quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Fevereiro 2019




15º aniversário: 



Minas da Borralha (reabertura?): 




Recortes d' O Jornal de Vieira: 





Ribeira de Chedas:







Fotografias a preto & branco:







Serra da Cabreira - Portela: 









Neve: 


https://www.ruivaes.com/2019/02/talefe-com-neve.html (novo contributo de Ana Miranda Duarte filha)


Fotografia de 2012: 



Vídeos: 






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Portela




do Tôco (vídeo)




Vídeo gravado na semana passada da Estrada do Tôco para a Ponte do Poldro (onde pastavam umas vacas num lameiro adjacente), o lugar de Espindo, Ruivães e Vale lá no fundo ...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

«Minas de volfrâmio da Borralha podem reabrir»





Artigo do Jornal de Noticias sobre o período de discussão publica sobre a eventual reabertura das Minas da Borralha.

Minas da Borralha - discussão pública




Portal DRE



Ambiente e Transição Energética - Direção-Geral de Energia e Geologia
Minerália - Minas, Geotecnia e Construções, Lda., requereu a celebração de contrato administrativo para atribuição de uma área para um período de exploração experimental de depósitos minerais



Aviso n.º 2709/2019

Faz-se público, nos termos e para efeitos do n.º 3 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 88/90, de 16 de março, e do n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 181/70, de 28 de abril, que Minerália - Minas, Geotecnia e Construções, Lda., requereu a celebração de contrato administrativo para atribuição de uma área para um período de exploração experimental de depósitos minerais de volfrâmio, estanho e molibdénio, denominado «Borralha», localizado nos concelhos de Montalegre e Vieira do Minho, ficando a corresponder-lhe uma área de 56 km2, delimitada pela poligonal cujos vértices, se indicam seguidamente, em coordenadas no sistema (European Terrestrial Reference System 1989) PT-TM06/ETRS89:
Convidam-se todos os interessados a apresentar reclamações, por escrito com o devido fundamento, no prazo de 30 dias a contar da data da publicação do presente Aviso.
O pedido está patente para consulta, dentro das horas de expediente, na Direção de Serviços de Minas e Pedreiras da Direção-Geral de Energia e Geologia, sita na Av.ª 5 de Outubro, n.º 208, (ed. Santa Maria), 1069-203 Lisboa, entidade para quem devem ser remetidas as reclamações. O presente aviso e plantas de localização estão também disponíveis na página eletrónica desta Direção-Geral.
30 de janeiro de 2019. - A Subdiretora-Geral, Cristina Lourenço.

Cascata do Caldeirão (vídeo)





Cascata do Caldeirão em Zebral, junto à ponte do Caldeirão 400 metros à saída do lugar de Zebral em direcção a Vieira do Minho pela Estrada do Tôco. Video gravado em 20 Fevereiro de 2019. 

sábado, 16 de fevereiro de 2019

«Vieira desvaloriza Ruivães»





Esta afirmação, sem ferir sus­ceptibilidades, tem a sua ra­­zão de ser, até porque fe­re os sentimentos dos rui­va­nenses que não gostam de ver a sua terra me­nospreza­da nos seus valores históricos e de identidade, menos ainda por quem tem obrigação de os defender. 
Um exemplo disso foi um ar­tigo publicado no Jornal de Vi­eira, na edição de 1 de De­zembro de 2018 na última pá­­­gina e destacado a azul, em que se faz uma resenha da “História do concelho de Vi­eira do Minho”. 
Aí se faz referencia às fre­guesias que integram o Con­celho, onde se valoriza as que estão agraciadas com “Carta de Foral”, mas no que toca a Ruivães, lamentavelmente não mereceu o mesmo tratamento. 
È frequente isso acontecer, não sei se trata de igno­rância ou má vontade, mas neste caso a omissão de Rui­vães como também de­ten­tor de Carta de Foral é imper­doá­­vel, tão só porque a esta vila foi concedida a que é a mais antiga do Concelho.
Efectivamente, em 27 de Ju­­­lho de 1363, D. Pedro I (O justiceiro), atribuiu a “Vi­lar de Va­cas” (assim se cha­ma­va Rui­vães à época), a sua Car­ta de Foral, por se tra­tar de um dos mais im­por­tantes Concelhos do Rei­no. Mas is­so, pelos vistos é de somenos importância para quem faz a história do Concelho de Vieira do Minho. 
Tanto assim, que em 2013, fez seiscentos e cin­quen­ta anos da concessão des­sa hon­ra para a vila de Rui­­vães, data propícia a co­me­­morar, mas tanto a Câ­ma­­ra quanto a Junta de Fre­gue­sia deixaram passar em claro essa efeméride sem uma alusãosi­nha que fosse. 
Outro exemplo; quem for à in­ternet e clicar o site da Câ­­­mara Municipal de Vieira do Minho, quando se busca as suas freguesias, ao chegar a Ruivães aí se afirma le­­vianamente que « as primeiras referências a Rui­vães, datam de 1426». 
«Erro crasso, sonhos meus, amor ardente!» Co­mo é possível a Ruivães ser atri­buída a Carta de Foral no sé­­cu­lo catorze, e a sua Câ­ma­ra Municipal lhe atribuir pri­mei­­ras referências no século seguinte? 
E não só! Convido os se­nho­­­res da Câmara de Vieira do Minho, a na internet cli­ca­­­­rem “Vias Romanas”, de se­gui­da “XVII via”, e pode­rão cons­­­tatar que no principio da era Cristã (pelo menos há dois mil anos), como aí se re­fe­re, a 35 milhas de “Brá­cara Au­­gusta”, mais ou menos a distância actual de Bra­ga a Rui­­vães, se situava uma po­vo­ação denomi­na­da “Outeiro do Vale”, nas pro­xi­mida­des de outro po­voa­do de no­me “Outeiro de São Mar­tinho, no mon­te de São Cris­tóvão”. 
Presumivelmente, esta sim é a primeira referência ao que é hoje Ruivães! 
Dessa via que cruzava Rui­­­vães, ainda hoje se con­ser­­va uma extensa calçada ro­­ma­na, tal como um dos ex-li­­bris da vila são os vestí­gios arqueológicos da outra po­voa­­ção no sítio também ain­da conhecido por “São Cristóvão”. 
Assim, sonegar centenas (mi­lhares) de anos a Rui­vães é ingrato, e para quem ama aquela terra dói muito ver as­sim menosprezada a sua iden­­tidade, mais ainda por quem tem a obrigação de a defender. 
O menosprezo vai mais lon­­­­ge no que a mim diz res­pei­to, porque em tempos en­viei à Câmara de Vieira e ao cuidado da Presidência um extenso processo, docu­men­­ta­do com alguns dados aqui referidos e com­ple­me­ntados com fotos retiradas da net, pa­ra que pelo menos o site fos­­­se re­tificado, mas.. como resposta, apenas recebi o re­ci­­bo do aviso de re­cepção. 
È comum dizer-se que a pa­ternidade falha quando se tem muitos filhos, e daí re­­sul­ta que uns são tratados co­mo filhos da mãe, outros co­mo enteados. 
Mas apesar do meu lame­n­­to, acredito em quem ge­re o nos­so Município, e te­­nho es­­pe­rança que se acabe por “dar a César o que é de Cé­sar”. 
As minhas saudações a to­­­dos os ruivanenses, amem profundamente a vos­­sa terra que tem tanto de be­la quanto de histórica e importante.
Manuel Joaquim F. Barros
2019-02-13

Vale (2019)




Vale