terça-feira, 10 de dezembro de 2013
«Visita às obras de reforço de potência»
«O Presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, Engº António Cardoso visitou, as obras de reforço de potência das centrais hidroelétricas, Salamonde II e Venda Nova III.
Com esta visita, o autarca vieirense inteirou-se do andamento das obras destes dois grandes investimentos que irão beneficiar o concelho de Vieira do Minho. Após o final destas empreitadas o troço Cávado / Rabagão ficará responsável por 20% da produção Hidroeléctrica nacional.
De salientar que a nova central hidroelétrica de Salamonde II corresponde a um investimento total na ordem de 205 milhões de euros e aumentará a potência, em cinco vezes, face à central existente.
Este projeto deverá começar a produzir energia para a rede no 2º semestre de 2015.
Trata-se de um investimento que será constituído por uma central subterrânea em caverna, um circuito hidráulico em túnel e diversos poços e túneis auxiliares e de acesso. Quanto à central, será equipada com um grupo gerador revertível com uma potência nominal de 270 MW.
De salientar, ainda que o reforço de potência do aproveitamento hidroelétrico de Salamonde, designado por Salamonde II localiza-se no rio Cávado, Concelho de Vieira do Minho, e aproveita a queda de aproximadamente 118 metros disponibilizada entre as albufeiras de Salamonde e de Caniçada.
No que diz respeito à nova central hidroelétrica de Venda Nova III, a obra corresponde a um investimento de cerca de 320 milhões de euros. A nova central aumentará significativamente a potência da central existente e deverá começar a produzir energia para a rede em 2015.
Esta unidade será constituída por uma central subterrânea em caverna, um circuito hidráulico em túnel e diversos poços e túneis auxiliares e de acesso. A central será equipada com dois grupos geradores reversíveis com uma potência total de 746MW que serão alimentados pelo novo circuito hidráulico com capacidade para um caudal de 200 m3/s . A potência instalada de 746 megawatts, constitui uma reserva operacional para os picos de consumo ou para eventuais perdas inesperadas de produção, térmico ou eólico.
De salientar que as novas centrais hidroelétricas possuem cerca de 18 Km em túneis, onde trabalham 850 operários e 271 empresas.
Para além da visita às obras de construção das novas centrais hidroelétricas, o momento serviu, ainda, para juntar à mesma mesa o executivo vieirense e a administração da EDP, a fim de tratar assuntos de interesse para o concelho de Vieira do Minho.»
(carregar nas fotografias para aumentar)
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Natal
«
Olá,
Aqui por casa já cheira a natal e este ano é um natal muito especial, afinal é o primeiro natal em que a princesa Inês, agora com um aninho, já faz o obséquio de abrir as prendinhas.
Votos de um Natal feliz!
Com estima,
Carla Silva e família
»
«Missa a 400 metros de profundidade em honra de Sta Bárbara »
«Realizou-se ontem, dia 4 de dezembro uma missa a 400 metros de profundidade em honra de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros.A Eucaristia decorreu no túnel da obra de Reforço de Potência Venda Nova III e foi concelebrada pelos párocos de Ruivães e Cabril, Pe. Martinho e Pe. Carlos, respetivamente.
O Momento contou com a presença do executivo Vieirense liderado por António Cardoso e de todos os trabalhadores envolvidos na construção do reforço de potência do aproveitamento hidroeléctrico da Albufeira da Venda Nova, denominado por Venda Nova III.»
Retirado da página do Facebook do Município de Vieira do Minho
domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
sábado, 30 de novembro de 2013
Moinho em Zebral
Há anos que queria voltar a ver um moinho do nosso rio em funcionamento e se possível registar esse momento em fotografia e vídeo. Conhecedor da totalidade dos moinhos do nosso rio (a menos que algum me tenha escapado em alguma escarpa ou no meio de silvas), sabia que isso só seria possível em Zebral ou Espindo, já que os de cá de baixo estão quase todos alagados, e os do fundo de Vale estão praticamente inacessíveis nesta altura do ano. Em conversa com a minha prima Celeste no mês de Agosto do ano passado, perguntei-lhe como seria possível isso e ela encarregou-se de tratar do assunto. O dia escolhido foi no sábado, 2 de Março, e o moinho foi o da casa da Canela, sendo que quem nos aguardava era a D. Ana do “Jandias”. Este texto pretende ser um pequeno relato dessa visita que nos proporcionou uma tarde bem passada.
Chegados ao lugar da Canela, mais propriamente a casa da D. Ana, ela mandou-nos logo entrar, dizendo que por pouco ainda a apanhávamos a tirar o pão do forno. Mandou-nos entrar na divisão onde tem o forno e lá estava ao lado a maceira com o pão quentinho e bonito em cima.
Saídos dali, levou-nos para a divisão onde tem o seu fumeiro e lá estavam as chouriças e os salpicões entrelaçados na carqueja.
É bom de ver que certas pessoas ainda conseguem manter estas tradições do pão e do fumeiro e por muito que as possam ir adaptando aos novos tempos, mantêm viva uma tradição e podem assim transmitir os ensinamentos que eram a base da sobrevivência dos seus antepassados durante séculos e séculos.
Em cima de um muro já estava um saco com meia rasa de milho para moer. Já tinha sido bom até aqui, íamos agora para o moinho.
Saídos dali entramos no jipe e fomos em direcção aos campos já na encosta por cima do rio. Parado o jipe porque o caminho estreitava, saímos e encontramos a D. Clementina, a quem a D. Ana disse para vir connosco.
Descemos pelo caminho até ao rio por meio de uma mata muito bonita de carvalhos e uma paisagem maravilhosa. Quando começamos a ver o rio reconheci logo o moinho. Já aqui tinha escrito que se trata de um dos moinhos mais bonitos da nossa freguesia, ia ter oportunidade agora de o fotografar por dentro e, a funcionar!
Ao nos aproximarmos a D. Clementina tornou a água para o moinho e começou logo a ouvir-se ela a cair por dentro do moinho.
Entramos. A mó já andava e, enquanto a D. Ana regulava a altura da mó e deitava o milho na tremonha, a Celeste deu-nos a indicação das partes que constituem o moinho. A saber:
Tremonha – local onde se coloca o milho que será moído;
Adelha – local por onde cai o milho;
Mó – pedra que tritura o milho;
Tarabelo – pau que está atravessado por cima da mó;
Pouso – local onde a mó está assente;
Rodízio – local onde a água bate e que faz trabalhar o moinho.
Colocou-se o milho na tremonha, vimo-lo cair pela adelha no buraco da mó e passado pouco tempo começou a sair a farinha entre a mó e o pouso, para um pano colocado no chão.
Como o objectivo era apenas ver o funcionamento do engenho e não propriamente produzir farinha da melhor qualidade, levantou-se a mó para ser mais rápido e fazer farelo para deitar às galinhas.
Torneando o moinho cá fora, vimos a água que saía em força do rodízio para cima do rio.
Ficamos ali mais um bocado até ter um saquito cheio e regressamos por outro caminho no meio de uma mata de carvalhos no fundo do lugar de Zebral. Aparte o objectivo principal, sem dúvida que este passeio valeu também pela beleza paisagística do local.
Regressados ao lugar, os agradecimentos – que agora aqui também se reproduzem – à D. Ana do “Jandias”, à D. Clementina e à minha prima Celeste Fraga, por nos terem proporcionado uma tarde muito bem passada.
Mais uma vez, um muito obrigado!
São experiencias destas que devem ser preservadas e passadas às novas gerações, quiçá aproveitar isso para atrair algum turismo e desenvolvimento, contrariando assim a desertificação das nossas aldeias, fica aqui a ideia.
Paulo Miranda
Março 2013
Aqui fica o álbum completo das fotografias:
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