sábado, 17 de junho de 2006
Sobre "O Mutilado de Ruivães"
sexta-feira, 16 de junho de 2006
As nossas bandeiras 3
Em Abril ainda havia vestígios da anterior colocada lá por altura do Euro 2004, hoje já encontramos uma nova, na Botica.
quinta-feira, 15 de junho de 2006
terça-feira, 13 de junho de 2006
Está actualizado o sítio do Ruivães Ciclo Club, desta feita com fotografias da participação de quatro "duros" no passeio BTT de Braga realizado no sábado dia 10.
sábado, 10 de junho de 2006
Como neste feriado nacional a Junta de Freguesia não colocou a bandeira nacional no sitio próprio, resolvemos mostrar uma que se encontra à entrada do centro da Vila de Ruivães, não porque hoje é feriado mas em sinal de apoio a nossa Selecção A de futebol que está na Alemanha a participar no Mundial 2006.
A propósito dessa participação, achamos que seria interessante colocar aqui fotos com as bandeiras colocadas às janelas dos Ruivanenses que estão espalhados por esse mundo fora, mas para tal precisamos do vosso contributo.
Hoje, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, enfim, dia de todos nós Ruivanenses, oriundos desta Vila encravada entre as serras da Cabreira e do Gerês, dizemos:
VIVA RUIVÃES, VIVA PORTUGAL!!!
E venham de lá essas fotos.
sábado, 27 de maio de 2006
Monumentos da Vila
Mais uma referencia à Vila de Ruivães no mundo da Internet, desta feita, relativamente aos monumentos nacionais existentes na nossa freguesia. São três e podem ser encontrados na página oficial da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, a saber: Pelourinho de Ruivães, Ponte da Misarela e Ponte da Rês (também conhecida entre nós como Ponte Velha de Ruivães).
Façam como nós e percam uns minutos nestas ligações que aqui deixamos, para redescobrirmos estas peças preciosas.
domingo, 21 de maio de 2006
“
— Afinal em que ficamos? Que é que quereis que eu vos conte?
— As viagens que antigamente se faziam daqui a Braga.
— Isso mesmo.
Falavam todos ao mesmo tempo, batiam palmas. Era um reboliço à volta da lareira.
— Está bem, eu conto. Mas quero-vos a todos quietinhos e calados.
Eles aquietavam-se. Ela continuava
— Daqui a Ruivães ia-se a pé ou a cavalo, ao longo de dúzia e meia de aldeias e outras tantas pondras, pontilhões e pontes manhosas.
E quantas léguas?
— Muitas! A direito, serão umas quinze. Mas pelos caminhos velhos, cheios de torcicolos, rampas e precipícios, bota lá para umas vinte bem puxadas.
— Em quantos dias?
— Um.
— Arre!
Mas era preciso sair alta madrugada, para chegar ao escurecer.
— Sem parar?
— Com pequenas pausas. Para comer e outras necessidades. Levava-se um merendeiro, rações de grão para os animais. Amesendava-se pelas estalagens, que tinham comes e bebes para os viajeiros, e estrebarias anexas para as cavalgaduras.
— E não tinham medo?
— Nunca foram assaltados?
— Felizmente não. Mas nem todos tiveram a mesma sorte. Onde quer aparecia uma cruz a pedir um Padre Nosso por alma de quem ali morrera. Estou a lembrar-me de uma à saída da Vila da Ponte, onde em tempos idos, assassinaram um homem da freguesia de Salto; e de uma outra à entrada da Ponte do Arco, hoje submersa pela albufeira da Venda Nova, onde os ladrões mataram um estudante de Calvão, que regressava de Coimbra a casa.
— Oh!!!
E a malta caiu num silêncio de meditação e horror. Logo desfeito por um mais impaciente.
— E em Ruivães saltavam para a diligência.
— Não, meu filho! Em Ruivães dormíamos.
— Nalgum palheiro?
— Em casa do Zé da Neta, num sobrado com cinco leitos, onde nos deitávamos dois a dois.
— Despidos?
— Não sejas maliciosa, que Jesus não gosta. Mulheres de saiote e corpete, homens em camisa e ceroulas.
— Toda a noite?
— Bosteve. À uma da manhã, tocava a cometa. Meia hora depois partia a mala-posta.
— Que era uma carruagem puxada a cavalos?
— Cinco. Duas parelhas e um à frente, o galera.
— A que velocidade?
— Mais ou menos uma légua por hora.
— Por esse andar...
As duas e meia parávamos em Salamonde, à porta do professor, para recolher a mala do correio, que ele atirava da janela para o tejadilho. Uma noite, com o sono (julgo eu, muito embora outros falassem em vinho) em vez da mala, atirou as calças...
— E depois?
— Viu-se em calças pardas com o correio-mor, que levou aquilo à conta de desfeita.
— Quantas pessoas transportava a diligência?
— A lotação eram dez. Seis dentro e quatro ao relento. Mas, se fosse caso disso, os Caniçós, que assim se chamavam os donos e boleeiros, metiam lá outros tantos. Em plano e ao baixo. Que nas subidas, não custava nada: os passageiros iam a pé. Os Caniçós gritavam; Folga ós cavalos! E toda a minha gente apeava. Assim acontecia logo a seguir à taberna da Maculina, no Sudro. Palmilhávamos a rampa do Cubo, das Gavinheiras, pela Senhora do Leite, até à capela de S. Brás, no Penedo. Daqui à Cruz de Real era mais ou menos plaino. Mas muita curva. Nas Cerdeirinhas matávamos o bicho e fazíamos transbordo para a diligência de Vieira, que nos levava à cidade, por Passadouros, Igreja Nova, Frades, Rendufinho, Arcas, Pinheiro Rita, Braga, onde apeávamos à porta do Gregório por volta das onze horas, meio-dia. Algum de vós já foi a Baga?
— Não senhora!
— Pois se algum dia lá fordes e quiserdes saber onde era o Gregório, procurai a confeitaria Benamor, junto da Arcada. Era ali. Que mais quereis saber.
“
Tempo de ferias e de por a leitura em dia com um livro do escritor barrosão Bento da Cruz, mais um onde ele faz uma referencia a Ruivães e à importância que a Vila tinha em tempos antigos.
quinta-feira, 4 de maio de 2006
domingo, 30 de abril de 2006
Carvalho de Zebral
Muitos não o saberão - mesmo Ruivanenses - mas este Carvalho centenário que está na entrada do lugar de Zebral, é considerado monumento nacional.
sábado, 29 de abril de 2006
Ponte da Misarela
Agora sem serem retiradas de nenhum sitio, aqui estão as fotos prometidas da Ponte da Misarela , hoje de tarde.
Mais sobre esta tarde passada num dos sitios mais apraziveis da nossa freguesia, noutro sitio da blogosfera , muito publicitado por sinal.
segunda-feira, 24 de abril de 2006
Está actualizado o sítio do Ruivães Ciclo Club, desta feita com fotografias da participação de quatro duros na maratona de Esposende realizada em 23 de Abril de 2006. Não deixem de passar por lá e conferir a participação destes nossos conterrâneos.
terça-feira, 18 de abril de 2006
Mais uma pesquisa na net, para ver o que sobre Ruivães se vai por lá encontrando. Desta feita, descobrimos um sítio feito pelos alunos da Escola EB 1 da Vila. Se dantes andávamos todos nós que por lá andamos a estudar a ocupar os tempos de recreio com os jogos tradicionais, agora ligam-se à net. Sinais dos tempos.
Não deixem de fazer uma vista a este sítio pois estes alunos de agora são o futuro de Ruivães.
segunda-feira, 17 de abril de 2006
Páscoa em Ruivães I
domingo, 16 de abril de 2006
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Gervásios e Senhorinhas na Ponte de Misarela
O Centro Social Inter paroquial de Campos, Ruivães e Salamonde vai comemorar no dia 22 de Abril, o dia de Stª Senhorinha e S. Gervásio, com um convívio entre todas as pessoas que foram baptizadas com aquele nome na Ponte da Misarela, sobre o rio Rabagão.
O convívio poderá incluir unia visita à Central Subterrâneo de Venda Nova II, seguida da apresentação pública do Livro “Misarela: A Ponte do Diabo”, da autoria do Padre António Fontes.
No final da tarde, a organização oferece o jantar a todos os convidados (nomeadamente aos Baptizados na Ponte da Misarela com o nome de Senhorinha ou Gervásio).
As comemorações terminam com um Teatro na Ponte da Misarela, no qual se reproduz a Lenda da Ponte.
O objectivo do encontro inscreve-se na preocupação de promover e dinamizar os mais idosos, utentes daquele Centro lnterparoquial.
O Centro Social vai continuar a apostar noutras acções que constam do Plano de Actividades, tais como a realização de convívios de idosos beneficiários do Apoio Domiciliário e Mini-Lar.
As inscrições para o convívio poderão ser efectuadas junto do Centro Social (253 658 425) ou pelos telefones 96 42 39 520/91 78 43 403.
Noticia retirada d’ O Jornal de Vieira numero 784 de 15 de Abril de 2006.
domingo, 9 de abril de 2006
S. Cristóvão
Alguns registos fotográficos sobre um passeio de domingo à tarde ao Cemitério de S. Cristóvão. É sem sombra de duvida um local de beleza inigualável, dos muitos que a nossa freguesia tem.
sábado, 1 de abril de 2006
Rio Traves
Uma semana depois e já com menos água lá descemos até ao Traves para tirar as fotografias que ficaram prometidas da semana passada.
Este sitio sobejamente conhecido por todos os Ruivanenses, nunca deixa de ter esplendor independentemente da época do ano em que se visite.


