quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Campo




1 comentário:

Anónimo disse...

O campo, com o consequente contacto directo com a natureza, é sempre bonito e faz-nos bem contemplá-lo.
Gosto muito da terra, do cheiro da chuva e do feno; do verde das ervas e das árvores e da policromia das flores, principalmente dos lírios, das papoilas e dos amores-perfeitos.
Também me delicio com o murmúrio do vento que passa, que dialoga com as árvores e me afaga as feições.
Sinto-me bem a ouvir o saltitar das águas do rio, beijando os seixos, abraçando as margens em gestos de ternura e afeição.
E quando surge uma ave gritando a sua liberdade ao esvoaçar de galho em galho fico a contemplá-la, ainda que algemado pelas muitas cadeias invisíveis que o quotidiano me coloca nos braços.
Ah! - eu queria ser terra fértil onde as árvores, as flores e os frutos fizessem a sua morada; eu queria ser vento a soprar bonança e a sarar corações dilacerados; eu queria ser rio de Paz e espraiar-me na praia da virtude; eu queria ser ave de penas brancas de candura, desenhando no céu rotas de felicidade e de alegria!
Enfim... eu queria ser um rincão de terra minhota, onde o verde imperasse, a água nascesse, e a Criação liberta entoasse em uníssono um Hino de Glória ao Deus Criador!!!
Ruivanense Adoptivo