quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O “Domingos de Santo Amaro”







Ruivães possui entre os seus naturais, alguns elementos que mereciam uma justa homenagem por quem de direito, pela devoção, amor e dedicação que nutrem pela sua terra, mas a apatia por parte dos senhores que mandam resulta numa injustiça que é de lamentar.

Estou em querer que se houvesse um ruivanense que por qualquer motivo fosse declarado herói nacional, ainda assim não recebia qualquer honra na sua terra, fruto dessa apatia que se tornou apanágio das entidades que têm estado à frente dos destinos da nossa vila. 
Pela parte que me toca, amante que sou de tudo que a Ruivães diz respeito, e aproveitando a oportunidade que me é concedida pelo Jornal de Vieira, tenho vindo a prestar aqui o testemunho de apreço por conterrâneos que se destacaram em várias áreas. 
Sei que palavras leva-as o vento, mas sendo a escrita uma arma, fico bem comigo mesmo, e muito me apraz o apoio dos conterrâneos que me têm acompanhado ao longo dos já muitos anos que tendo sempre Ruivães como tema, aqui escrevinho. 
Hoje, quero homenagear um homem que sempre que foi requisitado, de coração aberto se prontificou a marcar presença com os seus meninos nas festividades em honra dos nossos santos. 
Refiro-me ao “Domingos de Santo Amaro”, uma vida dedicada ao escutismo, que pelos dirigentes do Movimento Nacional de Escuteiros recebeu já as mais altas distinções, mas que na sua terra essa distinção passa ao lado como se nada nem ninguém fosse. 
Porém, é vê-lo garboso e compenetrado dentro do seu majestoso uniforme, desfilar à frente dos bem alinhados e disciplinados “escutas” abrindo a procissão. 
O seu apego a Ruivães, é desmedido, e a sua intervenção e dos seus pupilos nas festas da vila, merecem de todos o apreço, carinho e agradecimento que as mais altas esferas autárquicas da vila deviam, mas lhe não dispensam. 
Não posso fazer mais, mas comungando com toda a certeza o sentimento dos ruivanenses, quero deixar-te aqui bem expresso, um muito obrigado, Domingos!

Manuel Joaquim F. Barros
2013-10-15



Retirado do Jornal de Vieira de 15 de Outubro de 2013

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