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terça-feira, 21 de outubro de 2025

Mina da Borralha - discussão pública até 17 Nov 2025

 





Para participar no período de consulta pública carregar aqui (https://participa.pt/pt/consulta/mina-da-borralha) até ao próximo dia 17 de Novembro de 2025.

Está prevista a construção de uma linha eléctrica desde a Subestação de Frades até ao local da exploração na Borralha, passando pelos lugares da Botica, Santa Leocádia e Zebral. A exploração também terá impacto na qualidade da água da barragem da Venda Nova, onde é feito o captamento da água de consumo, bem como da barragem de Salamonde. 


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

«Minas de volfrâmio da Borralha podem reabrir»





Artigo do Jornal de Noticias sobre o período de discussão publica sobre a eventual reabertura das Minas da Borralha.

Minas da Borralha - discussão pública




Portal DRE



Ambiente e Transição Energética - Direção-Geral de Energia e Geologia
Minerália - Minas, Geotecnia e Construções, Lda., requereu a celebração de contrato administrativo para atribuição de uma área para um período de exploração experimental de depósitos minerais



Aviso n.º 2709/2019

Faz-se público, nos termos e para efeitos do n.º 3 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 88/90, de 16 de março, e do n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 181/70, de 28 de abril, que Minerália - Minas, Geotecnia e Construções, Lda., requereu a celebração de contrato administrativo para atribuição de uma área para um período de exploração experimental de depósitos minerais de volfrâmio, estanho e molibdénio, denominado «Borralha», localizado nos concelhos de Montalegre e Vieira do Minho, ficando a corresponder-lhe uma área de 56 km2, delimitada pela poligonal cujos vértices, se indicam seguidamente, em coordenadas no sistema (European Terrestrial Reference System 1989) PT-TM06/ETRS89:
Convidam-se todos os interessados a apresentar reclamações, por escrito com o devido fundamento, no prazo de 30 dias a contar da data da publicação do presente Aviso.
O pedido está patente para consulta, dentro das horas de expediente, na Direção de Serviços de Minas e Pedreiras da Direção-Geral de Energia e Geologia, sita na Av.ª 5 de Outubro, n.º 208, (ed. Santa Maria), 1069-203 Lisboa, entidade para quem devem ser remetidas as reclamações. O presente aviso e plantas de localização estão também disponíveis na página eletrónica desta Direção-Geral.
30 de janeiro de 2019. - A Subdiretora-Geral, Cristina Lourenço.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

«Minas da Borralha»








«Paralelamente, a ideia de aprofundar a investigação ganha forma. Começa a desenhar-se uma extensão natural do Arquivo Imaterial das Minas da Borralha, que sistematize o conhecimento e a experiência adquiridas nos últimos anos. (…) Durante cerca de três anos, completamente a expensas próprias, motivado pela resiliência e alguma teimosia, alheio ao fenómeno do desemprego, que experimentei durante largos meses, exploro os principais arquivos mineiros do país na tentativa de interpretar o puzzle que é a história das Minas da Borralha.»

Retirado do livro “Minas da Borralha” de Pedro Araújo – 1ª edição: Março 2017



No extremo sul do concelho de Montalegre, na fronteira com o concelho de Vieira do Minho, com vista para o imenso Gerês e na sombra da serra da Cabreira repousou, durante séculos, uma das maiores jazidas de volfrâmio do país.
Descobertas por acaso do destino por um moleiro ainda no século XIX, as Minas da Borralha rapidamente se tornaram no epicentro de uma indústria que se veio a revelar fundamental para a economia nacional. A imensa riqueza do subsolo barrosão logrou atrair dezenas de milhares de operários que, durante décadas, construiram de raiz um dos mais sofisticados e cosmopolitas centros mineiros de Portugal.
Acompanhar a história das Minas da Borralha é conhecer uma parcela muito significativa da história do subsetor do volfrâmio no século XX. Das dificuldades de instalação da concessionária, das crises dos períodos pós conflitos mundiais, passando pela sombria década de 1920 e início de 1930 até aos fenómenos de contrabando do volfrâmio, em larga e pequena escala, sobretudo na primeira metade da década de 1940.
Apresenta-se aqui a primeira parte da história do Couto Mineiro da Borralha, desde a sua origem, em 1900, até ao início da década de 1950, onde será desenhado um novo paradigma industrial no que ao subsetor do volfrâmio diz respeito.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Mines de Borralha - Apanhistas









Agradecimento muito especial à Elisabete e ao Victor Alves que permitiram a digitalização desta autorização para "Apanhista" no Couto Mineiro da Borralha.


Se tem documentos ou lembranças antigas que nos ajudem a melhor compreender e preservar a história da nossa freguesia entre em contacto connosco.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Boletim de Minas 1916











(carregar nas imagens para maior visualização)


Boletim de Minas de 1916, o mais antigo que conseguimos arranjar e onde se pode ver a referência às minas existentes nas redondezas.

quarta-feira, 30 de março de 2016

«Na rota do minério»









«A conversa tinha mais de um ano e hoje foi o acaso que me levou a mim e ao meu tio a percorrer a rota do minério, mas até lá chegarmos fomos andando, conversando e claro, fui fotografando.»


Na sequência da publicação de há quinze dias (e de outras que estão na calha), fui buscar estas fotografias de uma visita aos antigos locais de exploração do minério perto das Cruzinhas, feita com o meu tio António Campos, mais conhecido por Tónio da Rita, há oito anos atrás, em Março de 2008.

Na primeira fotografia, vê-se uma pedra com minério nas mãos do meu tio.

Paulo Miranda

quarta-feira, 16 de março de 2016

Minas da Cabreira


«
- Espere aí. Mas esse tal de Lamalonga não tinha medo que lhe apreendessem os burros?
- Devia ter guias.
- Passadas por quem?
- A Direcção-Geral de Minas.
- E qualquer um as podia pedir?
- Não. Apenas aqueles que tinham concessões legalizadas, género Borralha, Carris, a tal de que lhe falei perto da Portela do Homem, uma outra de alemães na serra da Cabreira. Esses é que requisitavam as guias à Direcção-Geral. Diziam: estamos a explorar tantas toneladas de volfrâmio por mês. Mandem-nos guias para o transportar para as separadoras. Aliás o volfrâmio só poderia ser considerado roubo dentro dos limites do Couto Mineiro. Desde que os ultrapassasse, estava salvo. Um amigo meu negociou toda a vida com outro que tinha uma concessão aí para os lados de cerva e uma separadora nos arrabaldes do Porto. O meu amigo colocava o minério da Borralha na serra da Cabreira. Daí em diante seguia como sendo de Cerva. Tudo fácil. Quando o minério próprio não chegava para alimentar a Fundição, a Borralha adquiria-o noutras minas, tais como: Panasqueira, Argozelo, Valdarcas, Cerva, Vale das Gatas. Um dia o técnico lembrou-se de examinar uma encomenda supostamente vinda de outra mina. Era volfrâmio da Borralha… Tudo fácil, como vê.
- Falou aí numas minas alemãs na Cabreira. Nunca tinha ouvido falar em tal.
- Bem. Chamar aquilo minas é favor. Ergueram meia dúzia de casitas de madeira, tinham lá meia dúzia de homens, fizeram uns buracos, mas suponho que nunca lá exploraram nada. Aliás à Cabreira chegavam apenas uns resquícios duns filões vindo da Borralha. De modo que a suposta exploração dos Alemães se limitava a comprar o volfrâmio aos contrabandistas e a despachá-lo legalmente para a costa.
»


Retirado do livro "A Fárria" de Bento da Cruz