quarta-feira, 7 de março de 2018

Ruivanenses na I Guerra Mundial



O Corpo Expedicionário Português foi a principal força militar portuguesa que Portugal enviou para França durante a I Guerra Mundial (Grande Guerra ou Guerra de 14). Neste ano 2018 passam 100 anos sobre o fim do conflito, razão pela qual apresentamos a lista dos Sargentos e Praças de Ruivães que integraram o Corpo Expedicionário Português:

Abel Pereira de Campos - 2ºSargento - Regimento de Obuses de Campanha

Alvaro José Machado - Soldado
Brevemente apresentaremos algumas fotografias destes militares. A quem tenha informação que possa complementar estes artigos, desde já agradecemos a colaboração.

lusco-fusco II

Cancela em Frades (2013)




segunda-feira, 5 de março de 2018

Vila

«Enxertias e podagem»




Retirado d' O Jornal de Vieira nº 1056 de 1 de Março de 2018.

«A Câmara Municipal de Vieira do Minho vai promover, pelo quinto ano consecutivo, uma sessão prática de podas e enxertos, no âmbito do seu programa cultural económico e recreativo A acção é gratuita e decorre a 17 de Março, na Casa de Dentro - Capitão Mor, em Ruivães. A concentração dos participantes terá lugar, pelas 14h30, junto ao Posto de Turismo de Vieira do Minho, frente ao antigo Quartel dos Bombeiros, donde partirão para Ruivães em transporte oferecido, pela autarquia vieirense. À chegada, pelas 15h00 haverá uma palestra sobre poda e enxertia ministrada por um técnico da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte. Meia hora depois será a aula prática preparatória dos trabalhos de campo. No fim dos mesmos será o tempo da “prova dos vinhos e degustação de produtos da região” pelos trabalhadores. Os interessados em participar nesta tarde de trabalho agrícola e convívio social devem fazer a sua inscrição em: postodeturismo@cm-vminho.pt. tel. 253 649 240.»

quinta-feira, 1 de março de 2018

Vila à noite

«Cabreira»




Nada me move mais do que uma boa caminhada pelos rudes caminhos da minha aldeia, ora sob o manto da folhagem caída das árvores, ora sob as ervas espontâneas rebeldes e os matos desorganizados, apreciando em deleite a paisagem serrana, respirando o ar inebriante que refresca e alimenta a alma de um provinciano. 
E contemplo o espaço; aquele espaço que rodeia o meu ponto de observação, do qual sempre descubro algo de diferente aqui ou acolá; algo que ainda não havia retido na minha mente: uma árvore, uma rocha, um arbusto, etc.. , sempre a descobrir… 
E a Serra da Cabreira lá está. Aquela serra que me oferece uma paisagem de belo postal, que me saúda e eu saúdo todas as manhãs quando me levanto pela manhã nos dias da minha estadia naquelas paragens. E da varanda da minha casa percorro com o olhar toda a encosta norte, desde Zebral, subindo ao Talefe, descendo a Espindo, voltando a subir à serradela em observação de todos os seus recortes, riachos, colos, caminhos, etc… e paro; paro no negrume com que em Outubro foi coberta depois de flagelada pelas chamas que lhe consumiram o manto verde e lhe levaram a alegria, deixando-a despida, sem vida.
Já o Inverno vai a meio do seu curso e o negrume persiste, dando a sensação de que a serra perdeu o fulgor, que no seu ventre já não existem forças capazes de criar, de se regenerar e dar alegria, como que em sinal de castigo daqueles que a ignoram, a ultrajam, a exploram e não a respeitam. 
Que triste estará aquela cabreira que se apaixonou pelo cavaleiro elegante, e que triste cenário eu vejo decorrido este tempo todo após o flagelo do fogo. O tempo passa, as chuvas lavam a crosta e o homem não intervém: não planta, não semeia, não previne, não acautela, e como se nada se tivesse passado, encolhe os ombros e tapa os ouvidos. 
Devolver a vida à serra não pode passar apenas e só por ações de charme e manifestação de boas intenções, nem esperar que lendas de cabreiras e fidalgos lhe devolvam a beleza, ou que grupos de cidadãos bem-intencionados plantem meia dúzia de espécies num dia de festa. Importa dedicar-lhe trabalho e, com a candidatura aos necessários apoios estatais e/ou comunitários, elaborar estudos que conduzam à valorização do espaço no sentido da criação de infraestruturas (abertura de acessos, construção de reservatórios de água em pontos estratégicos, pontos de observação, etc., etc...) e consequentemente projetos de florestação e reflorestação para que daquela serra se venha a retirar a riqueza que ela há muitos séculos está disposta a dar e que, mesmo mal cuidada, alimentou muitas gerações. 
E nas minhas caminhadas, do ponto de observação, anseio ver o manto verde da Cabreira…
Ruivães, 2018 – 02 – 11 - Fernando Araújo da Silva

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Fevereiro 2018




Apresentação com as fotografias publicadas durante o mês de Fevereiro. 



- da actualidade
- os contributos
Pela Estrada do Tôco, por Sónia Daniela Perdiz
- das gentes
- dos eventos
- fotografias a preto e branco
 Boa Noite (esta e esta)
- fotografias nocturnas
- 2011 (série)
Apenas sete anos passados sobre estas fotografias e algumas já podem ser consideradas históricas: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15;
- fotografias avulsas
Tarde de Sol, Alerta, da Picota, Meia mó, Heras no rio, Traves, Rio, Traves, de Vale (1, 2, 3), da recta da Ponte (1, 2, 3);   
- outras coisas
- pedaços de história
Referências ao Posto da Guarda Fiscal nos anos 1918, 1941, 
- vídeos
Duas noites em Fevereiro: esta e esta.

No passado dia 9 celebramos mais um aniversário desta página, sem pompa mas com alguma circunstância, pois já são 14 anos a ajudar na divulgação da nossa freguesia. Estamos todos de parabéns, pois sem todos os contributos que temos tido e, especialmente, sem o retorno das vossas visitas, seria complicado manter este espaço. Seguimos viagem?

estatísticas: 
- na página: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto artigo mais visto;
- na rede social facebook: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto artigo com mais interacção.

Posto da Guarda Fiscal 1965








Decreto-Lei n.º 46311 - Diário do Governo n.º 92/1965, 1º Suplemento, Série I de 1965-04-27

Ministério das Finanças - Gabinete do Ministro


Promulga a Reforma Aduaneira, que substitui a aprovada pelo Decreto-Lei n.º 31665


Reproduzimos aqui parte da Reforma Aduaneira de 1965, onde aparece o antigo posto da Guarda Fiscal de Ruivães. 

Eucaliptos no rio (2011)