sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Festas de Ruivães (2010)




«Petição por uma via rápida no interior norte de Portugal A EN103 a pior Estrada Nacional da Europa»





Para: Excelentíssimo Sr. Presidente da República, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, ao Excelentíssimo Sr. Presidente da Assembleia da República, Dr. Ferro Rodrigues, ao Sr. Primeiro Ministro, Dr. António Costa, ao Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Dr. Pedro Nuno Santos, ao Sr. Presidente das Infraestruturas de Portugal (IP), Eng.º António Laranjo, aos Presidentes das Câmaras dos concelhos das regiões do Minho e Trás-os-Montes servidos com a EN103

Petição por uma via rápida no interior norte de Portugal
A EN103 a pior Estrada Nacional da Europa

A EN103 que liga o litoral minhoto ao extremo interior trasmontano é uma das estradas nacionais mais lindas de Portugal. Em contraste, será a pior de todas as estradas nacionais do país e da Europa.

Começa em Neiva, perto de Viana do Castelo, desce do Alto Minho até Braga para daí seguir pela bacia do Cávado até entrar em Trás-os-Montes que atravessa de lés a lés, desde as terras de Barroso, Chaves, Vinhais e Bragança.

A EN103 passa por localidades como Barcelos, Braga, Cerdeirinhas, Ruivães, Venda Nova, Barracão (Montalegre), Sapiãos (Boticas), Chaves, Lebução, Vinhais, até acabar em Bragança.

Numa extensão de 284 kms, serve quatro distritos, a saber Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança e as vilas e cidades seguintes: Viana do Castelo, Barcelos, Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Montalegre, Boticas, Chaves, Lebução, Vinhais e Bragança e uma população estimada em cerca de 300.000 habitantes.

Constitui um projecto de Estrada Nacional que percorre toda a fronteira Norte de Trás-os-Montes com a Espanha, ligando as principais localidades raianas, ainda que algumas não as sirva directamente. A A52 (Autovia das Rias Baixas) corre em paralelo a uma média de 30 a 40 kms de distância na maior parte do seu trajecto.

Atravessa os seguintes rios: Neiva, em Forjães, Cávado, em Barcelos, Rabagão, em Pisões (Montalegre), Tâmega, em Chaves, Rabaçal, em Rebordelo, Tuela, em Soeira e Baceiro, perto de Castrelos (Bragança).

Numa parte do seu trajecto, de Braga a Chaves, a EN103 segue a que foi XXVII (via militar dos romanos) que ligava Braga (Bracara Augusta) a Astorga (Asturica Augusta), o que lhe confere um estatuto privilegiado de estrada histórica, nacional e ibérica.

Grande parte da sua extensão contorna as serras do Gerês, Cabreira, Barroso, Larouco, Leiranco, Brunheiro e Montesinho, as barragens de Caniçada, Salamonde, Venda Nova e Alto Rabagão, os Parques Nacional da Peneda Gerês e do Montesinho, o que faz dela uma das mais lindas estradas de Portugal.

Pela sua dimensão e localização, a EN103 oferece, no trajecto além do Pinheiro (Póvoa de Lanhoso) até Bragança, uma viagem sinuosa, de curva e contracurva, sem passagens de lentos e sem dispositivos de segurança.

A EN103, como estrada do litoral e de montanha, tem um percurso diferenciado, a par de troços com uma densidade de tráfego muito elevada conta com outros de fluxos de trânsito muito baixos.

A EN103 serve a bacia do vale do Cávado e do noroeste de Trás-os-Montes, provavelmente a zona do país com as piores acessibilidades: as autoestradas passam-lhe a mais de meia centena de kms.

A EN103 é uma estrada obsoleta e imprópria dos nossos tempos, mantém o traçado de há mais de um século atrás, não tem passagens de lentos, obrigando os condutores a circular atrás de camiões mais de 20 kms sem possibilidades de ultrapassagem, de curvas que não se fazem a mais de 30 kms/hora, e acima de tudo não permite a circulação média de 70 kms/hora como estabelecido na normativa da rodoviária nacional.

A EN103 é, por outro lado, uma estrada, considerada da maior relevância para a região de Lanhoso, Vieira, vale do Cávado, terras de Barroso, Alto Tâmega e nordeste transmontano. Interessa também à região galega de A Limia, a Xinzo de Limia e a Ourense, cidade com fortes ligações ao alto Minho e noroeste de Trás-os-Montes. Tem ainda mais relevância pela proximidade do TGV, transporte de alta velocidade em fase de conclusão ansiosamente aguardada pelos portugueses do norte nas deslocações a Madrid.

A EN103 está considerada como uma das 10 estradas mais perigosas de Portugal (conhecida por ESTRADA DA MORTE), conforme estudo feito a partir dos dados estatísticos da sinistralidade do portal da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária.

A rectificação/beneficiação da EN103 foi prometida em Montalegre pelos ex-governantes primeiros-ministros, Cavaco Silva, Durão Barroso e José Sócrates, pelos Secretários de Estado, Paulo Campos, Silva Pereira e Ascenso Simões, o que reforça a posição que se defende. Todos se podem constituir testemunhas de peso desta causa.

Pelo que acima se expõe, a EN103 necessita urgentemente de beneficiação/rectificação em grande parte de toda a sua extensão. As zonas abrangidas pelos concelhos de Vieira do Minho, Montalegre e Vinhais estão abandonadas à sua sorte, discriminadas em relação ao resto do país que se pode considerar bem servido de acessibilidades de vias rápidas.

Os troços de estrada que mais importa requalificar são, precisamente, no percurso entre a localidade do Pinheiro, na freguesia de Lanhoso e o limite dos distritos de Braga e Vila Real, no Cambedo. Segue-se-lhe o troço do Barracão a Chaves e o de Chaves a Vinhais.

A EN103, na situação em que se encontra, condiciona a economia local porque as empresas não se fixam com este tipo de acessibilidades, e os residentes no referido interior, com todas estas dificuldades, cada vez se afastam mais das terras de origem. Assim, as acessibilidades são uma das principais razões da desertificação que aumenta a cada dia que passa.

Pelas razões supra expostas, as populações dos territórios abrangidos pelo trajecto da EN103 e de modo especial as do interior minhoto e transmontano PEDEM:

ao Excelentíssimo Sr. Presidente da República, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, ao Excelentíssimo Sr. Presidente da Assembleia da República, Dr. Ferro Rodrigues, ao Sr. Primeiro Ministro, Dr. António Costa, ao Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Dr. Pedro Nuno Santos, ao Sr. Presidente das Infraestruturas de Portugal (IP), Eng.º António Laranjo, aos Presidentes das Câmaras dos concelhos das regiões do Minho e Trás-os-Montes servidos com a EN103 que se dignem atender a esta importante estrada nacional com os seus custos previstos nos planos rodoviários do pacote 2020/2026.




quinta-feira, 22 de outubro de 2020

numa destas manhãs (VIII)


 

numa destas manhãs (VII)


 

numa destas manhãs (VI)


 

numa destas manhãs (V)


 

numa destas manhãs (IV)

 


numa destas manhãs (III)


 

numa destas manhãs (II)


 

numa destas manhãs (I)

 


esta tarde (III)




 

esta tarde (II)

 












esta tarde (I)


 


segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Nova imagem de fundo

 



de Zebral à Ponte de Ruivães (2010)




«Junta esclarece membros do PS»


 

«O presidente da Junta da União das Freguesias de Rui­vães e Campos entregou, depois do fecho da última edição de JV, na nossa redacção, um esclarecimento sobre os mo­tivos da ausência dos mem­bros do PS na reunião da Assembleia de Freguesia, que publicamos.
“O Executivo da União das Fre­­guesias de Ruivães e Campos vem por este meio repor toda a verdade sobre o pedido de documentação por parte dos membros da As­sem­­bleia de Freguesia da União das Freguesias de Rui­vães e Campos, representantes do Partido Socialista.
A meados do mês de Agosto, a Junta recebeu uma cor­res­pondência do Grupo Parlamentar do Partido Socialista da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Ruivães e Campos por in­ter­médio da presidente desta Assembleia. No referido documento é pedida documentação em relação a quatro pon­tos: “moldes em que foi fei­to o concurso e quais os empreiteiros concorrentes, para as obras do caminho do Requeixo e do Re­queixo ao Carvalhal, no lugar de Zebral; moldes em que foi feito o concurso e quais os empreiteiros concorrentes, para as obras da Zona Des­portiva e de Lazer e Parque Infantil, no lugar da Botica; esclarecimento da des­pesa referente à limpeza da estrada municipal desde os Bombeiros de Ruivães até à Central de Frades e limpeza do Trilho Pedestre da Mi­sa­re­la ao Saltadouro e esclarecimento e envio de protocolo com a APOSC referente ao ordenamento da Serra da Cabreira.
Em quatro de Setembro, es­te Executivo respondeu ao pe­di­do de documentação referindo que os tais documentos es­tariam disponíveis para con­sulta na sede de freguesia. Apenas era necessário com­bi­nar a data e hora. Em 7 de Se­tembro, a presidente da As­sem­bleia entregou em mão a resposta do Executivo ao membro substituto da Assem­bleia, Paulo Jorge Nova Pereira, uma vez que fora este que também entregara o pedido. Entretanto, no dia 3 de Setembro a presidente recebe por carta registada um segundo pedido de documentação alegando que ainda não tinha si­do dada qualquer resposta ao pedido de documentação e que fizesse cumprir o regimento desta Assembleia. O Executivo, ao entregar, no dia seguinte, a resposta ao pe­­dido de documentação à presidente da Assembleia é informado que esta recebera novo pedido por parte da deputada Virgí­nia Magalhães, do Partido Socialista. A situação estaria resolvida já que a presidente da Assembleia já tinha a res­posta do Executivo para en­tregar aos membros do Partido Socialista. Estava assim cumprido o artigo 13, n.º 11 do regimento.
No dia 25 de Setembro rece­bemos um email da deputada Virgínia Magalhães solicitando a entrega do documento em anexo à presidente da As­sembleia. Nesse documento os eleitos pelo Partido Socialista na Assem­bleia de Freguesia referem que não iriam par­ti­cipar na próxima reunião or­dinária da Assem­bleia de Freguesia a realizar dia 26 de Setembro. Tal ausência devia-se ao facto de a Junta de Freguesia não ter dado as informações pedidas acusando o Executivo de profunda falta de respeito pela oposição.
Em apuramento factual resta dizer que o Executivo cumpriu o Regimento da Assem­bleia de Freguesia da União das Freguesias de Ruivães e Campos aprovado por unanimidade no dia 17 de Dezembro de 2017. No artigo 13.º - Direitos dos membros da As­sembleia, n.º 11 (solicitar, por escrito, à Junta de Freguesia, por intermédio do presidente da Assem­bleia de Freguesia, as informações e esclarecime­ntos que entenda necessários, mesmo fora das sessões da As­sembleia) não consta que tenham de ser enviadas cópias dos documentos solicitados aos membros da As­sem­bleia. Nem consta prazos para dar res­postas. Embora entendemos que devem ser dados o quanto antes, dependendo da disponibilidade do Executivo. Neste caso, foi-nos entregue o pedido a meados de Agosto e tendo em conta que é um mês propício a férias, logicamente que o solicitado não foi corres­pon­di­do de imediato.
A Junta, como é seu dever, disponibilizou os documentos pa­ra consulta na sua sede mos­­trando total colaboração pa­ra eventuais dúvidas que surgissem, ao contrário do que mencionam os membros da Assembleia de Freguesia do Partido Socialista. Por outro lado, estas informações que os deputados insistem em com­preender já foram por várias vezes esclarecidas em As­sembleia.
Quem não cumpriu o regimento (artigo 12.º - Deveres dos membros da Assembleia) foram os membros da As­sem­bleia de Freguesia do Partido Socialista que faltaram injus­ti­­ficadamente à reu­nião de As­sembleia de Freguesia desrespeitando a mesa da As­sem­bleia, os deputados, o Executivo, o próprio partido, assim como os cidadãos que os elegeram.
Concluindo, este Executivo repudia estas atitudes pouco sé­rias e éticas de fazer política dos deputados do Partido Socialista. Sabemos que se avi­zinham as eleições autár­qui­cas. Daí, talvez, a causa de tais posturas com o empenho do Partido Socialista de Vi­eira do Minho”.
Executivo da Junta da União das Freguesias de Ruivães e Campos
2020-10-14»

domingo, 18 de outubro de 2020

«Vieira do Minho vai limitar acesso das pessoas aos Cemitérios»



«Decorreu, na tarde de ontem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a reunião que juntou o presidente da Câmara Municipal, António Cardoso, o Arciprestado de Vieira do Minho, a Proteção Civil Municipal e os presidentes das Juntas de Freguesia do concelho com o objetivo de traçar as diretrizes que vão vigorar no Dia de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos.
Atendendo ao quadro epidemiológico causado pela Covid-19 na região e no nosso país, mas procurando, simultaneamente, compatibilizar o sentimento expresso pelos fiéis católicos que todos os anos fazem uma romagem aos cemitérios quer na solenidade de Todos os Santos, vivida a 01 de novembro, quer no Dia dos Fiéis Defuntos, a 02 de novembro, estas entidades decidiram condicionar o acesso aos cemitérios.
Assim, considerando o atual estado da pandemia, vão ser impostas medidas suplementares de proteção, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, o condicionamento do número de visitantes, estabelecendo-se um limite máximo de permanência de pessoas em função da dimensão do espaço de cada cemitério.
Para além destas medidas ficou, ainda acordado não se proceder às habituais cerimónias religiosas previstas para estes dias, realizadas nos cemitérios.
A adoção deste conjunto de medidas vai ao encontro das diretrizes da Conferência Episcopal Portuguesa e da Arquidiocese de Braga, que entendem não ser apropriado o encerramento completo dos cemitérios.
O Município de Vieira do Minho apela a todos os fiéis das nossas comunidades paroquiais, que caso lhes seja possível, realizem as visitas ao cemitério ao longo do mês.»

Notícia retirada do sítio da Câmara Municipal de Vieira do Minho, aqui.