segunda-feira, 22 de julho de 2013

Os fenos, por Manuel Canela






«
Encontro-me de momento de férias em Zebral. Depois de uma semana preenchida com a época dos fenos tenho agora pela frente uma semana mais calma. Envio umas fotos que tirei com o meu telemóvel daquilo que foi esta semana. Nos últimos anos e por esta altura do ano, estas imagens têm-se repetido. É verdade que a ajuda das máquinas tem aliviado fortemente o esforço físico mas continua a ser um trabalho desgastante pelo que realço a solidariedade que tem havido entre os vizinhos. Com a ajuda de todos acaba por se tornar um trabalho bem mais leve e até proporciona bons momentos de convívio e umas boas merendas debaixo de uma ou outra sombra. 

Como em tudo, “a união faz a força” e eu tenho muito orgulho em todos os anos fazer parte desta “força”. 

Um grande abraço» 

Manuel Canela

2 comentários:

Anónimo disse...

Em tempos idos os fenos eram cortados à mão, juntos à mão e, depois, como não havia prensas, eram atados à mão também.
Posteriormente surgiram as gadanheiras, as prensas e os tractores, para o transporte dos fenos para os palheiros.
A vida da agricultura é dura e quase sempre ingrata, até porque, de algum modo, depende das condições climatéricas, que são imprevisíveis.
Mas é uma vida saudável para o corpo e para a mente; e, quando existe esta entreajuda, tudo se torna ainda mais agradável e imensamente mais saudável.
Como está escrito acima, " a união faz a força".

Ruivanense Adoptivo

Anónimo disse...

Muito bem Nelito!
Ainda ontem comentei com uma pessoa amiga que o meu momento favorito é o merendar no chão ou em cima de um fardo!
Saudades.
Paula