sábado, 19 de março de 2016
Lampreia à bordalesa
Longe vão os tempos em que chegavam a Parada de Bouro e chegavam a ser pescadas mais acima no rio e debaixo da freguesia de Ruivães, agora, resta o peixeiro que as traz de outras paragens e ... não menos importante, as mãos certas para a confeccionar.
sexta-feira, 18 de março de 2016
quinta-feira, 17 de março de 2016
quarta-feira, 16 de março de 2016
Minas da Cabreira
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- Espere aí. Mas esse tal de
Lamalonga não tinha medo que lhe apreendessem os burros?
- Devia ter guias.
- Passadas por quem?
- A Direcção-Geral de Minas.
- E qualquer um as podia pedir?
- Não. Apenas aqueles que tinham
concessões legalizadas, género Borralha, Carris, a tal de que lhe falei perto
da Portela do Homem, uma outra de alemães na serra da Cabreira. Esses é que
requisitavam as guias à Direcção-Geral. Diziam: estamos a explorar tantas
toneladas de volfrâmio por mês. Mandem-nos guias para o transportar para as
separadoras. Aliás o volfrâmio só poderia ser considerado roubo dentro dos
limites do Couto Mineiro. Desde que os ultrapassasse, estava salvo. Um amigo
meu negociou toda a vida com outro que tinha uma concessão aí para os lados de
cerva e uma separadora nos arrabaldes do Porto. O meu amigo colocava o minério
da Borralha na serra da Cabreira. Daí em diante seguia como sendo de Cerva.
Tudo fácil. Quando o minério próprio não chegava para alimentar a Fundição, a
Borralha adquiria-o noutras minas, tais como: Panasqueira, Argozelo, Valdarcas,
Cerva, Vale das Gatas. Um dia o técnico lembrou-se de examinar uma encomenda
supostamente vinda de outra mina. Era volfrâmio da Borralha… Tudo fácil, como
vê.
- Falou aí numas minas alemãs na
Cabreira. Nunca tinha ouvido falar em tal.
- Bem. Chamar aquilo minas é
favor. Ergueram meia dúzia de casitas de madeira, tinham lá meia dúzia de
homens, fizeram uns buracos, mas suponho que nunca lá exploraram nada. Aliás à
Cabreira chegavam apenas uns resquícios duns filões vindo da Borralha. De modo
que a suposta exploração dos Alemães se limitava a comprar o volfrâmio aos
contrabandistas e a despachá-lo legalmente para a costa.
»
Retirado do livro "A Fárria" de Bento da Cruz.
terça-feira, 15 de março de 2016
segunda-feira, 14 de março de 2016
domingo, 13 de março de 2016
sábado, 12 de março de 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
quinta-feira, 10 de março de 2016
Traves (Novembro 2012)
quarta-feira, 9 de março de 2016
Posto da Guarda Fiscal 1911
(carregar nas imagens para melhorar a visualização)
Ministerio das Finanças - Secretaria Geral
Reorganizando os serviços das alfandegas
Reforma aduaneira de 1911 que incluía o Posto da Guarda Fiscal de Ruivães como sendo um posto "de columna volante".
Agradecimento especial ao amigo António Fernando Machado Ribeiro Guimarães, de Pincães, que em tempos nos indicou esta pesquisa.
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