terça-feira, 6 de junho de 2017

VII CONVÍVIO DE RUIVANENSES A RESIDIR EM LISBOA (E ARREDORES)

















21.05.2017
VII CONVÍVIO DE RUIVANENSES A RESIDIR EM LISBOA (E ARREDORES)

São muitas centenas – quiçá milhares se retrocedermos no tempo -, os ruivanenses que na sua senda migratória escolheram como destino a grande metrópole que é Lisboa.
Os encontros fugazes entre conterrâneos eram e são motivo de regozijo, e foi pensando nisso que dois ruivanenses tiveram a feliz ideia de os reagrupar num encontro em grande escala.
Porque um deles faz parte dos Órgãos Sociais do Clube Ferroviário de Portugal, por sua via, ano após ano, têm sido cedidas as estupendas instalações da sede do Clube, em Santa Apolónia, onde se pode espraiar a vista sobre o Tejo, organizando então a 20 de outubro de 2012 o “I ENCONTRO DE RUIVANENSES RESIDENTES NA CAPITAL E ARREDORES”.
Foi um êxito absoluto, presumivelmente a maior concentração de ruivanenses que alguma vez aconteceu fora da vila.
Comovente, foi ver conterrâneos que se reencontraram após dezenas de anos sem se verem, uns porque em Ruivães a família se extinguiu e nada mais os liga à terra, outros porque se lá vão o fazem em altura desencontrada, mas que conservam em comum o amor pela terra que os viu nascer.
Pediu-se então mais, e no ano seguinte já com a colaboração de mais um ruivanense, levaram-se a cabo dois encontros. Porém, por questões de logística optou-se por um só, anual, o que tem acontecido ininterruptamente.
A certa altura, o trio organizador virou duo, em virtude do regresso às origens do de um dos organizadores iniciais, sem, no entanto, deixar de colaborar divulgando os encontros no site de Ruivães.
Este convívio ruivanense na capital que tem promovido o reencontro de amigos que, por um motivo ou outro, deixaram de residir na sua terra natal, tem sido aproveitado para matar saudades, saber novidades da terra e celebrar o orgulho de ter nascido em Ruivães!
Porém, quase seis anos e sete encontros depois, há que redesenhar este Convívio que se espera mais participado, desafiando de forma efetiva novos organizadores/colaboradores, aliás o que anualmente tem sido feito sem grande êxito.
Talvez porque no último encontro, dada a evidente apatia de centenas de ruivanenses a quem se fizeram convites, vimo-nos forçados a dar conta desse desapontamento! Inicialmente, compareceram muito mais que a centena, este ano rondou apenas as seis dezenas!
Como se não bastasse, houve ainda algumas reclamações no que respeita ao catering, levando ao comentário de alguém que acusou os críticos de darem mais importância ao prazer da comida que ao do convívio, menosprezando assim o principal motivo porque nos reunimos.
Aliás, a refeição servida, tem a finalidade de aliviar um pouco o estômago, razão do seu irrisório custo por pessoa, porque se fosse servido um almoço “banqueteado”, os preços que nos eram pedidos aumentariam certamente as ausências, levando em consideração as famílias numerosas que ao multiplicar esse custo por sujeito se tornaria incomportável.
Não queremos dizer que não tenha havido falhas, mas se de um prato foi insuficiente, do de peixe sobrou, o que se deve à apetência do pessoal por um deles em detrimento do outro, provando assim que a quantidade até foi suficiente.
Não obstante essas reclamações, foram sempre muitas mais as felicitações, ao ponto de já se terem perfilado novos colaboradores e estamos certos outros se juntarão!
Nós, organizadores até aqui, iremos passar todos os contactos de ruivanenses até à data conseguidos, garantindo a nossa total colaboração para o VIII Convívio que esperamos bem mais participado.
Tudo faremos por Ruivães e aldeias que o compõem de modo que a chama do amor nutrido pela nossa terra nunca se extinga!
Até lá, aceitem as calorosas saudações de amizade dos conterrâneos
Manuel Joaquim F. Barros e Guilherme Gonçalves


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