7 Ago 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
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sexta-feira, 5 de agosto de 2016
terça-feira, 2 de agosto de 2016
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
«Armindo Rodrigues, um ilustre ruivanense»
Ilustre, é a pessoa que se distingue por qualidades dignas de louvor.
Tanto pode ser aquele que ganhou fama em diversas áreas como o desporto, as artes ou a politica, como aquele que se destacou pelos dotes pessoais, humanos, sem mácula que se lhe aponte.
E Ruivães, teve os seus ilustres cidadãos, e eu quero homenagear aqui a figura de um grande ruivanense infelizmente já desaparecido. Refiro-me ao Armindo Rodrigues, aqui nascido e criado, rodeado por um ambiente familiar que lhe foi um pouco adverso, só terminando essa fase má da sua vida quando aos doze anos foi levado para a capital. Partimos ao mesmo tempo, pois ele era da minha idade, e em Lisboa convivemos até à idade adulta, tendo oportunidade de constatar a transformação que lhe aconteceu, para melhor, claro.
Tanto pode ser aquele que ganhou fama em diversas áreas como o desporto, as artes ou a politica, como aquele que se destacou pelos dotes pessoais, humanos, sem mácula que se lhe aponte.
E Ruivães, teve os seus ilustres cidadãos, e eu quero homenagear aqui a figura de um grande ruivanense infelizmente já desaparecido. Refiro-me ao Armindo Rodrigues, aqui nascido e criado, rodeado por um ambiente familiar que lhe foi um pouco adverso, só terminando essa fase má da sua vida quando aos doze anos foi levado para a capital. Partimos ao mesmo tempo, pois ele era da minha idade, e em Lisboa convivemos até à idade adulta, tendo oportunidade de constatar a transformação que lhe aconteceu, para melhor, claro.
Era com frequência que recordávamos as nossas brincadeiras em Ruivães, a escola que frequentamos juntos, e apesar do que ali passou não guardava rancor, e prometia que um dia haveria de voltar a Ruivães para matar saudades.
Em Lisboa, nas oficinas de um dos maiores armazéns de lanifícios (A Lanalgo), aprendeu o oficio do pai (alfaiate), e a partir de certa altura deu-se o nosso desencontro, vindo a saber que partiu para os Estados Unidos da América.
Muitos anos depois, viemos a reencontrar-nos em Ruivães, e contamos a nossa vida um ao outro, sem outra intenção que não fosse dessa forma ficarmos conhecedores do que vivemos no espaço de tempo em que não nos vimos.
No principio a vida dele foi difícil, chegou à América com meia dúzia de dólares e trabalhou no que aparecesse, chegando mesmo a conduzir um Táxi, só mais tarde em Filadélfia viria a sorte a sorrir-lhe, trabalhando então sim na arte que aprendeu.
Criou fortuna, teve mais que um casamento, deu estabilidade aos filhos, e numa fase já mais descansada da sua vida, passou a vir com mais frequência a Ruivães, onde proporcionou melhor viver ao pai aqui a residir, o extrovertido Sr. Luís do Guarda (ou o Luisinho como era conhecido), e claro, o seu amor pela terra como é apanágio dos emigrantes, levou-o a construir uma estupenda casa onde vinha passar parte das suas férias.
Em dada altura, convidou-me para o baptizado do filho Armindo Jr., que aconteceu em Portugal, na igreja da Parede, seguido de um lauto banquete no Forte de Oeiras, trazendo uma grande comitiva dos USA.
Fez-me também o convite para o visitar em Filadélfia, proporcionava-me tudo, mas declinei pelo medo que minha esposa tem de andar de avião.
Era mesmo o que se chama um homem bom. Para a festa, anualmente, não olhava a meios contribuindo com gorda nota, sentindo o pessoal que tal benemérito merecia uma homenagem, e assim comprados uns cabritos fez-se uma farra que durou até às tantas.
Não menosprezou a família. Os irmãos e mais familiares obtiveram dele a atenção devida.
A abastança não o embebedou, era a bondade em pessoa, humano quanto baste, e cultivava a amizade como o bem mais precioso da sua vida, mais que o ouro como ele dizia.
Um dia, foi-lhe diagnosticada uma doença grave, os médicos deram-lhe seis meses de vida, durou um pouco mais, mas o seu grande desejo era regressar à terra que o viu nascer, e assim foi, encontra-se sepultado no cemitério de Ruivães onde quando lá vou não deixo de o confortar com as minhas orações, porque sei que um dia, lá em cima, falaremos o que ficou por dizer cá na terra.
Paz à sua alma.
Em Lisboa, nas oficinas de um dos maiores armazéns de lanifícios (A Lanalgo), aprendeu o oficio do pai (alfaiate), e a partir de certa altura deu-se o nosso desencontro, vindo a saber que partiu para os Estados Unidos da América.
Muitos anos depois, viemos a reencontrar-nos em Ruivães, e contamos a nossa vida um ao outro, sem outra intenção que não fosse dessa forma ficarmos conhecedores do que vivemos no espaço de tempo em que não nos vimos.
No principio a vida dele foi difícil, chegou à América com meia dúzia de dólares e trabalhou no que aparecesse, chegando mesmo a conduzir um Táxi, só mais tarde em Filadélfia viria a sorte a sorrir-lhe, trabalhando então sim na arte que aprendeu.
Criou fortuna, teve mais que um casamento, deu estabilidade aos filhos, e numa fase já mais descansada da sua vida, passou a vir com mais frequência a Ruivães, onde proporcionou melhor viver ao pai aqui a residir, o extrovertido Sr. Luís do Guarda (ou o Luisinho como era conhecido), e claro, o seu amor pela terra como é apanágio dos emigrantes, levou-o a construir uma estupenda casa onde vinha passar parte das suas férias.
Em dada altura, convidou-me para o baptizado do filho Armindo Jr., que aconteceu em Portugal, na igreja da Parede, seguido de um lauto banquete no Forte de Oeiras, trazendo uma grande comitiva dos USA.
Fez-me também o convite para o visitar em Filadélfia, proporcionava-me tudo, mas declinei pelo medo que minha esposa tem de andar de avião.
Era mesmo o que se chama um homem bom. Para a festa, anualmente, não olhava a meios contribuindo com gorda nota, sentindo o pessoal que tal benemérito merecia uma homenagem, e assim comprados uns cabritos fez-se uma farra que durou até às tantas.
Não menosprezou a família. Os irmãos e mais familiares obtiveram dele a atenção devida.
A abastança não o embebedou, era a bondade em pessoa, humano quanto baste, e cultivava a amizade como o bem mais precioso da sua vida, mais que o ouro como ele dizia.
Um dia, foi-lhe diagnosticada uma doença grave, os médicos deram-lhe seis meses de vida, durou um pouco mais, mas o seu grande desejo era regressar à terra que o viu nascer, e assim foi, encontra-se sepultado no cemitério de Ruivães onde quando lá vou não deixo de o confortar com as minhas orações, porque sei que um dia, lá em cima, falaremos o que ficou por dizer cá na terra.
Paz à sua alma.
Manuel Joaquim F. Barros
2016-07-28
2016-07-28
domingo, 31 de julho de 2016
Julho 2016 (filme)
Apresentação com as fotografias publicadas no sítio "Vila de Ruivães" no mês de Julho de 2016
Este mês de Julho voltamos a publicar uma fotografia antiga cedida pelo nosso conterrâneo Manuel Joaquim F. Barros, desta feita sobre os Moinhos do Abel no ano de 1988. O melhor será aproveitar as férias deste Verão para visitar o local e verificar in loco as diferenças que são mais que muitas. E podem também aproveitar estas férias para fazerem como este nosso conterrâneo e partilharem connosco as vossas fotografias, vídeos, lembranças, textos, etc., da freguesia. Registos novos ou antigos tudo tem aqui lugar, assim o queiram partilhar com todos os ruivanenses. Ficam os desafios. Por agora!
Este mês de Julho também foi profícuo na publicação de vídeos tão do agrado de muitos visitantes. Foram eles: fim de tarde, fim de trabalho, transporte, sons do campo em Zebral, levada em Zebral e na Canela (também em Zebral) e, um directo que a Comissão das Festas de Ruivães 2016 fez quando andou por Zebral a fazer o peditório.
Também de Zebral trouxemos várias panorâmicas, no Largo do Rodeiro e não só; depois fomos a Frades buscar mais três, a rua principal e com a vista para a barragem, e no largo em frente à Capela; por fim, duas tiradas na Vila, uma no Chamado e outra no Largo da Vila numa noite de luar.
Também por Zebral continuamos este mês a nossa recolha sobre a nova toponímia da freguesia, recolha essa que depois se prolongou por Frades e Ruivães. São 21 ruas novas que adicionamos ao nosso mapa, a saber: Rua da Cruzes, Rua do Carvalhal, Rua de Mina, Travessa das Lajes, Rua das Lajes, Largo do Rodeiro, Rua dos Moinhos da Ponte, Rua de Além, no lugar de Zebral; Travessa Nossa Senhora do Amparo, Rua da Pena Redonda, Rua daTorrente, Travessa da Portela, Rua do Pinheiro, Rua da Portela, Rua da Venda, Travessada Poça do Chamil, no lugar de Frades; Rua do Pinhal de Santo Amaro, Rua daFonte da Picota, Travessa do Outeiro das Cruzes, Rua de Parada, no lugar da Vila; e, Rua de Pomarelhos, no lugar da Quintã. Fica aqui também o desafio a quem quiser aproveitar as férias para nos ajudar nesta recolha, pois ainda nem a meio chegamos!
Voltando a falar em luar, esta fotografia tirada no largo da Vila também merece destaque, assim como estas fotografias avulsas que aqui publicamos: vista para a estrada nacional em Ruivães e para o Largo da Vila (para comparar com outras antes da requalificação), um final de tarde no mesmo largo da Vila e uma vista geral sobre toda a Vila (e Espindo), vista para a barragem do largo de Frades, algumas casas em Frades e, mais uma do nosso rio sempre belo, sempre cristalino, sempre límpido.
A fauna existente não tem sido muito explorada por nós (infelizmente), mas este mês mostramos dois espécimes diferentes: a Osga e o Percevejo de riscas.
Mostramos a reportagem do Guilherme Gonçalves sobre "A festa da minha Aldeia!" que depois foi também publicada n' O Jornal de Vieira. Da festa de Frades mostramos só o cartaz, e da festa de vale também não conseguimos fotografias (já haviamos mostrado o cartaz no mês passado.
D' O Jornal de Vieira recortamos também a notícia do VI Encontro de ruivanenses a residir em Lisboa e arredores, e uma reportagem sobre os prejuízos da obra Venda Nova III.
Por último, o aviso sobre o arremate da água previsto para o dia 24 de Julho que ficou sem efeito, a reportagem do jornal Expresso sobre a Ponte da Misarela, que continua a encantar quem a visita, e demos coro ao nascimento da mais jovem ruivanense a bordo da ambulância da Secção de Ruivães dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho.
Estatísticas:
O melhor frango assado da Europa é destacadamente a segunda publicação mais vista de sempre no site e foi a mais vista este mês, seguida deste vídeo, deste cartaz, do resumo do mês anterior e, desta vista da barragem e desta memória, ex aequo.
Na rede social facebook, o nascimento na ambulância foi sem dúvida o artigo mais visto, seguido deste artigo sobre a festa de Espindo, este do Largo de Ruivães, os interiores da Capela da Botica e, o cartaz da Festa de Frades.
O melhor frango assado da Europa é destacadamente a segunda publicação mais vista de sempre no site e foi a mais vista este mês, seguida deste vídeo, deste cartaz, do resumo do mês anterior e, desta vista da barragem e desta memória, ex aequo.
Na rede social facebook, o nascimento na ambulância foi sem dúvida o artigo mais visto, seguido deste artigo sobre a festa de Espindo, este do Largo de Ruivães, os interiores da Capela da Botica e, o cartaz da Festa de Frades.
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