sábado, 14 de fevereiro de 2015

Muro




1 comentário:

Anónimo disse...

O muro, tosco e algo danificado, apresenta-nos a patine que o passar do tempo lhe conferiu, e que é muito interessante.
Os pinheiros, saudáveis e viçosos, dão alegria à fotografia e até os fetos, compondo o conjunto, têm a sua beleza muito própria.
Por ganância do homem, a partir dos últimos trinta anos do Século XX, assistimos à plantação desenfreada de eucaliptos, que vieram dar cabo dos solos e, sendo muito inflamáveis, têm fornecido combustível nos fogos com que anualmente temos que conviver em chegando o Verão.
Ainda por cima, o eucalipto vai busca água a quilómetros de distância, secando o solo num grande raio de acção.
Quanto ao pinheiro, além dos pinhões e das pinhas, ainda nos oferece a resina e a lenha... para além de purificar e perfumar o ar.
O nosso Rei D. Dinis, ao plantar os pinhais de Leiria e Azambuja, tinha já em mente ir buscar madeira para a construção de embarcações que pudessem sulcar os mares. Mas estas plantações nunca foram no interior do país, como agora tem sucedido.
A floresta autóctone da nossa zona geográfica bem como de quase todo o interior de Portugal é constituída pelo carvalho, o castanheiro, a azinheira, o sobreiro, a oliveira, etc., sem olvidar as árvores de fruto.

Ruivanense Adoptivo