segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ruivanenses na América











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Paulo,

Gracas ao teu trabalho encontraram-se dois ruivanenses. O Abel viajou de Miami a New York e aproveitou para jantar comigo em Newark, New Jersey. Foi bom ao fim de 30 anos ou mais. Obrigado pelo teu trabalho; continua...

Um abraco Jose Martins Jorge Pereira

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3 comentários:

paulo miranda disse...

com um atraso de quinze dias mas lá arranjei um computador para publicar estas fotos, caros amigos.
eu é que agradeço a partilha das mesmas.
tem graça que no dia em que as recebi estava bem longe e a pensar se depois daquela troca de endereços de e-mail vocês já se tinham encontrado; pelos vistos sim.

abraço

Ruivanense Adoptivo disse...

Aqui está um exemplo edificante do muito bem que a net pode fazer, qaundo bem utilizada.
Também este novo meio de comunicação pode ser apodado de "ponte", na medida em que consegue estabelecer a união entre as pessoas.
Bonitos os sorrisos de quem, lá longe, se encontrou e de certeza absoluta recordou a Vila de Ruivães, as suas pessoas, os seus usos e os seus costumes.
Terão falado das festas, das belezas naturais... sobretudo da grandeza e do carácter dos Ruivanenses.
Os meus parabéns

ermelinda silva disse...

Estava a ver estas fotos que estão realmente bonitas porque as pessoas parecem felizes e estava a lembrar-me de uma realidade muito parecida mas quando não havia Internet.

Há 40 ou 50 anos, a maioria dos Ruivanenses ia para Lisboa(também para o Porto, mas em menor número); quando chegavam iam quase todos parar a Casa da Tia Virgínia do Latoeiro, uma Ruivanense que teve Casa aqui a que vendeu à Lai do Talho.
Essa Grande Senhora, acolhia principalmente ao Domingo, a rapaziada nova da sua Terra. Lá se divirtiam jogando às cartas, cavaqueando, dando passeatas mas voltando ao mesmo sítio,; alguns comiam e dormiam, tudo de graça.
Por perto dela lhes arranjava habitação, mais longe, emprego, etc. Nunca se perdiam de vista.
Eu já não passei por lá mas os meus irmãos mais velhos passaram e podia nomear aqui todos os que passaram que são do meu conhecimento. Seria fastidioso.
Sabiam todos aqueles que estavam fora da terra em Lisboa, que quem queria encontrar alguém ou ter o su contacto, ia a Casa da Tia Virgínia.
Casada em segundas núpcias com o Senhor Marques, tinham uma Papelaria-Tabacaria em Alfama e eram muito boas pessoas.
A Senhora Virgínia que Ruivães já esqueceu, merece aqui uma palavra de gratidão em nome desses Ruivanenses a quem fez muito bem.

Isto quando não havia Internet era assim que as pessoas se encontravam; agora com esta auto-estrada da informação, estamos todos uns ao pé dos outros, mesmo longe!

Felicidades para os nossos emigrantes na América e em qualquer parte do Mundo!