domingo, 21 de agosto de 2005

Manhã de domingo

 


2005.08.21 alvoradas.JPG


 


 


A manhã de domingo começou com o grupo "Alvoradas da Cabreira", que apesar de eternamente em re-definições (permitam a crítica), não deixou de alegrar os poucos Ruivanenses que já estavam acordados, bem como os que iam acordando.


 


Uma palavra muito especial, aqueles (muitos) que tiveram a amabilidade de pôr à disposição uns cálices de Vinho do Porto e umas bolachinhas para os Alvoradas da Cabreira.


 


 


2005.08.21 alvoradas (1).JPG


 


2005.08.21 alvoradas (2).JPG


 


2005.08.21 alvoradas (3).JPG


 


2005.08.21 alvoradas (4).JPG


 


2005.08.21 alvoradas (6).JPG


 


2005.08.21 alvoradas (7).JPG


 


 


 

sábado, 20 de agosto de 2005

Festas de Ruivães

 


2005.08.20 1.jpg


 


 


Aí estão as Festas de Ruivães 2005!!! Já começaram ontem com a procissão de velas entre a Capela da Roca e a Igreja Matriz, seguidas de cantares ao desafio.




Fora do programa oficial, alguns artistas da terra decidiram presentear os resistentes com um concerto improvisado em plena rua, sem palco nem aparelhagem. Pena é que não haja registos fotográficos dessa passagem.




Hoje pela manhã tivemos a tradicional prova de atletismo desde o Cambedo (Campos) até à Vila. Novos e velhos, mais ou menos preparados, o mais importante, para alguns, foi mesmo participar em mais este evento desportivo, que já é uma referência das Festas de Ruivães.




Algumas fotografias de alguns dos participantes, uma vez que era de todo impossivel colocar aqui fotos de todos os participantes; perto de quarenta.


 


Mas há mais previsto no cartaz das Festas que continuam hoje todo o dia e amanhã.


 


2005.08.20 2.jpg


 


2005.08.20 3.jpg


 


2005.08.20 4.jpg


 


2005.08.20 5.jpg


 


2005.08.20 6.jpg


 

domingo, 14 de agosto de 2005

Passeio B.T.T.

 


2005.08.14 11.JPG


 


 


A uma semana das Festas de Ruivães, o pessoal do Ruivães Ciclo Club realizou um passeio ao S. Bento da Porta Aberta. Ao que parece, tudo correu bem, mas podem comprovar isso no seu sítio oficial em http://ruivaescc.blogs.sapo.pt


 


A propósito das Festas, em breve será aqui colocado o programa oficial.


 

sábado, 13 de agosto de 2005

Ponte Nova: Frades - Cabril

 


 


2005.08.06.JPG


 


 


Já está em fase de conclusão a nova Ponte de Frades para Cabril. Faltam ultimar os acessos, para a inauguração esperada antes de Outubro.




Esta ponte ansiada pelas populações das duas margens, há mais de 50 anos, vai ser um pólo dinamizador do turismo por estes lados.


 

terça-feira, 9 de agosto de 2005

Central de Frades

001d7y5w



001d85yq



001d9eea



001da0ex



001dbd0s



001dcdzb



001ddpqc



001de9aq






«Encontra-se em fase de conclusão a obra do Túnel de Frades, ou melhor, o aproveitamento hidroeléctrico de Venda Nova II, altura ideal para uma visita guiada por quem lá trabalha.

Não foi uma visita vulgar, pois o senhor é entendido e soube explicar muito bem o funcionamento daquela que é uma das maiores obras publicas efectuadas em território nacional.

Na impossibilidade de relatar aqui toda essa visita, ficam apenas algumas fotografias lá tiradas.»



Para ver o resto da notícia, aqui.

sexta-feira, 5 de agosto de 2005

Tradições


2004.11.27 007.jpg

Temos estado ocupados, mas não podíamos deixar de mostrar nesta página o cumprimento de uma tradição, que foi a passagem da Banda de Vilarchão pela Vila de Ruivães, no passado dia 11 de Julho.
Quanto à tradição em si, podem saber mais sobre ela nesta mesma página, há um ano atrás, essa sim, em devido tempo.

2004.11.27 006.jpg

quinta-feira, 4 de agosto de 2005

Reviver o passado em Ruivães

Reviver o passado em Ruivães




 


Cont. da penúlt. edição




 


 




 


Para mim, porém vejo essa agressividade da Natureza com um tom de beleza carregada de mistério sim, mas bela na mesma pela imponência daquela cordilheira que cresci a admirar, e que da janela de minha casa espreitava quando ainda nem ao parapeito chegava. No Inverno então, quando a neve cobria a serra, pensava para mim que o Paraíso era ali!




 


Voltando ao meu observatório, à minha esquerda não me nos imponente, a serra da Cabreira verdejante como sempre, com o “Tôco” lá no alto, pertinho do Céu, qual cortina coloca da pelo Criador para protecção de Ruivães que se aconchega no seu sopé.




 


Completando o cenário, destaca-se ao fundo o lugar de Vale, já que Ruivães não se avista, e o Cemitério onde descansam os meus antepassados. Essa é a visão que mais me choca, mas evito pensar nisso, antes me embrenho nos outros trechos da paisagem.




 


Estendo-me sobre o rochedo, banhado pelo sol, fecho os olhos e aspiro o meu cachimbo deixando o pensamento retroceder no tempo, cinquenta anos atrás, até à minha infância vivida nesta aldeia.




 


Nessa altura, calcorreava os caminhos entre campos que me conduziam até aqui, em busca de ninhos, aos “choteiros” no tempo deles, ou simplesmente numa peregrinação em busca do desconhecido, pois acabada a escola, nada fazia e tinha de matar o tempo de qualquer forma.




 


Lembro-me destes campos tão férteis, onde se cultivava o milho, feijão, batata, etc. Hoje são matagais intransponíveis, imperam os fentos e as silvas.




 


Lembro-me da chiadeira dos carros de bois e dos gritos de incitamento aos pobres animais, que arrastavam pesadas cargas por estes caminhos de piso tão irregular, castigados ainda por cima por desumanas vergastadas e aguilhoadas. Mas tinha de ser, era a lei dos homens. Hoje nada define esses caminhos, intransitáveis, carros de bois já não há e até gado é uma raridade.




 


Tudo está diferente, agora é o silêncio que impera na vida campesina. Já não há desfolhadas nem vindimas com cânticos que enchiam estes ares de alegria, se vê vivalma, parece que os pássaros abalaram e não mais voltaram.




 


Lá no fundo, passa a estrada e é o ruído dos carros o único som que escuto nesta queda melancolia. Passam numa correria descrevendo as curvas como ranger dos pneus, e isso me faz voltar à realidade e concluir que este nada tem do Ruivães do meu tempo.




 


Tudo está diferente, mais civilizado, o progresso tomou conta da aldeia, mas nada disso me cativa. O que amo nesta aldeia, são os campos mesmo sem cultivo, a serra da Cabreira ainda que desfigurada por inestéticas hélices lá no alto, o rio, a pureza do ar que ainda por aqui se respira, mas o que mais amo ainda, é recordar a minha infância aqui vivida, e só por isso esta será sempre a ditosa terra minha amada.




 


Um dia parti, sem saber quando voltava, ou se voltava mesmo, pela graça de Deus voltei e voltarei enquanto o Criador o entenda, e com Ele fiz um pacto, de um dia voltar para não mais partir!




 


 




 


Manuel Joaquim F. Barros

segunda-feira, 1 de agosto de 2005

ADSL

Temos o prazer de informar todos os Ruivanenses que após o próximo dia 18, já será possivel aceder à Internet na nossa Vila, através da linha ADSL.




Não sabemos se teve alguma coisa a ver com a nossa petição, mas mesmo assim, podemos dizer que valeu a pena.


 


A todos os que se interessaram por esta causa, o nosso Obrigado


 


 

domingo, 10 de julho de 2005

Rio de Ruivães - "Traves"

 


2005.07.09.JPG


 


 


2005.07.09.1.JPG


 


 


2005.07.09.2.JPG


 


 


 


Triste cenário este que encontramos desde há vários dias no rio de Ruivães, mais propriamente, onde as mulheres iam antigamente lavar a roupa. Ao que tudo indica estão a preparar a construção de uma presa, falta saber com que utilidade.

Esqueceram-se é que o rio assim vai negro com a terra e logo na altura de banhos.

Até esta hora ainda não conseguimos saber quem foi o "iluminado" empreendedor, mas depois daremos conta.


 

quinta-feira, 7 de julho de 2005

ADSL

 


Como é do conhecimento dos Ruivanenses cibernautas, a nossa Vila não dispõe de linha ADSL, o que implica um tempo exagerado para poder aceder à net, quando o poderiamos fazer em segundos (até para actualizar esta página).


Já por diversas vezes tentamos, infrutiferamente, junto da PT que essa situação fosse resolvida. Foi-nos dito que era uma situação que estava a ser trabalhada, pelo que deviamos esperar.


Esperar porquê? Todas as centrais telefónicas à nossa volta têm disponibilidade para o ADSL, apenas a nossa não permite a ligação ao ADSL. Sim, só os numeros 253 658 XXX, não têm acesso ao ADSL.


É por isso que achamos que é altura de tomar uma atitude. Pedimos a todos os Ruivanenses que façam uma reclamação e a enviem para o mail mail16200@telecom.pt, todos os dias que se lembrem, até que a nossa pretensão seja aceite e remetendo cópia para o mail pdmiranda@sapo.pt.


Vamos fazer com que a era das novas tecnologias não fique nos limites da nossa freguesia e com que vençamos mais esta batalha.


 

terça-feira, 28 de junho de 2005

Festejos



benfica 6.jpg



benfica 5.jpg



benfica 4.jpg



benfica 3.jpg



benfica 2.jpg



benfica 1.jpg





Os festejos dos adeptos do Benfica pela conquista do campeonato nacional de futebol, decorreram com normalidade. Assim como um pouco por todo o mundo, também os Benfiquistas Ruivanenses quiseram mostrar a sua alegria por esta conquista, onze anos depois. As nossas sinceras desculpas, mas só agora é que foi possível recolher estas fotos dos festejos; mas lá está, mais vale tarde do que nunca.




sábado, 18 de junho de 2005

Reviver o passado em Ruivães

Cont. da últ. edição


Foram anos para me readaptar e consolidar a minha vida, quer a nível profissional, quer psicológico, pois a ausência forçada destruiu todos os meus planos de futuro.


Chegada a hora de constituir família, o meu ideal e tendo Ruivães sempre na mente, era unir o meu destino a uma conterrânea, o que parecia difícil, pois passou tanto tempo, e as moças casadoiras da minha geração tinham dono, agravando o facto de agora ser quase um estranho na aldeia, passados que estavam tantos anos desde que de lá saí.


Quis o destino, porém, que a comunidade residente na capital organizasse uma excursão pela Páscoa à terra, na qual me integrei e nela conhecesse a que veio a ser a mulher da minha vida, com quem partilho os bons e os maus momentos há mais de trinta anos.


A “casita” que minha mãe possuía vagou entretanto, e feitas obras proporcionou-me a possibilidade de voltar enfim, a Ruivães, sempre que quisesse.


E volto todos os anos, cheio de saudade como da primeira vez que lá fui após ter partido.


 


****


 


Sempre que volto a Ruivães, o intuito é passar uns dias de férias para retemperar forças que o corpo vai requerer em mais um ano de trabalho até novas férias.


Mas o espírito, esse sofre, fica abalado e mais carregado por tudo que essa aldeia me traz à memória. Não de mágoa ou más recordações, mas urna vontade férrea de que o tempo voltasse para trás de forma a eu passar pelo mesmo, reviver tudo de bom que vivi em Ruivães.


Mal chego, na primeira oportunidade que tenho palmilho os caminhos que me levam ao local favorito para as minhas divagações, una elevação rochosa com um panorama espectacular, onde o silêncio impera, o que me permite absorver nos meus pensamentos.


Há quem lhe chame o “Cemitério Antigo”, mas “São Cristóvão” foi como sempre lhe ouvi chamar, e é ali que me sinta Senhor do Mundo.


Sento-me na maior formação rochosa que já vi, um penedo gigante, olho em redor e pergunto a mim mesmo se há sitio mais lindo que aquele. À minha direita, vislumbro a mais inóspita parte da serra do Gerês, montes agrestes de aspecto vulcânico, onde duvido que alguma vez o homem ali tenha estado. Observo com os binóculos, e vejo ravinas inacessíveis, ausência de vegetação, só penedos onde por certo nem as aves procuram abrigo, porque a paisagem é desoladora medonha mesmo. Essa, é ideia que transmite ao comum dos mortais.


 


Manuel Joaquim F. Barros


(Continua)


 


 


 


2005.06.18 1.jpg


 


 


 

sábado, 4 de junho de 2005

Reviver o passado em Ruivães

Cont. da últ. edição



 





 

Não, Ruivães já não era o mesmo! Mas apesar de tudo. Seria sempre minha aldeia, por quem derramei lágrimas na hora em que a deixei. Que mudem as casas, os campos, as pessoas, esse torrão apegado à Cabreira, será sempre a minha terra, e nada mudará o meu sentimento por ela..



 

Foi apenas uma semana que ali passei, num regresso tão desejado, e na hora da partida não chorei como da primeira vez, mas não deixaram de me humedecer os olhos enquanto no meu íntimo pensava: e agora, quando voltarei?



 

Com a tropa à porta, quem diz tropa diz Ultramar – cruel destino a que os jovens dessa geração de sessenta não podiam fugir – quantos anos iriam passar mais até que ali voltasse?



 

Por capricho do destino, voltei bem mais depressa do que julgava. Pouco depois, estava precisamente na tropa, e mobilizado para o Ultramar, voltei a Ruivães para o funeral de meu avô, o ‘Tio João Latoeiro”.



 

Então, sim desta vez é que tinha certeza que iria levar tempo até voltar, pois com a morte do meu avô desapareceu o último elo familiar em Ruivães.



 

Agora vazia, a velha casa onde meu avô criou sete filhos, era o último elemento que ligava o que foi uma grande família a Ruivães. Para agravar esta situação, inesperadamente, uma falcatrua bem montada retirou aos legítimos herdeiros o direito à casa, que foi parar às mãos de uma enteada de meu avô, que mal um dos senhores de capital do burgo lhe abanou com algumas “milenas” logo a despachou.



 

Mas que raio! Tudo se conjugava para que Ruivães, a aldeia do meu coração, a minha terra, fosse no futuro um fruto proibido. Como iria ali voltar? Fazendo turismo?



 

Apertava-se-me o coração sempre que pensava nisso. Porém, minha mãe que ali enviuvara, havia comprado uma casita que entretanto alugou no regresso capital para refazer a sua vida.



 

Era uma réstia de esperança para mais tarde ali voltar.



 

Passaram-se mais alguns anos, o destino entretanto empurrou-me para os confins, até Timor donde voltei adulto e pronto para enfrentar as agruras do destino.



 

Manuel Joaquim F. Barros



 

(Continua)



 





 

in Jornal de Vieira nº 764 de 1 de Junho de 2005


quinta-feira, 26 de maio de 2005

Foto do dia

 


2005.05.26.JPG


 


 


Uma paragem (não forçada) no passeio de bicicleta, levou-me a observar estas "alminhas" que ficam à saída da Botica, pelo caminho velho até Ruivães.




Embora aparentemente ao abandono, o que conta é a intenção de quem as ali colocou e de quem ao passar por elas aproveita para pensar um pouco.

 


 


 

segunda-feira, 23 de maio de 2005

Os passeios B.T.T.

 


Devem os meus caros Ruivanenses estar a perguntar se não tem havido passeios de bicicleta realizados pelo pessoal da Vila, ao que nós respondemos que sim. Então porque não têm aparecido fotografias desses passeios no nosso sítio? A razão pela qual não temos colocado nesta página fotografias desses passeios, é que o Ruivães Ciclo Club têm página própria; ainda está em construção mas já podem ver nela algumas fotografias dos passeios realizados um pouco por toda a Serra da Cabreira. Aqui segue a ligação que podem utilizar e não se esqueçam de divulgar mais esta nossa página.


 


 


www.ruivaescicloclub.blogs.sapo.pt


 


 

sábado, 14 de maio de 2005

Reviver o passado em Ruivães



            Foi num dia de Inverno, chuvoso, triste, que eu deixei sem saber ate quando, a minha aldeia.



Os primeiros cinquenta quilómetros da viagem que me levariam até Braga, fi-los chorando copiosamente, humedecendo com as lágrimas o vidro da janela da camioneta, ao mesmo tempo que do lado de fora, no mesmo vidro, as golas de chuva deslizavam como de uma competição se tratasse.

Ruivães ficava cada vez mais para trás. Depois da camioneta, o comboio, tudo conjugado mais me parecia um rapto. De nada adiantava dizer que não queria ir pois um puxão de orelhas punha logo fim à minha impertinência.

Conforme o comboio com destino a Lisboa se distanciava, mais aumentava a tristeza de ter deixado a minha aldeia. Tinha partido nessa manhã, e já sentia saudades!

Tinha doze anos, soberbos de alegria, vívidos sempre naquela terra tão linda, e agora levavam-me para um mundo que eu não conhecia, sei lá o que me esperava!

Se calhar não voltaria a ver os meus amigos de infância, o meu avô – a quem chamava pai porque foi ele quem me criou, a Serra da Cabreira e o rio que tanto amava! …

Sentia-me perdido, apetecia-me saltar pela janela do comboio e correr, correr por aqueles montes fora de volta à minha aldeia.

Passaram-se muitos anos, até voltar a Ruivães.

Quando isso aconteceu, fui encontrar a aldeia desfigurada, se bem que nalgumas coisas para melhor. A estrada estava alcatroada, as ruas calcetadas, algumas casas novas outras arranjadas, mas.., acima de tudo, já havia electricidade!

Tudo estava diferente, mas a Cabreira mantinha-se indiferente ao progresso, imponente lá no alto, como eu a amava. E o rio? Tal como na canção, este meu rio, não o outro, continuava lindo!...

A primeira coisa que fiz, foi mergulhar nos poços onde tanto chapinhei, como o do Chabouco, Maria Pereira, das Traves, foi mesmo uma romagem de saudade,

E os meus amigos? Procurei por eles, só um ou dois por lá se mantinham. Alguns, mais velhos que eu, foram para a tropa e consequentemente para o Ultramar, outros emigraram “a salto” e por isso nem à terra podiam vir, só os velhinhos mantinham viva a recordação que eu tinha da aldeia que deixei.



NOTA: Artigo gentilmente copiado d' O Jornal de Vieira nº 763 de 15 de Maio de 2005. Desconhecemos o seu autor, mas o artigo tem continuação no próximo número.


sexta-feira, 22 de abril de 2005

Gentes de Ruivães (2005)




A nossa Vila de Ruivães é feita de gente única, acolhedora e simpática, como estas duas senhoras, Srª Silvina e Aurorinha.

Fotografia gentilmente cedida pelo Humberto Ribeiro.

sábado, 9 de abril de 2005

Foto(s) do dia

 


IM000406.JPG


 


 


Eis uma panorâmica diferente da nossa freguesia, vista de Pincães sobre Frades e Soutelos.


 


 

domingo, 3 de abril de 2005

Passeio intermédio

 


2005.04.03.jpg


 


 


Uma vez que as datas dos passeios BTT, que se vinham a realizar de quinze em quinze dias vão ser alteradas, hoje fez-se um intermédio para não perder a forma; se calhar por isso e que so apareceram sete duros; ou foi porque tiveram medo à chuva?




O percurso foi muito bom, saída de Ruivães, em direcção à Srª da Fé (foto), pela Serradela e regresso por Salamonde.


 

quinta-feira, 31 de março de 2005

Mais um passeio B.T.T.

20.03.2005.jpg


 


 


Aconteceu no passado dia 20 de Março mais um passeio B.T.T., desta feita com o seguinte percurso: Ruivães - Frades - Vila Nova - Ferral - Cambêdo - Santa Leocádia - Botica - Ruivães. Segundo os participantes, foi um passeio que correu muito bem, mesmo tendo que "inverter papéis" com a bicicleta.

 


Fica a promessa de mais passeios, com a periodicidade quinzenal, o próximo já no dia 3 de Abril. Apareçam!!!


 


 

segunda-feira, 28 de março de 2005

Páscoa Feliz

 


Celebrou-se hoje mais um dia de Páscoa. Como de tradição, o compasso andou pela Vila e mais alguns lugares da freguesia, ficando os outros para o dia de amanhã. Mas a tradição já não é o que era, as pessoas cada vez são mesmo e este ano até o tempo chuvoso não ajudou à festa da Páscoa.

 


 


É um facto, cada vez há menos gente, menos casas abertas para receber o compasso e até a procissão tinha muito pouca gente a acompanhar. Valeu ao menos a Missa de Páscoa que tinha muita gente.

 


Ficamos à espera que para o ano seja melhor em todos os aspectos.

 


 


 

sábado, 12 de março de 2005

Rally Casino da Póvoa

 


Mais um ano em que se realizou o Rally Casino da Póvoa, quase todo corrido na Serra da Cabreira e, como não podia deixar de ser na nossa freguesia.




A prova da tarde começava no lugar de Espindo, passando por Zebral em direcção ao Talefe e regresso pela Chã da Arandosa. Correu sem percalços de maior, pena é o estado em que ficaram os estradões da nossa serra.


 


 


2005.03.12 1.jpg


 


2005.03.12 2.jpg


 


2005.03.12 3.jpg


 


2005.03.12 4.jpg


 


 


 

quarta-feira, 9 de março de 2005

Via Romana

 


O Núcleo de Arqueologia da Universidade do Minho, andou nos últimos meses a proceder ao reconhecimento daquilo que foi a Via Romana que ligava as antigas cidades de Bracara Augusta e Astorga, que passava pela nossa Vila de Ruivães.

Depois de alguns avanços e recuos, parece que conseguiram concluir o trabalho, já que é impossível alterar o curso da história.

Dizemos parece, porque ainda não há trabalhos escritos a comprovar esse estudo; no entanto, foi hoje colocado no centro da nossa Vila de Ruivães um marco a simbolizar a “Via Augusta”.




Na falta do referido trabalho escrito, decidimos publicar um excerto que nos parece apropriado, do livro “As populações a norte do Douro e os Franceses em 1808 e 1809” da autoria de Carlos de Azeredo – Brigadeiro.


 


 


O Major Warre e o Capitão Gomes, chegados a Ruivães, entraram em contacto com o Capitão-Mor António Luís de Miranda de Magalhães e Meneses e é provável que tenham aconselhado o corte das três pontes de que o I Corpo se poderia servir, na região:

A Ponte Nova, ou do Saltadouro, lançada sobre o ribeiro do mesmo nome, afluente da margem esquerda do Cávado nas proximidades de Salamonde;

A Ponte Velha, ou de Rêz, antiga ponte romana da via Brácara Augusta-Áqua Flávia-Astúrica Augusta, lançada sobre a mesma linha de água;

A Ponte da Misarela que, cerca de uma légua a poente da do Saltadouro, transpõe o rio Rabagão.


…..


Naquele tempo a estrada, a partir de Salamonde, dividia-se em dois itinerários:

O da direita era a estrada que, por Ruivães, Venda Nova e Boticas, atingia Chaves; fora o caminho que Soult seguira em Março anterior, em sentido inverso, aquando do seu avanço sobre Braga.

O da esquerda, era um caminho difícil, uma autêntica vereda áspera que descia de Salamonde, em zig-zagues muito fechados, a íngreme vertente do Cávado e depois a do rio de Ruivães, até atingir a Ponte do Saltadouro; seguia depois junto à margem esquerda do Cávado para passar, uma légua à frente, a impressionante Ponte da Misarela, e atingir mais a norte Paradela e Montalegre, já na fronteira.


 


 


2005.03.09 2.jpg


 


2005.03.09 1.jpg


 


2005.03.09.jpg


 


 


 

terça-feira, 8 de março de 2005

Mais um passeio B.T.T.

 


grupo.jpg


 


 


Desta feita, uma volta à Serra da Cabreira, cerca de 50 km, realizada por dezasseis Ruivanenses dos diversos lugares da freguesia. Como eles dizem, foi uma volta para “duros”, uma vez que teve de tudo: piso bom e piso mau, sol e chuva, vento, frio e neve.

Parece que o clube vai ser alvo de um pedido de indemnização por parte de diversas entidades patronais, como paga pela falta ao trabalho no dia seguinte.

 


 


 


6 mar 2005.jpg


 


6 mar 2005 (1).jpg


 


6 mar 2005 (3).jpg


 


6 mar 2005 (4).jpg


 


 

segunda-feira, 7 de março de 2005

Vista aérea da Vila de Ruivães

 


2005.03.07.jpg


 


 


Estava a faltar a esta página uma fotografia aérea da nossa Vila de Ruivães. Achamos por bem publica-la hoje porque foi encontrada no meio de uns papéis e também porque ainda estamos à espera das fotografias do encontro de B.T.T. realizado ontem pelo pessoal da nossa Vila. Parece que o fotógrafo oficial, assim como outros, ainda não recuperou de tanta dureza.

 


 

terça-feira, 1 de março de 2005

Mutilado de Ruivães

0037tfbp







O Mutilado de Ruivães é um romance que retrata um pouco do que foram as lutas contra as Invasões Francesas de Napoleão. Como os próprios autores do livro referem na sua Nota Prévia, ela tem “imensos defeitos, porque eles nem são romancistas nem historiadores”, no entanto o livro retrata as Invasões vividas pelas gentes da nossa Vila de Ruivães e é de leitura obrigatória para qualquer Ruivanense. Para aguçar o apetite, segue-se uma pequena citação da sua Nota Previa, que apesar de escrita em 1980, continua actual.



A história das pequenas terras vai ficando esquecida diante de certos fenómenos sócio-económicos, derivados do urbanismo avassalador; apagam-se da lembrança dos homens os feitos dos seus antepassados; olvidam-se os fastos de outrora; morre a gesta da tradição, a prática das virtudes ancestrais, a nobreza dos bons costumes regidos na austeridade de princípios morais ainda hoje indiscutíveis, que foram as pedras com que se construiu a Nação, a fizeram grande e a levaram a expandir-se pelo Mundo. Morreu no coração dos homens a poesia que envolve as coisas belas que o Passado nos legou; secaram-se as fontes que nasciam da alma e corriam límpidas para o mar da fantasia e do sonho, mas que ajudavam a viver.