domingo, 4 de março de 2018
sábado, 3 de março de 2018
sexta-feira, 2 de março de 2018
quinta-feira, 1 de março de 2018
«Cabreira»
Nada me move mais do que uma boa caminhada pelos rudes caminhos da minha aldeia, ora sob o manto da folhagem caída das árvores, ora sob as ervas espontâneas rebeldes e os matos desorganizados, apreciando em deleite a paisagem serrana, respirando o ar inebriante que refresca e alimenta a alma de um provinciano.
E contemplo o espaço; aquele espaço que rodeia o meu ponto de observação, do qual sempre descubro algo de diferente aqui ou acolá; algo que ainda não havia retido na minha mente: uma árvore, uma rocha, um arbusto, etc.. , sempre a descobrir…
E a Serra da Cabreira lá está. Aquela serra que me oferece uma paisagem de belo postal, que me saúda e eu saúdo todas as manhãs quando me levanto pela manhã nos dias da minha estadia naquelas paragens. E da varanda da minha casa percorro com o olhar toda a encosta norte, desde Zebral, subindo ao Talefe, descendo a Espindo, voltando a subir à serradela em observação de todos os seus recortes, riachos, colos, caminhos, etc… e paro; paro no negrume com que em Outubro foi coberta depois de flagelada pelas chamas que lhe consumiram o manto verde e lhe levaram a alegria, deixando-a despida, sem vida.
Já o Inverno vai a meio do seu curso e o negrume persiste, dando a sensação de que a serra perdeu o fulgor, que no seu ventre já não existem forças capazes de criar, de se regenerar e dar alegria, como que em sinal de castigo daqueles que a ignoram, a ultrajam, a exploram e não a respeitam.
Que triste estará aquela cabreira que se apaixonou pelo cavaleiro elegante, e que triste cenário eu vejo decorrido este tempo todo após o flagelo do fogo. O tempo passa, as chuvas lavam a crosta e o homem não intervém: não planta, não semeia, não previne, não acautela, e como se nada se tivesse passado, encolhe os ombros e tapa os ouvidos.
Devolver a vida à serra não pode passar apenas e só por ações de charme e manifestação de boas intenções, nem esperar que lendas de cabreiras e fidalgos lhe devolvam a beleza, ou que grupos de cidadãos bem-intencionados plantem meia dúzia de espécies num dia de festa. Importa dedicar-lhe trabalho e, com a candidatura aos necessários apoios estatais e/ou comunitários, elaborar estudos que conduzam à valorização do espaço no sentido da criação de infraestruturas (abertura de acessos, construção de reservatórios de água em pontos estratégicos, pontos de observação, etc., etc...) e consequentemente projetos de florestação e reflorestação para que daquela serra se venha a retirar a riqueza que ela há muitos séculos está disposta a dar e que, mesmo mal cuidada, alimentou muitas gerações.
E nas minhas caminhadas, do ponto de observação, anseio ver o manto verde da Cabreira…
Ruivães, 2018 – 02 – 11 - Fernando Araújo da Silva
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Fevereiro 2018
Apresentação com as fotografias publicadas durante o mês de Fevereiro.
-
da actualidade
Feira do Fumeiro de Vieira do Minho: os nossos produtores, os nossos criadores de bois, e os nossos Alvoradas da Cabreira.
-
os contributos
Pela Estrada do Tôco, por Sónia Daniela Perdiz
-
das gentes
-
dos eventos
-
fotografias a preto e branco
-
fotografias nocturnas
-
2011 (série)
Apenas sete anos passados sobre estas
fotografias e algumas já podem ser consideradas históricas: 1,
2, 3,
4, 5, 6, 7, 8, 9,
10, 11, 12,
13, 14,
15;
-
fotografias avulsas
Tarde de Sol,
Alerta, da Picota,
Meia mó, Heras no rio,
Traves, Rio, Traves,
de Vale (1, 2,
3), da recta da Ponte (1, 2, 3);
-
outras coisas
-
pedaços de história
-
vídeos
No passado dia 9 celebramos mais um aniversário desta página, sem pompa mas com alguma circunstância, pois já são 14 anos a ajudar na divulgação da nossa freguesia. Estamos todos de parabéns, pois sem todos os contributos que temos tido e, especialmente, sem o retorno das vossas visitas, seria complicado manter este espaço. Seguimos viagem?
estatísticas:
Posto da Guarda Fiscal 1965
Decreto-Lei n.º 46311 - Diário do Governo n.º 92/1965, 1º Suplemento, Série I de 1965-04-27
Ministério das Finanças - Gabinete do Ministro
Promulga a Reforma Aduaneira, que substitui a aprovada pelo Decreto-Lei n.º 31665
Reproduzimos aqui parte da Reforma Aduaneira de 1965, onde aparece o antigo posto da Guarda Fiscal de Ruivães.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
domingo, 25 de fevereiro de 2018
sábado, 24 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Posto da Guarda Fiscal 1941
Diário do Govêrno n.º 273/1941, 1º Suplemento, Série I de 1941-11-22
Data de Publicação:1941-11-22
Tipo de Diploma:Decreto-Lei Número:31665
Ministério das Finanças - Gabinete do Ministro
Promulga a Reforma aduaneira
No seguimento da publicação da semana passada, hoje reproduzimos a Reforma Aduaneira do ano de 1941.
Subscrever:
Comentários (Atom)









