quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Ruivães nas Invasões Francesas II

A Ponte do Saltadouro

O Major Warre e o Capitão Gomes, chegados a Ruivães, entraram em contacto com o Capitão-Mor António Luís de Miranda de Magalhães e Meneses e é provável que tenham aconselhado o corte das três pontes de que o I Corpo se poderia servir, na região:

A Ponte Nova, ou do Saltadouro, lançada sobre o ribeiro do mesmo nome, afluente da margem esquerda do Cavado nas proximidades de Salamonde;

A Ponte Velha, ou de Rêz, antiga ponte romana da via Brácara Augusta – Aqua Flávia – Astúrica Augusta, lançada sobre a mesma linha de água;

A Ponte da Misarela que, cerca de uma légua a poente da do Saltadouro, transpõe o rio Rabagão.






A 15 de madrugada, o I Corpo na área de 5. João de Rei, após ter pilhado e incendiado vários povos circunvizinhos, iniciou a marcha para atingir Salamonde ao fim do dia.

A povoação estava deserta, pois os seus habitantes, apesar da inclemência do tempo, tinham preferido refugiar-se nas alturas da Serra da Cabreira a sofrer as consequências da passagem da soldadesca francesa.

Soult acantonou parte das suas tropas na Igreja e nas casas da povoação, que após o normal saque, foram no dia seguinte incendiadas.

Naquele tempo a estrada, a partir de Salamonde, dividia-se em dois itinerários:

O da direita era a estrada que, por Ruivães, Venda Nova e Boticas, atingia Chaves; fora o caminho que Soult seguira em Março anterior, em sentido inverso, aquando do seu avanço sobre Braga.

O da esquerda, era um caminho difícil, uma autêntica vereda áspera que descia de Salamonde, em zig-zagues muito fechados, a íngreme vertente do Cavado e depois a do rio de Ruivães, até atingir a Ponte do Saltadouro; seguia depois junto à margem esquerda do Cavado para passar, uma légua à frente, a impressionante Ponte da Misarela, e atingir mais a norte Paradela e Montalegre, já na fronteira.

Em Salamonde o Duque da Dalmácia obteve informações de que o Brigadeiro Silveira estava instalado nas apertadas gargantas da Serra da Cabreira, barrando-lhe a estrada de Braga para Chaves; também de que a Ponte de Rêz estava cortada e defendida. No que se referia ao itinerário da direita, para Montalegre, estava livre de tropas e apenas defendido na Ponte do Saltadouro por populares e Ordenanças. Deste modo Soult decidiu rapidamente abandonar a estrada para Chaves e seguir a vereda para Montalegre.

Ninguém julgaria possível fazer passar por ali um exército, e era até provável que os seus perseguidores nem conhecessem a existência de tal passagem, e isso mesmo era a segurança, a salvação do I Corpo!

Por aí se lançaram as tropas francesas, rotas, famintas, descalças e escorraçadas, qual fugitivo rebanho que lobos esfaimados perseguissem inexoravelmente.



«O exército iniciou um terrível desfile; dois homens de frente mal podiam, avançar à direita havia rochedos a pique e à esquerda precipícios nos quais o Cavado rolava, mugia e desaparecia».



Era um caminho impraticável, sobretudo para a Cavalaria:



«Nesta região de montanhas que nunca conhecera de quadrúpedes senão algumas cabras selvagens, nós éramos obrigados a marchar a pé, conduzindo os nossos cavalos pela rédea, puxando-os muitas vezes para os fazer transpor um rochedo que a todo o momento nos barrava o caminho.

Marchávamos assim um a um; a testa do regimento atingia o cume de uma montanha, enquanto a cauda se mantinha ainda no fundo da ravina.

O exército inteiro foi obrigado a passar por estes caminhos.

Tendo destruído os cunhetes da artilharia, distribuíram a cada Infante vários pacotes de cartuchos, mas e chuva que caía há alguns dias tinha-os deteriorado de modo que não podíamos disparar um só tiro».



Como já dissemos, Soult foi também informado de que e Ponte do Saltadouro, ou Ponte Nova. (a Ponte Velha era a de Rêz, sobre a mesma linha de água, mais a sul junto a Ruivães) estava defendida e possivelmente cortada, por populares e algumas Ordenanças.

Em verdade o Capitão-Mor de Ruivães, António Luís de Miranda de Magalhães e Meneses mandara convocar pelos párocos das freguesias próximas as Ordenanças da sua área, e ao seu apelo acorreram cerca de 1300 homens, dos quais a maior parte, tinha como armamento, simples utensílios de trabalho, piques ou algumas espadas velhas; só muito poucos se encontravam equipados com obsoletas armas de pederneira, e tinham como apoio duas velhas peças de Artilharia.

Entre estes efectivos avultava a Companhia de Ordenanças de Montalegre que chegara a Ruivães na manhã de 15.

O Capitão António Luís de Miranda, ainda neste dia dispôs as suas forças ao longo da escarpada margem direita do rio Saltadouro, ou de Ruivães, entre a Ponte de Rêz, na estrada para Chaves e a Ponte do Saltadouro no caminho para Montalegre.

Junto de cada ponte colocou uma das bocas de fogo de que dispunha, e mandou ainda algumas forças para a Ponte da Misarela; os efectivos colocados junto de cada uma destas três pontes tinham como missão efectuar o seu corte e levar a cabo a sua defesa.

No Saltadouro os defensores levaram a cabo a tarefa de cortar o único arco da ponte com bastante rapidez e ao fim de algumas horas a passagem estava cortada.

Soult não perdeu tempo: perante as notícias recebidas, mandou vir à sua presença, no princípio da noite de 15 para 16, o Major Dulong Rosnay do 32.° Regimento de Infantaria Ligeira da Brigada Graindorges, a quem expôs a crítica situação em que se encontravam as forças francesas e da necessidade absoluta de rapidamente se conseguir uma passagem que garantisse a retirada. Seguidamente encarregou-o de, com 100 homens, à sua escolha, conquistar a passagem da Ponte do Saltadouro, por uma acção de surpresa durante a noite.



«Desde as 10 horas da manhã (de 15), o tempo estava detestável; ao fim do dia a chuva ainda aumentou e verdadeiras torrentes de água corriam nas ruas de Salamonde.

A obscuridade era a mais profunda, circunstância favorável a uma surpresa».



O bravo Major escolheu os seus homens cuidadosamente, saiu de Salamonde e a coberto da noite aproximou-se em completo silêncio dos restos de velha Ponte.

Esta, cortada durante o dia pelos homens do Capitão-Mor de Ruivães, erguia na intempérie nocturna e inclemente os ramos do seu único arco, quais dois braços negros e gigantescos, crispados num gesto de súplica. Em baixo as águas do Saltadouro escumavam com fragor as suas raivas perpétuas contra os penhascos crus das margens ravinadas.

Dulong deixou os seus homens escondidos nas proximidades e sozinho adiantou-se para estudar a situação; rastejando envolto no negrume da noite, avançou até à extremidade do encontro suspenso sobre o abismo, e ali constatou com espanto e incredulidade que os defensores, após tanto trabalho para cortar o velho e robusto arco de cantaria, tinham deixado uma prancha estendida entre os dois braços da ponte.

Esquecimento? Desleixo? «A imprudência portuguesa?».

Na verdade um daqueles acasos imprevistos e inacreditáveis que tantas vezes alteram o curso da História!

Dulong não perdeu tempo e enquanto, poucos metros à sua frente, os defensores dormitavam abrigados numa choupana e entregues a uma sentinela incauta e ensurdecida pelo bramir da corrente, recuou cuidadosamente até junto dos seus homens.

Uma vez informados da espantosa sorte, que tanto ajuda os audazes, Dulong voltou a rastejar até à ponte e fez passar atrás de si, um a um os seus militares ao longo da prancha, olhos fitos na voragem do abismo e músculos retezados para resistir à vertigem; um dos seus homens resvalou na madeira húmida e despenhou-se no turbilhão da corrente lançando no espaço um longo e dramático grito de pavor. Os assaltantes suspenderam a respiração e os movimentos, enquanto Dulong na frente olhava a imóvel sentinela portuguesa; mas o homem continuou mergulhado no seu turpor pois o trovão contínuo da violência das águas abafava todos os outros ruídos. Após alguns momentos de angustiada espera os assaltantes continuaram no seu lento avançar e assim o Major foi colocando a sua força na margem oposta e cercando nas trevas a cabana onde se abrigavam os incautos defensores da ponte, cuja sentinela fora abatida com um silencioso golpe de sabre.

E foi de súbito, sem tempo para reagir, que os ensonados camponeses vislumbraram, à luz ténue dos restos de uma fogueira, o lampejar do aço frio dos sabres e das baionetas empenhado no cruel afã da degola, do rasgar dos corpos indefesos, enfim, do abrir dessas fontes quentes e rubras por onde em borbotões se evola o sopro irrecuperável da vida.

Poucos segundos, alguns gemidos prontamente abafados e o odor pegajoso do sangue fresco, bastaram para consumar aquela tragédia quase silenciosa.

Pobre gente! Vítima da sua ignorância e da sua excessiva confiança, merece bem, apesar de tudo, a nossa homenagem!

Sem instrução necessária, sem experiência da crueza da guerra, fez o que estava ao seu alcance e deu generosamente a vida na defesa da sua Pátria!

As restantes forças do Capitão-Mor, finalmente alertadas com o que se passava junto à Ponte, tentaram reagir, mas ao perceberem que os franceses tinham passado já a ponte em número que a escuridão e a surpresa multiplicavam assustadoramente, debandaram em pânico, monte acima!

Durante o resto da noite os sapadores trabalharam arduamente para restabelecer com troncos e pranchas, a passagem ao exército de Soult na Ponte do Saltadouro, e de manhã a vanguarda do II Corpo comandada por Loison pôde reiniciar a sua marcha.

Mesmo assim a passagem dos franceses com os seus 4000 cavalos, sobre uma estreita passagem sustentada por alguns troncos, sem guardas, demorou o dia todo, com a perda de muitos animais que se encabritavam e se despenhavam na torrente.

Na retaguarda a brigada Mede e dois regimentos de Cavalaria, instalados numa ravina lateral, a direita apoiada no rio e a esquerda nas escarpas que dominavam a estrada de Salamonde, impediram lutando, que um regimento de Dragões britânico das avançadas de Wellesley se aproximasse do confuso ajuntamento de tropas que ansiosamente aguardava a sua vez de transporem a Ponte.

Entretanto a testa lançava-se pelas escarpadas vertentes do Cavado, na direcção de Paradela.

Mas após duas horas de marcha a tropa francesa foi detida no sítio da Ponte da Misarela, sobre o rio Rabagão: o pesadelo de Soult ainda não terminara!





(continua na próxima quarta-feira)

Barragem de Frades

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Aproveitamento hidroelécrito do Rio Saltadouro

Para conhecimento dos interessados, aqui fica a transcrição do Despacho n.º 17730/2006 do Diário da Republica II série - nº 168 de 30 de Agosto de 2006, no qual é autorizado um aproveitamento hidroeléctrico no Rio Saltadouro .

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Despacho n.º 17 730/2006
Pretende a Hidroerg , Projectos Energéticos, L.da , instalar um aproveitamento hidroeléctrico no rio Saltadouro , afluente da margem esquerda do rio Cávado, na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho, utilizando para o efeito terrenos parcialmente integrados na Reserva Ecológica Nacional, por força da delimitação constante da Resolução do Conselho de Ministros n.º 150/96, de 12 de Setembro;
Considerando a informação n.º 323/DSLCNI, de 16 de Fevereiro de 2006, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte;
Considerando a declaração de incidências ambientais favorável, emitida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte em 20 de Fevereiro de 2006, condicionada ao cumprimento das medidas de minimização propostas no estudo de incidências ambientais e ao cumprimento das medidas de minimização e recomendações propostas no parecer da comissão de avaliação e discriminadas no documento anexo à declaração de incidências ambientais;
Considerando o disposto artigo 16.o da Portaria n.º 295/2002, de 19 de Março, na qual se determina que será reconhecido o interesse público do projecto, para efeitos de construção em área afecta à Reserva Ecológica Nacional;
Considerando o manifesto interesse público deste empreendimento, do ponto de vista das vantagens ambientais das energias renováveis:
Determina-se, nos termos e para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 4.o do Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 213/92, de 12 de Outubro, no exercício das competências delegadas pelo Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, nos termos do despacho n.º 16 162/2005 2.a série), publicado no Diário da República, n.º 141, de 25 de Julho de 2005, reconhecer o interesse publico do projecto do aproveitamento hidroeléctrico no rio Saltadouro , em Ruivães, concelho de Vieira do Minho, condicionado ao cumprimento das medidas de minimização propostas no estudo de incidências ambientais e ao cumprimento das medidas de minimização e recomendações propostas no parecer da comissão de avaliação e discriminadas no documento anexo à declaração de incidências ambientais, que se publicam em anexo e fazem parte integrante do presente despacho, o que, a n.º acontecer, determina a obrigatoriedade de a interessada repor os terrenos no estado em que se encontravam à data da emissão deste despacho, reservando-se ainda o direito de revogação futura do presente acto.

31 de Maio de 2006.—Pelo Ministro da Economia e da Inovação, Antonio José de Castro Guerra, Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação.—O Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, João Manuel Machado Ferrão.

ANEXO
«a) Nos caminhos a serem melhorados e ou abertos não deverão ser utilizados materiais e ou técnicas que promovam a impermeabilização do solo, sugerindo-se, por exemplo, que se apresentem em terra batida ou com uma camada de tout-venant;
b) As estradas ou caminhos deverão ser traçados de acordo com as características geomorfológicas da área, preferencialmente acompanhando as curvas de nível e, sempre que possível, evitando declives acentuados, bem como a criação de taludes com igual grau de inclinação que os declives existentes. Os acessos deverão ter apenas uma via, uma vez que não se justifica a necessidade de cruzamento de veículos, diminuindo-se, deste modo, a destruição da área em causa;
c) O movimento de pessoas e equipamentos afectos ao empreendimento deverá restringir-se ao estritamente necessário e sempre den-tro das áreas de empréstimo, evitando-se desta forma o pisoteio e consequente compactação do solo;
d) Os estaleiros deverão ser implantados em locais onde as condicionantes se façam sentir em menor grau (uma vez que a área a ocupar se encontra integralmente inserida em área pertencente à REN) e em locais de menor sensibilidade visual. Se possível, deverão localizar-se na área a inundar;
e) Deverá ser constituído um espaço próprio para armazenamento de combustíveis e de óleos virgens e usados, que deve ser impermeabilizado e coberto, devendo conter um dispositivo para a recolha de eventuais derrames. Deverá igualmente ser contemplado um local próprio para a manutenção de equipamentos, impermeabilizado e com sistema de recolha e tratamento de efluentes;
 f) Deverá ser criada uma estrutura de lavagem de rodados e respectivo sistema de recolha e tratamento de efluentes;
g) Deverá ser garantido que as cargas dos veículos sejam compatíveis com a resistência dos pavimentos existentes, e que sejam devidamente acondicionadas e cobertas para evitar a libertação de elementos ou poeiras;
h) Deverá ser constituído um plano de gestão de resíduos, contemplando a sua recolha selectiva, armazenamento temporário e expedição para destinatário autorizado. Deverá ser feita a manutenção dum registo documentado dos resíduos produzidos e do seu destino;
i) Deverá ser quantificado o volume total das terras de escavação e deverá ser definido um local adequado para o destino final das mesmas, com comprovativo de aceitação do local seleccionado;
j) Os excedentes das escavações e os materiais usados na ensecadeira não deverão ser arrumados junto ao tardoz do açude, mas sim em local próprio e autorizado para a deposição dos mesmos, ou, em alternativa, preservados e armazenados em local adequado, para que possam ser utilizados posteriormente nos processos de recuperação das condições iniciais. Não deverão ser misturados entulhos e resíduos com o solo vegetal, uma vez que condicionam a sua utilização futura;
l) Durante a fase de implementação da obra é fundamental garantir a gestão adequada dos efluentes residuais, evitando-se que sejam descarregados nas linhas de água sem qualquer tipo de tratamento prévio;
m) Deverá ser garantida a protecção dos depósitos de detritos e materiais finos da acção dos ventos e das chuvas e a utilização de sistemas de aspersão de água nas vias não pavimentadas e áreas de solo a descoberto;
n) Deverão ser salvaguardadas as áreas hidrográficas de qualquer potencial impedimento ou impacte no seu curso, motivado pela construção do empreendimento, nomeadamente por acção de explosões ou afins;
o) Deverá ser cumprida a obrigatoriedade de manifestar à respectiva direcção regional de agricultura o corte ou arranque de árvores e a obtenção de autorização para corte prematuro de exemplares de pinheiro-bravo ou eucalipto em áreas superiores a 2 ha. Deverá ser respeitada a legislação vigente relativamente ao corte ou arranque de carvalhos;
p) A conduta forçada deverá ser enterrada, devendo a estrutura radicular das espécies a utilizar no revestimento vegetal superficial ser compatível com a existência dessa infra-estrutura;
q) O canal de derivação e a câmara de carga deverão ser pintados de verde-acinzentado ou da cor considerada mais semelhante à da cobertura do solo:
r) Imediatamente após a execução das obras, em cada área intervencionada, é fundamental garantir a restituição dos solos movimentados e coberto vegetal, no sentido de evitar alteração aos usos actuais e potenciais dos terrenos. Deverá ainda proceder-se à descompactação dos solos e recuperação da morfologia original do terreno e à remoção de todos os entulhos, subprodutos e equipamentos;
s) Deverão ser ministradas acções de sensibilização dos operários, alertando-os para procedimentos de prevenção e minimização de impactes sobre o meio ambiente;
t) Deverá ser efectuado um acompanhamento de recuperação ambiental, até ao total restabelecimento das condições naturais. A recuperação do revestimento vegetal mal sucedido será assegurada pelo promotor;
u) Deverão ser descarregados em cada um dos açudes previstos, através de dispositivo próprio, os caudais ecológicos respeitantes a cada uma das linhas de água intervencionadas, bem como os caudais reservados julgados necessários para garantir os legítimos interesses de terceiros, sempre que o regime natural dos respectivos cursos de água o permita;
v) Da exploração do aproveitamento hidroeléctrico não poderão resultar quaisquer perturbações às normais utilizações do domínio hídrico existentes no seu perímetro hidráulico e a jusante da restituição;
x) Em fase de projecto de execução deverão ser exactamente quantificadas as áreas a inundar por cada uma das albufeiras a gerar, bem como determinado o respectivo volume a armazenar para o nível de pleno armazenamento;
z) Na fase de desactivação do aproveitamento, devem ser assegurados os seguintes pontos:
Todo e qualquer vestígio do aproveitamento deverá ser removido desde que não se encontrem situações de viabilidade para os seus constituintes, nomeadamente e sempre que possível pela reposição das suas condições prévias;
Face ao acima citado, todo e qualquer material removido deverá ser transportado para local apropriado e autorizado legalmente. Deverá ser mantido um registo destas operações;
Deverão ser tomados todos os cuidados necessários para que não se verifique nenhum tipo de contaminação dos cursos de água, seja por derrames ou pela deposição de matérias ou sedimentos;
Qualquer tipo de acção que possa ter implicações ambientais deve ser declarado e corrigido;

Todo e qualquer processo (constante das fases de mitigação do estudo em causa e das medidas supracitadas), aplicável à fase de construção/exploração e passível de ser transposto para esta fase, deverá ser cumprido escrupulosamente.»
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Aqui fica, para que se faça cumprir a última parte do referido despacho, já que pouco se poderá fazer mais. . .

Ao anónimo que nos fez chegar esta informação o nosso muito obrigado.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

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Igreja Paroquial

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Quando falava em que a cor era diferente queria referir-me a isto e resolvi ir aos arquivos e disponibilizar esta fotografia tirada no final de Agosto/principio de Setembro da Igreja, agora centrando (?) um grande plano do largo.


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Paulo Miranda

domingo, 8 de outubro de 2006

O Talefe no Outono

Nesta tarde de Outono, uma subida lá acima ao alto do Talefe, entre eólicas (agora), cavalos e vacas, tudo no meio de muito calhau.

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Antiga cabana de pastor na "Chã de Lousas".



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Zebral visto do Talefe.



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Lá no fundo, Vale e a Vila.



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Algumas casas da Botica



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"O Talefe no Verão" pode ser visto aqui; no Outono de há dois anos (2004), aqui.

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A aproveitar o sol desta manhã de Outono . . . 


Bom dia!!!

Final de tarde

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O de ontem, com o Talefe como referência.

sábado, 7 de outubro de 2006

Inicio de tarde

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Este inicio de Outono mais parece de Inverno e estas imagens tiradas ao principio da tarde de hoje na Picota demonstram isso bem.


 


Continuação de bom fim de semana.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Ponte de Frades

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Depois de a termos fotografado bastante no Verão passado, fomos aos arquivos e encontramos estas duas fotografias da Ponte de Frades tiradas aquando da sua construção 2002/2003.


Na altura dizia-se, em jeito de brincadeira, que só quando as tábuas atravessassem de um lado para o outro é que acreditavam que ela seria construída ; ainda faltava chegar essa parte.

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Algumas casas da Vila e a Serra da Cabreira lá no alto, por trás.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Igreja Paroquial

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Ao tirar esta fotografia, em Setembro passado, perguntavam-me se não tinha já fotografias da Igreja, ao que eu respondi que o meu interesse era ir fotografando para ver as alterações, porque, basta o céu estar diferente para a cor ser diferente.


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Paulo Miranda


 

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Ruivães nas Invasões Francesas I

(...)


Deste modo a 14 de Maio, o Marechal Soult em Guimarães conseguia reunir tudo o que lhe restava do II Corpo – cerca de 18 000 homens, salvo urna pequena guarnição que se mantinha em Tuy.

Deixava atrás de si 1200 feridos e doentes nos hospitais do Porto e 800 nos hospitais de Viana e Braga.

Se o mau tempo dificultava a marcha das tropas; tanto francesas como Luso-Britânicas, também conservava grande parte das populações recolhidas nas suas casas, o que permitiu a Soult chegar até ao Pombeiro sem ser muito molestado, contudo a partir desta localidade as guerrilhas do Minho formadas na base de elementos das Ordenanças não mais irão deixar em paz as suas tropas.

Em Guimarães, ao deparar com as pesadas e ricas impedimentas bem engordadas com os assaltos e rapinas de Loison e Lorges, Soult mantém a férrea decisão de destruir tudo o que pudesse embaraçar a marcha do seu exército, tal como fizera em Paredes.

Os cavalos e muares da Artilharia, que foi aqui igualmente destruída, foram carregados com viveres para o exército e munições para espingarda.

Tirando partido do terror que o nome do «Maneta» inspirava às populações, de momento a sua principal dificuldade, Soult colocou no comando da sua guarda avançada o General Loison com a divisão Heudelet e os Dragões de Lorges; seguiam-se os cavalos e mulas da Artilharia com as munições e víveres que se puderam transportar; marchavam depois as divisões de De Laborde e Merrnet; a guarda da retaguarda, comandada directamente pelo Marechal que assim destinava para si o posto de maior risco, era formada pela Infantaria de Mede e a Cavalaria Ligeira de Franceschi.

Enquanto o II Corpo se preparava para prosseguir na sua marcha a partir de Guimarães, Wellesley que deixáramos em Vila Nova de Gala, passa ainda a 12 para o Porto, onde foi usufruir do almoço que Soult, na sua pressa não pudera comer, e à noite tem o prazer de deparar com uma cidade que festejava com luminárias a sua chegada.

Os dias 12 e 13 gastou-os Wellesley a transportar a Artilharia, o trem e as bagagens das suas forças, de Gaia para a margem norte do Douro, servindo-se para o efeito das embarcações que pôde encontrar, já que a Ponte das Barcas havia sido destruída por Soult no dia 11, circunstância que tornou a operação bastante morosa.

Para mais, grande parte dos mantimentos necessários às tropas tinha ficado em Coimbra e era preciso fazer avançar essa parte do trem, já que na Cidade nada foi encontrado, senão Vinho do Porto em abundância, e do qual era necessário afastar as tropas, caso contrário haveria resultados desastrosos para a disciplina.

Durante esses dois dias de grande azáfama, Sir Artur tomou duas medidas que se impunham de imediato, e foram bastante importantes:

Proteger da vingança popular os feridos e doentes que Soult deixara nos hospitais da Cidade, e impor com mão férrea a disciplina e a ordem nas ruas do Porto, onde a sua falta já fora a origem de graves desastres anteriormente; para tal nomeou Governador Militar com poderes civis o Coronel Trant.



Porque tem interesse e nos dá de modo lapidar um testemunho de que a ética militar atingira já estádios de grandeza, aqui se transcreve a Proclamação do Marechal-General do Exército Britânico e General-em-Chefe das forças conjuntas Luso-Britânicas aos habitantes do burgo portuense:


PROCLAMAÇÃO Arthur Wellesley, General-em-Chefe do Exército Britânico em Portugal, e Marechal-General do Exército de S.A.R o Príncipe Regente. = FIABITANTES DO PORTO: —As tropas Francesas foram expulsas desta Cidade pela bravura e disciplina do Exército que comando. Eu exijo dos habitantes, que compassiva e humanamente se comportem para com as referidas Tropas, que aqui se acharem doentes ou prisioneiras.

Pelos Leis de Guerra eles têm direito à minha Protecção e é m dever prestar-lha, e será mui consciente com a generosa Magnanimidade dá Nação Portuguesa o não serem vingados nestes infelizes indivíduos os ultrajes e calamidades que a mesma Nação sofreu, porque eles só foram instrumentos de outros mais Poderosos, que ainda existem em armas contra nós.

É pois por conseguinte que eu ordeno, que os habitantes desta Cidade permaneçam tranquilos nas suas casas, e que pessoa alguma que não seja pertencente ao Corpo Militar se apresente armado nesta Cidade; ficando na certeza que no caso de contravenção, ou de se acharem ultrajados, ou atacados os referidos indivíduos, serão punidos os réus, como transgressores das minhas ordens.

Tenho nomeado ao Coronel Trant, Comandante desta Cidade, até que as determinações do Governo de S. A. R. não hajam de obstar a esta nomeação; e ao mesmo Comandante tenho ordenado que se use de todas as medidas necessárias para que esta Proclamação seja obedecida, e produza os desejosos efeitos de uma completa tranquilidade, e sossego, do que depende a paz, que ansiosamente solicito.

Quartel-General do Porto. 13 de Maio de 1809.

(a)     Arthur Wellesley




Até ao fim do dia 13, Wellesley ainda com grande parte da sua artilharia em falta, desconhecia por onde, misteriosamente) desaparecera Soult e as suas tropas.

Só a meio da tarde deste dia recebeu a informação enviada por Murray, que com a Legião Alemã e dois esquadrões avançara até Baltar, de que tinha sido ouvida uma fortíssima explosão para os lados de Penafiel, e de que grandes núvens de fumo eram avistadas à distância; tal facto deixava supor, entre outras possibilidades, o que se teria passado naquela área, mas a confirmação do ocorrido e o destino de Soult só foram obtido quando se apresentou às avançadas de Murray o secretário português do General Quesnel que fora (pela segunda vez) o encarregado francês da Administração Civil da cidade do Porto

O volúvel e prestimoso secretário, ao perceber que os seus patrões estavam na mó de baixo e não apreciando muito os ásperos atalhos por onde se metera o Duque da Dalmácia com as suas tropas, montou a cavalo e tranquilamente veio procurar os novos senhores da Cidade, a quem, para garantir a sua aceitação «forneceu preciosas informações que o haviam de salvar de ser acusado de traição por ter servido o inimigo.

Ele deu meticulosos e detalhados informes de tudo o que tinha acontecido à coluna de Soult, e tinha presenciado a sua partida na senda atribulada para Guimarães.

Apenas sobre Loison ele não tinha certeza; este oficial, disse ele continua provavelmente em Amarante, a conter Silveira e Berestord».

Murray, após se ter assegurado, na manhã de 14, de que Loison também partira para Guimarães lançou-se através da Serra de Santa Catarina no encalço de Soult, levando consigo duas peças de Artilharia, o que constituiu sem dúvida uma proeza, mas também um retardamento para a sua marcha.

Não conseguindo alcançar a retaguarda do I Corpo, «ele apanhou, contudo, vários Franceses extraviados e contemplou os corpos de muitos mais que tinham sido assassinados pelos camponeses».

Enquanto Wellesley, aguardando que chegassem de Coimbra os mantimentos para as suas tropas, estava relativamente paralizado, Berestord, chegado a 13 a Amarante, enviava Silveira a 14 com as suas forças para barrar na área de Salamonde a marcha de Soult para Chaves.

Contudo o duro Marechal britânico vai inexplicavelmente demorar 3 dias em Amarante, para só a 15 partir para Vila Real a caminho de Chaves, que só atinge na madrugada de 17.

Do lado francês a marcha prosseguia, em condições duríssimas, na manhã de 14 partida de Guimarães e à noite foi atingido o vale do Cavado a norte de Póvoa de Lanhoso.

O gosto um pouco romântico da época levou alguns autores a compor aqui uma cena tão impregnada de um sabor de gesta alexandrina como de irrealidade: Soult a formar as suas tropas nos locais onde, meses antes travara a «Batalha de Póvoa de Lanhoso» ou seja o Combate de Carvalho de Este contra o Barão de Eben, e a reanimar, com um belo discurso, as suas tropas abatidas. A realidade era outra, era a fome generalizada, os pés descalços e em ferida dos seus homens, os uniformes rotos e sujos, uma chuva inclemente e um inimigo a morder-lhe nos calcanhares.

Também Le Noble concorreu para a criação desta fábula, quando escreve: «O marechal fez formar todas as divisões sobre os mamelões que se levantam em anfiteatro, desde a ribeira do Lanhoso até abaixo de São João de Rei, ele modo que de todos os lados cada um visse como ainda éramos numerosos e que as perdas se reduziam à artilharia destruída voluntariamente...», mas tanto Naylies como o próprio Soult são omissos neste episódio, nítido produto do estilo panegirista do ordenador Le Noble.

Soult ainda nesta altura foi tentado a seguir a linha de retirada do Alto Minho e para tal, a 15, lançou um reconhecimento sobre Braga, com a Cavalaria de La Houssaye; mas quando os franceses se aproximavam da Cidade dos Arcebispos já ali acabavam de entrar as avançadas de Wellesley, o que levou a pôr definitivamente de parte aquela opção.

È verdade que Soult tinha ainda a possibilidade de tentar bater Wellesley e abrir caminho para Tuy, mas com Silveira nas proximidades de Ruivães a sua posição continuava crítica: «O tempo urgia, porque o exército inglês iria entrar em Braga e eu não podia impor-lhe uma batalha com o exército português nas costas».

Só restava ao Duque da Dalmácia lançar-se afoitamente na direcção de Salamonde através das íngremes vertentes da Serra da Cabreira sobre o rio Cavado.

Desde o vale do rio Ave as populações, conduzidas pelos clérigos e elementos preponderantes das localidades próximas, ata cavam sem descanso a tropa francesa, a quem o mau tempo e os péssimos caminhos dificultavam a marcha tornando-a numa autêntica via dolorosa para os imperiais.

«Perto de Guimarães dois infantes doentes não podiam mais marchar; a guarda da retaguarda quis fazê-los montar a cavalo para os salvar, mas eles estavam tão sucumbidos pelo cansaço que se recusaram.

Apanhados rapidamente pelos camponeses que nos perseguiam, foram, ainda vivos e aos nossos olhos, atirados às chamas de um incêndio».

A caça ao II Corpo era um desafio que desde o início estava perdido para os seus perseguidores que utilizavam tropas regulares com Artilharia e as suas pesadas impedimentas.

Para mais tanto Wellesley como Beresford partiam da falsa premissa de que a Soult só restavam dois itinerários possíveis para a sua retirada: ou o de Braga a Tuy, ou o de Braga a Chaves. Silveira tinha sido enviado para os desfiladeiros da Serra da Cabreira dentro desta errónea convicção.

Aliás Wellesley, alguns dias depois, por não ter conhecimento do itinerário seguido pelos franceses, justificava a fuga com sucesso do inimigo «atendendo que ele tomara caminhos por onde se não emprega um exército que não tenha feito os mesmos sacrifícios»

Mas vejamos quais as posições relativas das diferentes tropas, com base na data de 14 de Maio:

Wellesley mantinha-se no Porto com o grosso das suas tropas e só a 15 as suas avançadas atingirão Braga;

Murray entra ao fim do dia em Guimarães;

Beresford continuava em Amarante, de onde sairá para Vila Real e Chaves a 15.

Silveira sai neste dia de Amarante, na direcção da área de Ruivães a fim de cortar a passagem aos franceses para Chaves.

Soult atinge ao fim do dia a região de São João de Rei, junto ao Cavado, sobre a estrada para Salamonde; é pois notório o seu avanço.

Apesar do mau tempo e das chuvas contínuas que então se fizeram sentir, apesar dos péssimos caminhos e das dificuldades do terreno que eram sentidas por todos os corpos das diferentes tropas, Soult, graças à sua capacidade de decisão e à audácia firme da sua atitude, tinha uma grande vantagem: um exército aligeirado, sem os carros lentos e pesados dos trens, sem as carretas da Artilharia, apto a marchar rapidamente através dos piores caminhos, aspectos que se não verificavam nos seus perseguidores.

Além do mais, tanto Wellesley como Beresford perderam tempo precioso, o primeiro entre os dias 12 e 15 de Maio, no Porto, à espera da Artilharia e Trens das suas torças; o segundo em Lamego de 8 a 12 e depois em Amarante de 13 a 15 de Maio o que lhe não permitiu atingir Chaves antes das primeiras horas do dia 17, data em que Soult passa a fronteira de Montalegre.

Teria sido impossível a Beresford interceptar a marcha de Soult?

Difícil talvez, mas impossivel julgo que não o foi: No dia 14 Berestord ainda em Amarante, enviou por Cabeceiras de Basto até Ruivães, dois Oficiais do seu estado-maior, o Major Warre e o Capitão Gomes que vieram em reconhecimento e pesquisa de informações; Soult estava ainda nos arredores de São João de Rei, e torna-se assim evidente que Beresford teve a possibilidade de ter cortado em Salamonde a passagem do I Corpo se em vez de se ter limitado a enviar com uma pequena escolta dois Oficiais, tivesse feito avançar uma companhia que fosse, capaz de guardar qualquer das difíceis passagens por onde Soult teria de se aventurar, orientando e dirigindo a defesa das pontes do Saltadouro, de Rês e da Misarela, a fim de demorar ali os franceses até que o grosso das suas forças e as de Wellesley pudessem cair-lhe em cima.

Afinal quem acabou por impor a Soult um novo itinerário e barrar a progressão do II Corpo para Chaves foi o General Silveira, posicionado em Ruivães sobre a estrada para aquela praça.

Se é fácil a posteriori fazer a crítica dos acontecimentos, também evidente que as acusações dos autores ingleses a Silveira atribuindo-lhe o insucesso da perseguição a Soult são infundadas e procuram escamotear a falta de uma audaz inspiração que oportunamente iluminasse a mente de Beresford repousado em Amarante.

O próprio Soult explica muito claramente porque tomou a direcção de Montalegre: «eu não podia, também, retomar a direcção de Chaves, o caminho pelo qual tínhamos vindo aquando da minha entrada em Portugal. Na sequência do abandono de Amarante, Silveira pôde marchar para o norte tão rapidamente como os ingleses. Ele tinha ultrapassado Chaves e cortado a ponte de Ruivães, sobre a qual passa a estrada de Braga.

O General português, instalado à retaguarda dessa ponte, ocupava uma posição impossível de forçar».

Vê-se deste modo que a missão de Silveira era a de uma defesa estática apoiada nos obstáculos quase intransponíveis que na região a orografia levanta ao avanço de um exército; as suas forças, aliás, não tinham qualquer capacidade para se oporem em combate aberto às forças francesas.

O Duque da Dalmácia tinha a seu favor importantes vantagens:

Tropas aligeiradas e cerca de dois dias de marcha de distância e avanço sobre o seu mais próximo perseguidor — Wellesley, A sua retaguarda será atingida apenas no desfiladeiro de Salamonde e na passagem da Ponte da Misarela, onde o aperto da mesma impôs uma demora e um alongamento à coluna de marcha excessivos.





(continua na proxima quarta-feira)



Para ler o texto na integra, aqui.

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Alguns fios, algumas placas identificativas, os telhados da Vila e a Serra da Cabreira lá no alto.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Pelourinho

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Outrora o centro da Vila, agora mais um sítio onde se sente o abandono da nossa terra.

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

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Vista da estrada EN 103, a Vila de Ruivães com a Serra da Cabreira por trás, sob os últimos raios de sol do verão.


15 Set 2006

domingo, 1 de outubro de 2006

Zebral

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Hoje de manhã, de novo por Zebral.

 


Está actualizado o sítio do Ruivães Ciclo Club, com relatos fotográficos do passeio realizado na manhã de hoje. Para ver aqui.


 

As nossas férias

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Entre os penedos do Saltadouro ultrapassados como "profissionais" e os rápidos de Vila Nova, as nossas férias foram em parte passadas a correr a Barragem de Frades de uma ponta à outra de canoa. Ficamos a conhece-la bem, especialmente as suas correntes, ponto essencial para passar o apelidado "Cabo das Tormentas".

Vitor Alves

sábado, 30 de setembro de 2006

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Igreja Paroquial

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É uma perspectiva diferente esta que apresentamos nestas imagens da Igreja Paroquial da Vila de Ruivães.

 


O dia-a-dia de Ruivães também no Abrupto de José Pacheco Pereira. Para ver aqui.


 

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

As nossas bandeiras 44

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Arco

Dia-a-dia em Ruivães







Retratos do trabalho ao final da tarde na Quintã. São poucas as pessoas que ainda vão tendo ovelhas aqui pelo lugar da Vila; pensamos até que só mesmo o Sr. João d' Amaro e a sua esposa (aqui nas fotos) é que ainda vão mantendo essa ocupação.

Foi por acaso que tiramos estas fotografias, mas não podíamos deixar de as colocar aqui.