as águas que faziam moer estas casinhas com vida.
Moinhos, que moíam o grão de milho e centeio para fazer o abençoado pão que era o alimento base na nossa alimentação e também o era a farinha para os animais. Numa casa grande o moinho tinha muito movimento pois havia muitas cabeças para alimentar. Era através da moagem do milho que as populações, sobretudo as senhoras com mestria, faziam a famosa “Broa de Milho”, hoje em dia já um pouco arredada das nossas mesas.
Havia todo um ritual de ida e de volta ao moinho: lírico, bucólico e telúrico que, por ser comum a todos os moinhos a água, não se descreve aqui.
Depois que os grandes donos dos moinhos envelheceram e os parentes foram para as cidades, também o homem vulgar os deixou ao abandono já que os tomava de empréstimo às grandes casas de lavoura.
Houve ainda quem tentasse substituir os moinhos do rio por moinhos caseiros aonde se ia moer, de favor ou a pagar. Mas a beleza de um moinho ao vivo, por ser indescritível é insubstituível!
A reabilitação dos moinhos abandonados de forma a trazer ao presente os usos e costumes da moagem do milho sendo requalificados vão valorizar o património edificado de forma a ser conhecida pelas novas gerações, a forma de viver de há cinquenta ou mais anos. O trabalho, as alfaias agrícolas usadas para o moinho eram comuns a todos os moinhos de água existentes em Portugal, e o produto final desta cadeia do grão de milho, era o pão.
A vantagem da reabilitação do moinho é a da transmissão de cultura entre gerações da recuperação de uma tradição secular tornada património paisagístico e turístico. Todos os habitantes deste lugar assente no sopé da Serra da Cabreira poderão reviver e viver o “saber fazer” do passado no presente. Além de se preservar o património arquitectónico e cultural desta freguesia estaremos a contribuir para a divulgação do conhecimento de técnicas e estilo de vida antiga onde a mão, o braço e a cabeça eram fundamentais, mas mais do que estes, é essencial a água do rio que os fazia mover.
Com a recuperação deste património potencia-se o turismo rural existente na localidade, assim como o turismo de natureza, visto a localização destes moinhos se situar na passagem de vários trilhos pedestres e se situar na peugada da Via Romana XVII que passa exactamente em Ruivães.
ES e Pedro Silva
2020-02-13
«Executivo visitou União de Freguesias»
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O programa de visitas do Executivo Municipal às freguesias do Concelho, mantêm-se em 2020. A 23 de Janeiro foi a deslocação à União de Freguesias de Ruivães e Campos com um percurso pelos diversos lugares com o objetivo de estreitar o contacto com a população local, sinalizar e identificar as necessidades prioritárias ao nível de investimento e obras a realizar.
Do conjunto de necessidades ali identificadas, o presidente do Município, António Cardoso, assumiu como prioritárias as seguintes: requalificação do adro da Igreja Matriz de Ruivães; conclusão da construção da Capela Mortuária de Ruivães; requalificação do antigo Posto da Guarda Fiscal, em Ruivães; conclusão da requalificação do Campo de Jogos e dos Balneários de Ruivães; requalificação do espaço exterior do Centro Interpretativo de Campos; pavimentação da Rua e Travessa das Pedras Quebradas, na Botica; pavimentação do caminho municipal n.º 2301, desde o centro do lugar de Espindo até à Estrada Nacional 103; pavimentação do caminho de acesso ao Cemitério, no Lugar de Lamalonga, pavimentação da Rua Central, no Lugar de Zebral e alargamento e pavimentação do Caminho da Canela, em Zebral.
Na deslocação à União de Freguesias de Ruivães e Campos, o Executivo Municipal visitou também o Centro de Convívio e Lazer da Botica para se integrar das atividades que estão a ser promovidas neste espaço.
Refira-se que o Centro de Convívio e Lazer da Botica funciona nas antigas instalações da Escola Primária e abre as portas aos idosos daquela freguesia, semanalmente, das 14h30 às 17h00 de cada quinta-feira, com o intuito de lhes proporcionar momentos de convívio e confraternização. Aqui vivem-se momentos enriquecedores de troca de experiências e de saberes. Aqui as pessoas partilham as suas sabedorias, as suas experiências de vida, e sobretudo quebram-se rotinas e estreitam-se laços de amizade. O programa de visitas a todas as freguesias do concelho vai decorrer durante o ano de 2020, estando a próxima deslocação agendada para 6 de Fevereiro à freguesia de Rossas.
2020-01-29
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