segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Ontem continuei o meu percurso pela calçada romana, ou de Ruivães, ou da ponte velha, ou…
Ontem,
como que impulsionado pela vontade em recordar, voltei à ponte de
pedra, da rês, ou velha….. e, partindo da ponte em direcção a
Ruivães, lá fui subindo lentamente a velhíssima calçada. Fiz o
primeiro troço até ao topo da primeira ladeira e parei junto à
cancela das terras do “Lagarto”. Dali contemplei, na direcção
descendente, o piso irregular da calçada, cujas pedras lisas, gastas
pelo uso e pelo tempo, me deram a sensação de ali terem ganho
raízes há muitos séculos para garantia perene, se circunstancia
inusitada a não quebrar (que poderá ser humana).
As
paredes e muros que a ladeiam, de pedras brutas encavalitadas umas
nas outras, emprestam-lhe um ar austero, quão austero seria o povo
que as construiu para circular, proteger e vedar.
Prossegui
um pouco mais, pelo troço mais horizontal, até ao fim do que resta
da calçada, sensivelmente abaixo da cancela das terras do
“Agostinho”. Ali parei e conclui que a garantia de perenidade da
calçada havia sido quebrada. Não pelos construtores, mas pelo
desleixo, ou o que quer que lhe chamemos, do homem que herdou
património de tão elevado valor histórico, estratégico, económico
e social…
Entrei
pelo caos da via, saltitando de pedra em pedra, à procura de poiso
firme e seco, na ânsia de evitar o desagrado da água nos pés e
prossegui até à cancela do “Porto do carro”. Dali contemplei
toda a destruição que sofreu aquela via, tanto pelo desabar de
terras laterais, como pela errância das águas que por ali se
acumulam e abrem caminho até desaguarem no rio Saltadouro.
Continuei
o percurso até à derivação do caminho para Vale e, como noutros
tempos, o caos no curso de água, os sinais evidentes de para ali
escoarem esgotos domésticos, etc. E dei por terminado o meu percurso
sobre a via romana. Mas foi neste ponto de derivação onde mais
tempo parei e, como idealista nostálgico, imaginei a conjugação do
rio com a paisagem, a ponte e o que resta da calçada romana, como
motivos de atracção turística, elementos de utilização
pedagógica e também motivos de orgulho. Sim, qual a terra que não
se orgulharia de ter sido servida/atravessada por uma via romana de
tal importância e da qual ainda restam tão belos testemunhos?
Para
tal, imaginei a ponte limpa, reparada, conservada e classificada; o
que resta do piso primitivo da calçada mantido com a sua
originalidade, sinalizado, com os regos limpos e conservados; a
parte do troço que se encontra destruída reparada com materiais a
condizer; a remoção do que resta de uma ramada; as laterais limpas
de silvas e árvores ameaçadoras de socalcos; o curso de água
conduzido em canal aberto e sinalética na Estrada Nacional a indicar
aquelas belezas. Por fim, a inclusão na lista de locais a visitar.
É um
manifesto e um sonho, mas um manifesto real e um sonho facilmente
realizável...
Fernando
Araújo da Silva
domingo, 24 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013
«Despiste deixa padeiro ferido com gravidade»
2012.01.10
Um homem de 60 anos ficou ferido com gravidade na sequência de um despiste quando distribuía pão, ontem de manhã, em Ruivães, concelho de Vieira do Minho, e foi evacuado pelo helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A vítima foi projectada cerca de quatro a cinco metros para o exterior da viatura, tendo caído na berma.
O acidente ocorreu pouco antes das 08.45 horas na Estrada Nacional 103, no Lugar de Soutelos, envolvendo uma carrinha de transporte de pão.
A vítima foi socorrida pelos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho que accionaram meios da Secção de Ruivães, logo que foi dado o alerta.
Além da ambulância estacionada naquela secção, foi mobilizada a viatura de desencarceramento e outra viatura para posterior limpeza da estrada, num total de oito elementos.
Avaliada a gravidade dos ferimentos da vítima, o INEM accionou um helicóptero para a sua evacuação.
De acordo com o que foi possível apurar, o ferido apresentava um traumatismo craneo-encefálico e suspeita de hemorragias internas.
Houve, no entanto, dificuldades na aterragem do meio aéreo que acabou por pousar no recinto da escola do 1.º ciclo de Boticas, também na freguesia de Ruivães.
O ferido foi transportado de ambulância até ao helicóptero e só depois evacuado para o Hospital de Braga, eram cerca 11.05 horas.
A vítima tem 60 anos de idade e é residente no concelho de Braga.
Quando ocorreu o acidente, o padeiro andava na sua volta diária, ao serviço de uma empresa de Braga.
A GNR de Vieira do Minho registou o acidente.
Notícia retirada daqui:
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