domingo, 14 de julho de 2013
sábado, 13 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Hastear da Bandeira
Fotografias gentilmente enviadas por Genny Merck
À falta de banda de música, este ano o hastear da bandeira no dia de S. Bento (11 Jul), sinónimo de que as festas de Ruivães se vão realizar, foi acompanhado pelos Alvoradas da Cabreira.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Há festa na “minha” aldeia!
O
Lugar de ESPINDO da Freguesia de Ruivães, Concelho de Vieira do Minho esteve em
festa nos passados dias 5, 6 e 7 de julho último, em honra de Santa Isabel.
No
primeiro fim-de-semana de julho, celebra-se o dia da Padroeira, devoção festiva
e centenária.
No
Seu pedestal colocado bem no cimo do Altar, encontra-se a Imagem desta Santa
tão querida que com o seu ternurento olhar recebe todos quantos a ela recorrem,
naqueles momentos menos bons e parece saudar e desejar aos filhos da aldeia, um
bom regresso, um dia, á terra que os viu partir!
Longe
das questões teológicas, a grande preocupação da maioria das comissões de
festas, (mordomos) é a agenda da festa. No primeiro sábado de julho, o
reportório musical e o fogo de artificio atrai grandes multidões, mas o ponto
alto é no dia seguinte com a chegada da banda filarmónica a acompanhar a Imagem
da Santa com os mordomos a recolher as “ofertas”, a que se segue a celebração
da missa da festa, uma majestosa e vistosa procissão com andores de vários
Santos que a própria Capela contempla. O brio e profissionalismo dos armadores
em colocar um andor mais bonito que o outro, uns cobertos de flores naturais e
outros forrados com cetim, brilhantes, pérolas, fitas douradas e outros adornos
que dão um certo brilho á procissão, mas o da Santa Isabel sobressai sempre
mais que os outros o da padroeira, que até os mais incautos forasteiros vindo a
primeira vez o conseguem identificar. A procissão sai da Capela percorrendo a
rua principal até ao cimo do Lugar, dando a volta na Eira de Cima, descendo a
mesma rua até ao passadiço da casa do Barbado, virando para o caminho da Poça
do Palheiro, Palheirinhos, Carrascal e Lama, entrando pela parte Este do
recinto da Capela.
Pelo
caminho percorrido, as janelas que dão para a rua estão engalanadas ostentando
colchas de cetim e outros adornos de várias cores que vão dando á rua outra
alegria quando os andores passam. As pessoas espalham pétalas de flores de
várias cores sobre as imagens. Os andores são transportados aos ombros,
essencialmente pelas gentes da aldeia!
A
Procissão de Espindo, rica na beleza e na forma, é pautada pela diferença de
todos os restantes Lugares e Freguesias do Concelho, o que a torna única, em
virtude da sua interessante arquitectura, a qual determina que os andores
tenham de passar os dois passadiços (o da casa da Bolata e o da casa do
Barbado) deitados! Hà cerca de 15 anos, existia um 3.º que se situava entre as
casas do Sr. João e do Sr. Manuel do José Maria. Estes passadiços, tão
desejados por todos quantos ombreiam com os andores, pois permitem, por duas
vezes o tão merecido descanso dos ombros!
Pelo
meio da procissão vão as pessoas que fizeram promessas ao longo do ano. Atrás
do palio, segue a banda filarmónica que vai marcando o compasso ao ritmo do som
das melodias religiosas a condizer com a festividade. Ao recolher a procissão á
Capela, o pároco com os fieis agradecem a Santa Isabel com a ladainha em sua
honra, terminando com a bênção do Santíssimo Sacramento... De seguida, duas ou
mais horas da tarde, o almoço está á espera que toda a família e convidados se
reúna em volta da mesa, porque se faz tarde e o tempo neste dia todo ele é
pouco! O convívio dos amigos e familiares, prendem todas as atenções das
festividades.
Espindo
não foge á regra, porque as aldeias mais recônditas e as terras escassamente
povoadas, ganham nova vida nestas alturas, que só se voltará a repetir, «se
Santa Isabel quiser» para o próximo ano!
Muita
paz e alegria nos nossos lares, são os votos daqueles que ficam e partem para
longe, mas sempre com Santa Isabel no coração.
Guilherme Gonçalves (Casa do Brás –
Espindo)
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