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sábado, 15 de março de 2025
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
domingo, 8 de dezembro de 2024
domingo, 1 de dezembro de 2024
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
«Um ilustre Ruivanense desconhecido»
«Domingos Manuel Pereira de Carvalho Abreu, Juiz, nasceu em Ruivães em 23 de Agosto de 1727, faleceu em Mosteiro em 1873. Este ruivanense adquiriu projecção e prestigio nacionais, devido ao seu desempenho como magistrado e defesa da liberdade e do trono legítimo, sendo reconhecido e agraciado pelo Rei em 1845, 1858 e1860, tendo dignificado extraordinariamente Ruivães.
O pai de Domingos de Abreu, António José Gonçalves Pereira de Carvalho Abreu, foi um destacado herói da resistência às invasões francesas comandadas pelo General Soult. Domingos de Abreu frequentou a Faculdade de Leis de Cànones, foi nomeado Juiz de Fora de Alijó e louvado pelo seu desempenho, por Portaria Régia de Abril de 1923, sendo de seguida nomeado Juiz de Fora de Vila Real. Não desempenhou funções em Vila Real porque aderiu à Causa Liberal. Durante dez anos andou fugido e em luta com os absolutistas. De facto, entre 1823 e 1833, disfarçado de mendigo andou a monte e por lugares afastados, devido ao seu amor à liberdade e ao regime Constitucional.
Reposto o Governo Constitucional, Domingos Abreu é nomeado, em 1883, corregedor de Barcelos, em atenção aos seus merecimentos e perseguição que sofreu do governo usurpador. Foi ainda juiz em Bragança, Cabeceiras de Basto, Ponte de Lima, Amarante e Póvoa de Lanhoso. Dada a qualidade de um magistrado sábio, de modelo de concisão e elegância literária, as principais sentenças foram publicadas na Gazeta dos Tribunais, em separata com o título “Sentenças Civis e Crimes do Dr. Domingos Manuel Pereira de Carvalho Abreu”.
Domingos de Abreu, em 1845 foi nomeado por Portaria Régia Cavaleiro de Ordem de Cristo; em 1853 foi nomeado por Decreto Régio Comendador da Ordem de Cristo; em 1860 foi nomeado por Carta Régia Comendador da Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa. Enfim! Pobre terra, com um potencial humano tão riquíssimo, e que por inoperância de quem nos governa desconhece esses valores porque não há o mínimo interesse em fazer um levantamento histórico da nossa vila. Tão ilustre figura, não merecia o seu nome numa rua de Ruivães?
Aconselho os meus conterrâneos a verem o programa diário da RTP 1 ”O Preço Certo”, e ficarão como eu fico desgostosos por ver as aldeias da mais pequena dimensão e do interior cujas juntas de freguesia patrocinam a ida dos locais ao concurso, oferecerem ao apresentador brochuras, livros com o historial da terra, e que grande divulgação é feita nesse programa! Então pergunto; se alguém de Ruivães for ao programa, que lhes proporciona a nossa junta? Nada de nada!
Saudações ruivanenses.»
Manuel Joaquim F. de Barros
«O mutilado de Ruivães»
«Mário Moutinho e A. Sousa e Silva, pouco dirão aos ruivanenses, mas trata-se de dois historiadores que levaram anos a elaborar a mais completa biografia da nossa terra, romanceada ao estilo de Castelo Branco com acção em Ruivães entre as invasões francesas e as guerras civis.
Não eram de Ruivães (presumo que já tenham falecido, visto o seu trabalho ter sido elaborado em meados do século passado), eram sim especialistas na matéria, pois para se identificarem com a nossa vila aqui assentaram arraiais a convite de um tal senhor Manuel Lagarto de Vale, que lhes ofereceu estadia e não só. Também foi base de elucidação da muita recolha que fizeram, ao ponto de lhe haverem dedicado a obra, em cuja dedicatória dele afirmam ter sido ele um «homem probo, bondoso, e autêntico repositório da história local, que muito nos ajudou com as suas “achegas”» Intitulado “O Mutilado de Ruivães”, veio a lume em 1980, edição da Livraria Cruz de Braga, não sem que antes jazessem muitos anos numa gaveta. E assim os autores nos deixaram uma obra que é um juízo de valor didáctico-pedagógico, e da maior importância cultural e sentimental, que todos os ruivanenses deviam ler. Para fazerem ideia de como eles viram a situação do país nessa data já longínqua, atentem a seta descrição, que a mim me impressionou;
« A história das pequenas terras vai ficando esquecida diante de certos fenómenos sócio-económicos, derivados do urbanismo avassalador, apagaram-se da lembrança dos homens os feitos dos seus antepassados; olvidam-se os factos de outrora; morra gesta da tradição, a prática das virtudes ancestrais, a nobreza dos bons costumes regidos na autoridade de princípios morais ainda hoje indiscutíveis que foram as pedras com que se construiu a Nação, a fizeram grande e a levaram a expandir-se pelo Mundo.
Morreu no coração dos homens a poesia que envolve as coisas belas que o Passado nos legou; secaram-se as fontes que nasciam da alma e corriam límpidas para o mar da fantasia e do sonho, mas que ajudavam a viver. Hoje, tudo se banalizou, tudo está uniformizado, plastificado, amorfizado que uma sociedade de consumo irrelevante e pletórica de bem-estar vai fazendo cair na clareza dos sentimentos e das atitudes, na tibieza dos caracteres e na cobardia colectiva, onde um materialismo intolerável e desenfreado, que necessariamente a função do chamado «progresso social», despaísa, amolece e corrompe o espirito e a consciência nacionais, que nestes últimos anos sofreram uma deterioradora aceleração, graças ao consumo de droga, da pornografia e do sexualismo.
Por isso julgam meritório todos os trabalhadores desta natureza, porque a história não é atributo das chancelarias, dos salões ou das grandes cidades, nem tampouco a animam apenas os grandes próceres da Política; ela é também feita pelo Povo e escrita com o seu sangue; e o palco são as suas aldeias e os seus campos, e ele a maior vítima dos erros, das lacunas - e dos crimes – dos grandes senhores da Terra.
Moldado ao jeito clássico, como não podia deixar de ser, o romance não tem pretenções nem aspira fazer carreira ou escola; visa somente estimular nos mais novos o gosto pela historia das sua terras, tão esquecidas andam agora elas; e este nosso esforço é apenas um modesto contributo naquele sentido e, se quiserem, um exemplo para que outros façam melhor.
É este o desideratum, e, se o alcançarem, os autores sentir-se-ão satisfeitos».
A nossa terra, é rico filão de história, folclore, etc. Que tesouros ocultos nas ruínas, nas suas ruínas, nas suas pedras musgosas, nos castros, nas igrejas, no linguajar das suas populações, nos arquivos e no próprio sub-solo? Só esperam que novos cabouqueiros os venham desentranhar, ou outros obreiros apareçam a ceifar na messe que é rica e vasta. É claro que o livro contém também e essencialmente dados identificativos de Ruivães enquanto cabeça de concelho da Casa de Bragança, até 1834, com o nome de “Villar de Vacas”.
Saudações ruivanenses.»
Manuel Joaquim F. de Barros
Retirado d' O Jornal de Vieira nº 1173 de 15 de Abril de 2023
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
sábado, 24 de abril de 2021
«O Senhor "Cunha"!»
«Quando era pequeno, em conversa com os amigos, vinha sempre à baila aquela pergunta sacramental “que queres ser quando fores grande”?
Ora, numa terra do interior e no tempo em que era, não tínhamos muitos exemplos em que nos basear. Por isso, uns queriam ser “doutores”, outros padre e outros ainda professores.
No meu caso, cedo se deu uma mudança brusca da aldeia para a grande cidade, e aí, embevecido com tanta coisa que desconhecia, o meu futuro ficou baralhado porque raro era o dia em que não aspirasse vir a ter uma profissão diferente. A minha família ria-se das minhas opções, porque ora queria ser bombeiro, no dia seguinte polícia, taxista, marinheiro, aviador, enfim! Uma panóplia de profissões, que levou a família a achar que o ideal era ir para a Casa Pia, onde ensinavam múltiplas profissões e se podia tirar vários cursos.
Lá me levaram até Belém, para regressar com uma desilusão, pois não havia vagas. A não ser que.. conhecessemos o senhor Cunha. Não conheciam. Tentou-se então as Oficinas de São José, afamada escola de ofícios, mas lá vem uma vez mais à baila o senhor Cunha. Seguiu-se a “Fragata de D. Fernando”, escola de marinheiros que desde os doze anos (a minha idade nessa altura) ali se alistando, teriam depois passagem chegados à adolescência para a Marinha de Guerra.
Mas…então, e o senhor Cunha? Não há cunhasinho, não há alistamentosinho!...
Nunca roguei tantas pragas a alguém como fiz a esse senhor Cunha, tão poderoso e ninguém o conhecia!
Apareceu então e por fim uma hipótese. Uma tia conhecia uma freira que disse poder internar o menino num colégio interno, na Cova da Iria em Fátima, de nome “Refúgio da Mãe do Céu”, onde poderia tirar um curso ou aprender uma profissão. Ainda perguntei à tia: - « E o senhor Cunha? Não é preciso?»
Uff! Não era. E então, de Ruivães com uns mesitos em Lisboa, lá fui parar à Cova da Iria. Foram cerca de dois anos. Ali fui muito feliz, aprofundei a minha educação católica mas outros interesses começaram a povoar o meu espírito, porque nem curso nem profissão. Foi-me informado que chegado aos dezoito anos, ou entrava no seminário ou deixava o colégio. Aproveitei então uma visita da minha mãe e impuz a minha vontade de deixar o colégio.
Ao longo da minha vida me cruzaria algumas vezes com esse asqueroso senhor Cunha, mas como ninguém alguma vez me disse onde pudesse encontrá-lo, nunca lhe pude dar um murro nos queixos.
Sejam felizes.»
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
“Ruivanês”!
“Ruivanês”!
Tenho o pressentimento de que quanto mais avanço na idade, mais me vem à lembrança a minha infância, toda ela vivida em Ruivães, e o meu coração transborda com essa evocação.
Um dia parti, ainda rapazinho, trocando a vida de aldeia pela grande urbe, e muito me custou adaptar nalguns aspectos, sendo o mais dificil o sotaque tipicamente minhoto que era motivo de chacota.
Carregava nos “esses”, trocava os “vês” pelos “bês”, tudo que envolvia o “che” era bem carregado.
Os anos passaram, e aos poucos acabei por me integrar linguisticamente, tal como noutras situações.
Agora, vem-me à lembrança a linguagem com que aprendi a falar em Ruivães, e nem mesmo ao frequentar a escola se como é natural corrigi muita coisa, o sotaque permaneceu e acompanhou-me por muitos anos.
Era de facto uma linguagem estranha, e se hoje se empregassem a maioria desses termos, estas últimas gerações não perceberiam patavina.
Pena é, que nenhuma entidade tenha tido o cuidado de elaborar um registo desse pseudo dialeto, tal como do cancioneiro, de usos e costumes e outros elementos identificativos de uma região e de um povo, e assim se perde um patrimonio histórico e moral que devia ser preservado.
Essas falas, estou em crer que em parte se devem à proximidade da Galicia, porque alguns sinonimos e terminologias de palavras, são comuns ao galego. Prova disso, numa das minhas idas à Galicia, levei um raspanete em Orense quando me expressei em castelhano (que domino bem) e o sugeito ao topar que eu era português, disse-me meio ofendido em “portugalego”:
- Amigo; aqui na Galicia se é português fale em português! Entendemo-lo melhor do que em castelhano.
Aprendi a lição, e vejamos alguns exemplos de origem galega que em Ruivães empregavamos; “Cachicha” (porcaria), “chicha” (carne), “guicho” (esperto), “trilhar” (magoar), “quilhar” (tramar), “assistar” (saltar, do tipo «uma fulmega assistou-me para o olho»)”. Mais ainda, “escabichar” (raspar), “escarrachar” (abrir as pernas com uma queda), “pinchar” (saltar), “espichar” (salpicar”), “atilho” (fio), “engaranhar” (mãos paralizadas pelo frio), “esbugalhar” (arregalar os olhos), “carranha” e “moncos” (ranho), etc.
Outras palavras eram pronunciadas que hoje não se utilizam, como “cisco” (impureza na vista), “bulha” (confronto de porrada), “begueiro” (burro), “esgaçar” (esforçar), “arremedar” (imitar gozando), etc.
A estas expressões e terminologia de fala na nossa vila, porque não considerá-las um dialeto local a que por exemplo poderiamos chamar “ruivanês”.
E termino com uma expressão 100% espanhola, mas que muito se utilizava em Ruivães no meu tempo. - “Canté!...” (Oxalá!...)
Os anos passaram, e aos poucos acabei por me integrar linguisticamente, tal como noutras situações.
Agora, vem-me à lembrança a linguagem com que aprendi a falar em Ruivães, e nem mesmo ao frequentar a escola se como é natural corrigi muita coisa, o sotaque permaneceu e acompanhou-me por muitos anos.
Era de facto uma linguagem estranha, e se hoje se empregassem a maioria desses termos, estas últimas gerações não perceberiam patavina.
Pena é, que nenhuma entidade tenha tido o cuidado de elaborar um registo desse pseudo dialeto, tal como do cancioneiro, de usos e costumes e outros elementos identificativos de uma região e de um povo, e assim se perde um patrimonio histórico e moral que devia ser preservado.
Essas falas, estou em crer que em parte se devem à proximidade da Galicia, porque alguns sinonimos e terminologias de palavras, são comuns ao galego. Prova disso, numa das minhas idas à Galicia, levei um raspanete em Orense quando me expressei em castelhano (que domino bem) e o sugeito ao topar que eu era português, disse-me meio ofendido em “portugalego”:
- Amigo; aqui na Galicia se é português fale em português! Entendemo-lo melhor do que em castelhano.
Aprendi a lição, e vejamos alguns exemplos de origem galega que em Ruivães empregavamos; “Cachicha” (porcaria), “chicha” (carne), “guicho” (esperto), “trilhar” (magoar), “quilhar” (tramar), “assistar” (saltar, do tipo «uma fulmega assistou-me para o olho»)”. Mais ainda, “escabichar” (raspar), “escarrachar” (abrir as pernas com uma queda), “pinchar” (saltar), “espichar” (salpicar”), “atilho” (fio), “engaranhar” (mãos paralizadas pelo frio), “esbugalhar” (arregalar os olhos), “carranha” e “moncos” (ranho), etc.
Outras palavras eram pronunciadas que hoje não se utilizam, como “cisco” (impureza na vista), “bulha” (confronto de porrada), “begueiro” (burro), “esgaçar” (esforçar), “arremedar” (imitar gozando), etc.
A estas expressões e terminologia de fala na nossa vila, porque não considerá-las um dialeto local a que por exemplo poderiamos chamar “ruivanês”.
E termino com uma expressão 100% espanhola, mas que muito se utilizava em Ruivães no meu tempo. - “Canté!...” (Oxalá!...)
Manuel Joaquim F. Barros
2021-01-29
2021-01-29
sábado, 30 de janeiro de 2021
«Incongruência de um filho»
«No Ruivães da minha infância (décadas de quarenta/cinquenta do século passado), o respeito pelos mais velhos e mais ainda pelos pais e avós, era tão rigoroso que qualquer deslize dava direito a um tabefe.
Longe de mim tratar meu pai (ou o meu avô) por “tu”, como hoje é usual. Nesse tempo, logo que via o meu progenitor pedia-lhe; « -Deite-me a sua benção, meu pai! », e na mão estendida depositava o beijo de respeito.
Ao meu avô (que na realidade foi quem me criou por ausência de meu pai) chamava “paisinho”, o que dava o direito de o poder tratar como se de facto fosse meu pai.
Por tudo isto me doi, quando vejo nos noticiários que um filho bateu ao pai, à mãe, aos avós, aos professores, e pior que isso quando a agressão leva ao cúmolo de assassinato.
Para divagar um pouco sobre esta matéria, vou contar um caso “destopério” de um filho para com os seus pais.
Queridos Pai e Mãe: Faz três meses que estou na Universidade, e demorei muito tempo a escrever-vos, mas agora vou colocar as noticias em dia. Antes de continuar, por favor sentem-se, que é doloroso o que vos vou contar.
Agora já estou melhor, mas tive uma fratura e traumatismo craniano por ter saltado da janela do meu quarto em chamas. Passei duas semanas no hospital, a minha visão está quase normal e as terriveis dores de cabeça só uma vez por semana me incomodam. Como o incêndio foi causado por um descuido meu, tenho de pagar â Universidade 5.000 euros por danos causados, mas isso não é nada, o que importa é que estou vivo.
Como fiquei sem onde poder dormir, conheci uma serviçal no hospital que me convidou a ir morar em casa dela. É um quarto num sotão, mas acolhedor, e ela trata muito bem de mim. Tem o dobro da minha idade, mas isso não impediu de nos apaixonarmos, e até queremos casar, o que vamos fazer antes de acabar a gravidês dela.
Pois é, queridos pais, vou ser papá, e como vocês sempre falaram que gostariam de um dia serem avós, calhou mesmo bem, pois são trigémios! Só não casamos ainda, porque a minha noiva foi infetada com o Covid 19 no hospital, e como me pegou a mim, estamos à espera que passe. Estamos a pensar ir viver convosco, e sei que vão aceitar a minha noiva, apesar de ela praticar outra religião e… ser deficiente!
Agora que já sabem tudo, quero informá-los que não ocorreu nenhum incêndio, não tive qualquer traumatismo nem fui ao hospital, não tenho noiva nem filhos para nascer. A verdade é que tirei 0 a Física, 2 a Matemática, 1 a Biologia, e quis mostrar-vos que existem coisas bem piores na vida que notas baixas. Um beijo de vosso filho que vos ama muito.
Manuel Joaquim F. Barros
2021-01-14»
segunda-feira, 8 de junho de 2020
«História Milenária»
«Assim se intitula a publicação “síntese biográfica sobre a Vila de Ruivães, desde as primeiras referências em plena ocupação romana até à actualidade”, que chegou à nossa redacção, enviada pelo seu autor e colaborador de JV, Manuel Joaquim Fernandes de Barros.
Trata-se de uma colectânea de textos da sua autoria, documentos, carta de foral de Villar de Vacas (27/06/1363), mapas, gravuras, fotografias, recortes de jornais, particularmente do Jornal de Vieira.
“Cito muitas vezes o J.V., porque sendo o único jornal do concelho (que eu saiba), tem, desde sempre, dispensado atenção redobrada por Ruivães e o que por lá repassa, e se mais não noticia é porque não tem repórter no exterior, carece de quem o informe do que merece ser noticia, o que eu faço há perto de 25 anos mas claro á distância, porque não sou residente, e por isso falo da minha infância” escreve Manuel de Barros a págs.43.
Outeiro do Vale, com registo histórico desde o séc. Iº da Ocupação Romana; Villar de Vacas, Início da Nacionalidade; “Ruivaens”, (século XVIII/XIX) e Ruivães (século XX), são os 4 capítulos do trabalho que esperamos ver um dia desde ser publicado. Seria “Ruivães, a utopia!” - como escreve Manuel de Barros na introdução: “Falar de Ruivães, é dor que me vai na alma. É algo que nasceu comigo. Se um dia nos desligar-mos, que nos desligaremos, eu sei, só queria levar comigo um pedacinho desta minha terra amada”.»
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
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